<p>O artigo discorrerá sobre os aspectos do trágico na obra <em>Querida</em> (2009) de Lygia Bojunga. O objetivo será o de discutir a presença de temas trágicos como <em>hybris</em>, patético, incesto simbólico e presságios. Lygia Bojunga faz de Pollux, protagonista do livro, um menino entregue ao ciúme que sente da mãe. Ele encontra refúgio dos efeitos devastadores desta emoção na casa de um parente desconhecido: Pacífico. As histórias afetivas de Pollux e Pacífico se entrelaçam, levando os dois a questionamentos e apaziguamentos definitivos. <em>Querida</em> também trata de um tema recorrente na obra de Lygia, a questão da arte. </p>
Neste texto apresenta-se a resenha do livro Conto para uma só voz, publicado pela editora Nós em 2020, que traz experiências trágicas do dia a dia sob o olhar apurado de João Anzanello Carrascoza. Esse livro foi escrito em residência literária que o autor fez na Sangam House, na Índia e reúne uma história delicada, que trata de experiência dolorosa, descobertas e aprendizados do ser humano. Trata-se da dor/amor de um pai que perde o filho criança. Com uma linguagem fluida e poética e por meio de experiências subjetivas e intimistas, a prosa de Carrascoza é apresentada em verso e possibilita a caminhada do leitor para o interior de sua própria existência e olhar atento para questões esquecidas.
RESUMOA proposta de trabalho foi realizada com crianças que ainda não tinham autonomia na leitura e na escrita a fim de comprovar a importância das proposições de leitura na aprendizagem dos alunos, uma vez que é lendo que se aprende a ler. Esse estudo propõe analisar que antes de ler convencionalmente, a criança constrói suas próprias estratégias de leitura, além disso, possui saberes riquíssimos que devem ser explorados a fim de que possam avançar até se apropriar do sistema de leitura e escrita e chegue, finalmente, à leitura convencional. Para isso, o professor, que possui um papel de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem, deve garantir em sua rotina boas atividades de leitura e escrita, fazer intervenções pontuais que desafiem os alunos e propor bons agrupamentos para que haja reflexão e troca de saberes entre as crianças. Desse modo, é importante dizer que o contato com diferentes tipos de leitura é crucial, como, por exemplo, a leitura em voz alta, que é uma atividade valiosa na formação leitora e também as proposições de leitura pelo aluno, que o coloca na posição de leitor.A proposta de trabalho foi realizada com crianças que ainda não tinham autonomia na leitura e na escrita a fim de comprovar a importância das proposições de leitura na aprendizagem dos alunos, uma vez que é lendo que se aprende a ler. Vale ressaltar que, antes de ler convencionalmente, a criança constrói suas próprias estratégias de leitura, além disso, possui saberes riquíssimos que devem ser explorados a fim de que possam avançar até se apropriar do sistema de leitura e escrita e chegue, finalmente, à leitura convencional. Para isso, o professor, que possui um papel de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem, deve garantir em sua rotina boas atividades de leitura e escrita, fazer intervenções pontuais que desafiem os alunos e propor bons agrupamentos para que haja reflexão e troca de saberes entre as crianças. Desse modo, é importante dizer que o contato com diferentes tipos de leitura é crucial, como, por exemplo, a leitura em voz alta, na qual é uma atividade valiosa na formação leitora, também as proposições de leitura pelo aluno, que o coloca na posição de leitor, assim como tantas outras atividades, que são relevantes e necessárias para a formação do aluno.A presente pesquisa foi realizada na Estância Turística de Tupã, localizada no estado de São Paulo, na EMEIEF Jardim Nossa Senhora de Fátima, no período da manhã, numa sala de alfabetização, especificamente no 1º ano B, na qual há 15 alunos alfabéticos, 2 silábicos alfabéticos, 2 silábicos com valor sonoro convencional, 0 silábico com valor sonoro não convencional e 1 pré-silábico, sendo que um dos alunos tem laudo de deficiência intelectual moderada. Ao longo do ano letivo de 2015, foram desenvolvidas nesta sala de aula proposições de leitura, especificamente com os alunos não alfabéticos, a fim de investigar se é possível ler sem saber ler convencionalmente. XI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS -SEPECHHumanidades, Estado e desafios did...
RESUMOEste trabalho consiste em um instrumento de reflexão sobre a discussão da temática do ensino de leitura nas escolas. Por se acreditar que o docente é o principal agente mediador da formação de leitores críticos, percorremos o percurso histórico da leitura em voz alta e consideramos as modalidades didáticas de leitura que garantem a eficácia na formação de leitores autônomos. Para isso, adotamos como referenciais teóricos alguns autores que subsidiam as práticas escolares. Este trabalho descreve e analisa o processo de formação de leitores de estudantes de uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental dos anos iniciais de uma escola municipal de Tupã, por meio da modalidade didática "leitura em voz alta realizada pelo professor", objetivando, especificamente, averiguar a prática leitura em voz alta realizada pelo professor, como modalidade didática fundamental, na construção da proficiência leitora dos alunos. Esta pesquisa possibilita análise sobre os dados coletados e socialização da base teórica que a sustenta, os aspectos abordados aqui destacam a relevância de atividade que, contemplada na rotina escolar, proporciona conhecimentos fundamentais para formação de bons leitores, capazes de compreender, escolher e ler bons textos.Palavras-chave: leitura em voz alta; docente; modalidades didáticas; proficiência leitora. A LEITURA EM VOZ ALTA DE TEXTOS LITERÁRIOS: ASPECTOS DA PESQUISA DESENVOLVIDAO desenvolvimento deste trabalho objetiva averiguar a prática leitura em voz alta realizada pelo professor, como modalidade didática fundamental, na construção da proficiência leitora dos alunos das séries iniciais.Para a realização desse projeto, que visa uma investigação didática, inicialmente, utilizamos a pesquisa bibliográfica, a qual possibilita fundamento teórico, pois, como afirma Lakatos e Marconi (1991, p. 183
RESUMOA objetividade desta pesquisa realizada em uma sala de Educação Infantil é mostrar como as crianças avançam em suas hipóteses de escrita e como isso acontece por meio da prática de escrita coletiva, observando como as mesmas aprendem, sendo as protagonistas do seu próprio processo de aprendizagem. Haja vista que esta prática ainda é pouco utilizada nas escolas, como um recurso para a alfabetização. Consideramos que este conceito poderá ser transformado a partir do momento que os educadores compreendam o quanto esta prática auxilia no processo de aprendizagem dos alunos. Cabe ressaltar aqui que o objetivo dessa atividade de escrita coletiva na Educação Infantil não é o de levar esses alunos a concluir essa etapa de escolarização já alfabetizados. É permitir que eles tenham acesso ao mundo da escrita, já que o mesmo faz parte do cotidiano das crianças. Salientando que essa situação não foi imposta obrigatória, e sim de forma espontânea, significativa à realidade dos alunos, dentro de um contexto social.Palavras-chave: escrita coletiva, hipótese de escrita, avanço, interação. INTRODUÇÃOAbordaremos nossa atuação no desenvolvimento de atividades didáticas relacionadas ao ensino inicial da leitura e da escrita numa sala de Pré II, na Escola de Educação Infantil Sonho de Criança. Para tanto, elaboramos um conjunto de atividades, às quais, no momento de sua aplicação, foram filmadas para posterior análise e reflexão.Os objetivos dessa investigação são: analisar como as crianças desenvolvem a noção de sistema de escrita por meio da prática de escrita coletiva; e compreender de que forma a escrita coletiva possibilita avanços na aprendizagem dos usos e práticas sociais do ler e escrever. Por essa razão, partimos do princípio de que aprendemos especialmente em colaboração uns com os outros e, por isso, a escrita coletiva pode favorecer a interação entre os alunos em situação de aprendizagem, que eles avancem, cada vez mais, em suas hipóteses sobre a constituição do código linguístico.Em relação ao material de apoio teórico para essa investigação, encontramos um déficit muito grande. No conjunto das publicações e produção acadêmico-científica sobre alfabetização, é bastante restrito o número de trabalhos que se proponham a analisar o uso da escrita coletiva em atividades de ensino de leitura e escrita. Por esse motivo, ficamos ainda mais instadas a desenvolver essa investigação, pois ela poderia nos possibilitar contato com uma situação didática bastante utilizada, mas pouco questionada e analisada do ponto de vista da pesquisa.
O objetivo do trabalho consiste em analisar as funções da Literatura, de acordo com Antonio Candido em A Literatura e a formação do Homem, no livro Lua no varal, de Antonio Barreto. O texto de Lua no varal, de Antonio Barreto, é um livro de poesia composto de tempo, infância, cores, sabores, cheiros, texturas, brincadeira e, sobretudo, imaginação. Com outro significado, a paisagem do cotidiano é enriquecida com imagens e poesia. Em vez de estender a roupa, o leitor é convidado para estender, no varal, o sonho. As memórias, os sentimentos, o conhecimento e a vida são pendurados no fio de tempo que possui valor incomensurável. Com muito lirismo e absoluta poeticidade, a poesia deste livro conduz o leitor ao instigante universo do faz de conta, necessário a todas as idades. Antonio Candido identifica três funções exercidas pela Literatura, são elas: função psicológica, função formadora e função social, as quais, em seu conjunto, denomina de função humanizadora da Literatura. As três funções, identificadas por Antonio Candido, podem ser analisadas no livro em questão em que texto e ilustração se juntam para tratar da poesia, o que nos permite dupla leitura poética e humanizadora: a do texto e a da imagem.Palavras chave: função humanizadora, Lua no varal, poesia. INTRODUÇÃOAntonio Candido identifica três funções exercidas pela Literatura, são elas: função psicológica (necessidade de fantasia), função formadora (as fantasias têm base na realidade) e função social (identificação do leitor e de seu universo vivencial), as quais, em seu conjunto, denomina de função humanizadora da Literatura. As três funções, identificadas por Antonio Candido, podem ser analisadas no livro em questão em que texto e ilustração se juntam para tratar da poesia, o que nos permite a dupla leitura poética e humanizadora: a do texto e a da imagem.O livro possibilita ampliação das referências estéticas e culturais do leitor, visto que é um texto permeado de movimento, de sentido contrário, de abertura para o outro, é o texto que rompe o equilíbrio e faz pensar. A poesia contida em Lua no varal mostra aos leitores que existem várias maneiras de usar as palavras e a linguagem.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.