The Siphonaptera are parasitic insects of endothermic animals and Ctenocephalides felis and Pulex irritans are important parasites of dogs. This study evaluated the effect of hair coat length and time of year on the population size of C. felis and P. irritans in naturally infested dogs. Fleas were collected from 14 dogs on a monthly basis for a year (February 2015 to January 2016) at a rural property in Bagé, Rio Grande do Sul, Brazil. The dogs were divided into two groups based on hair coat length: short coat (coat length < 5.0 cm, n= 7) and long coat (coat length > 5.0 cm, n= 7). In total, 2057 fleas were collected, 1541 of which were C. felis (74.91%) and 516 were P. irritans (25.08%). The number of C. felis and P. irritans individuals was significantly affected by hair coat length and time of year. The variation in flea numbers over the study months was higher in long-coated than in short-coated dogs for the two flea species and flea numbers increased with increasing mean monthly temperatures. The results provide a better understanding of behavioral aspects of flea communities in dogs and may help develop control strategies targeting these parasites.Keywords: Ctenocephalides felis, Pulex irritans, flea, dog, behavior. ResumoSifonápteros são insetos parasitos de animais endotérmicos e Ctenocephalides felis e Pulex irritans são importantes parasitos dos cães. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da altura da pelagem de cães sobre as espécies de pulgas em diferentes meses do ano. Foram coletadas mensalmente, durante um ano, 10 a 15 pulgas em 14 cães de uma propriedade rural no município de Bagé, RS, Brasil. Os cães foram divididos em dois grupos: "pelo curto" e "pelo longo", com 07 cães em cada grupo, com altura da pelagem inferior e superior a 5 cm, respectivamente. Coletou-se 2.057 pulgas, 1.541 (74,91%) C. felis e 516 (25,08%) P. irritans. O número de indivíduos de C. felis e de P. irritans foi influenciado significativamente, pelo comprimento do pelo dos animais e pelos diferentes meses do ano. Houve maior variação do número de indivíduos das duas espécies, durante os meses, em cães de pelos longos e a curva de aumento populacional acompanhou o aumento das temperaturas médias mensais. Os resultados são importantes para o melhor conhecimento de aspectos comportamentais de comunidades de pulgas em cães e para o planejamento de estratégias de controle desses parasitos.
Foram avaliados fatores de risco associados à ocorrência de doenças respiratórias em 349 potros Puro Sangue Inglês (PSI) monitorados do nascimento ao sexto mês de vida na região de Bagé, Rio Grande do Sul (RS), Brasil. A partir da avaliação clínica e laboratorial pôde-se registrar a frequência de 9,5% (33) casos respiratórios, com mortalidade de 0,57% (2). A ocorrência de casos foi mais elevada nos meses de verão, e potros com idade entre quatro e seis meses foram mais suscetíveis (P<0,001). O desenvolvimento de doenças foi influenciado (P<0,001) pelo sistema de criação e pelas práticas de manejo, os quais aumentaram o potencial de contaminação do ambiente. Na avaliação microbiológica, a maior frequência de isolados foi de Streptococcus equi (57%), seguido do Rhodococcus equi (17%), letal em 50% dos casos. Nenhum caso clínico foi associado ao vírus da influenza equina (EIV) e ao herpesvírus equino (EHV-1-4). Os resultados sugerem que fatores ligados ao manejo, na criação de equinos PSI, parecem contribuir decisivamente para a manifestação da doença respiratória e alertam para a morbidade causada pela adenite equina e a letalidade atribuída à rodococose.
Esta revisão buscou evidências da manifestação de estresse oxidativo na gestação de equinos e consequências no período neonatal. Alterações na perfusão placentária na égua podem ocorrer em estágios tardios de desenvolvimento fetal, resultando em potros com baixo peso ao nascimento ou graus variáveis de imaturidade. Em humanos, o estresse oxidativo está envolvido em situações de hipóxia nas gestações de risco, como pré-eclâmpsia, hipertensão induzida pela gestação ou diabetes mellitus. O aporte de oxigênio durante a gestação é bastante elevado, podendo cursar com a produção de espécies reativas de oxigênio, além de falha dos mecanismos de proteção antioxidante, o que causa o dano oxidativo. Existem muitas descrições sobre o papel do estresse oxidativo na gestação em humanos e sua relação direta com alterações fetais e neonatais, sendo que no equino este processo ainda não está estabelecido. Éguas gestantes com laminite crônica apresentam síndrome hipertensiva, causando a produção de placentas mais leves e redução da luz vascular, semelhante aos achados observados na placenta de mulheres com hipertensão. Os radicais livres têm sido relacionados com a patogenia da sepse neonatal, baixo peso ao nascer e encefalopatia neonatal em humanos. Estudos em potros demonstraram redução dos mecanismos antioxidantes nos neonatos severamente acometidos clinicamente, mas não revelaram indícios de dano oxidativo instalado. Esta revisão evidenciou que a égua pode apresentar achados de insuficiência placentária tardios, semelhante aos encontrados em mulheres com pré-eclâmpsia, sendo que essas alterações podem estar relacionadas a manifestações de estresse oxidativo durante a gestação.
The aim of this study was to investigate the effect of El Niño phenomenon on the seasonality of flea species present on dogs from a rural area in Southern Brazil, and on the relationship between the frequency of these species and the climatic conditions in that micro-region. Over three years (2013-2016) 8,974 fleas were collected from 20 dogs. Ctenocephalides felis was the most frequent species (70.14%), followed by Pulex irritans (28.82%) and Ctenocephalides canis (1.05%). The number of C. felis and C. canis individuals varied significantly with the year and with the season of the year, whereas the number of P. irritans was only influenced by the season. C. felis was more prevalent than all the other species in all seasons studied. There was a significant difference in the number of specimens collected during 2015, under the influence of El Niño, compared to 2013 but not to 2014. There was a higher incidence of P. irritans during the cooler periods. C. canis population increased during colder seasons whereas no individuals were collected in years with lower average temperatures. The present study expanded the current knowledge about the seasonal variations in the Siphonapteran populations parasiting dogs, especially in the years under influence of El Niño.
Introdução: A isoeritrólise neonatal equina (INE) é uma enfermidade de potros recém-nascidos que ocorre entre 1 a 2% dos partos. É definida pela formação de anticorpos maternos contra as hemácias do potro, que são transferidos por meio da ingestão do colostro, levando a um quadro de hemólise imunomediada. É causada pela incompatibilidade do grupo sanguíneo entre potro e égua. Normalmente acomete potros de éguas multíparas, mas há casos raros que podem afetar potros de éguas primíparas. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a isoeritrólise neonatal equina. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura com base em artigo científicos disponíveis on line, através de pesquisa em plataformas de pesquisa voltadas à indexação de publicações científicas. Resultados: Uma das principais características dos potros com INE é que durante a gestação e parto eles não apresentam alterações, sendo perceptíveis apenas após 2 a 24 horas da ingestão de colostro. Dependendo da quantidade e da atividade dos anticorpos absorvidos, determina-se a rapidez do início dos sinais e a gravidade do quadro clínico, que podem ser hiperagudos, agudos, subagudos ou subclínicos. Os sinais gerais consistem em fraqueza, depressão, redução do reflexo de sucção e icterícia. O diagnóstico pode ser definido através do histórico e análise clínica e como exame complementar pode ser utilizado teste de Coombs (antiglobulina direta) que detecta a presença de anticorpos. O tratamento varia conforme a gravidade dos sinais clínicos. O potro deve ser alimentado com leite correspondente a no mínimo 10% do peso vivo, a cada 2 horas se necessário através de sonda nasogástrica, utilizando o colostro que seja de outra progenitora. Nos casos mais graves, há a necessidade de realizar a transfusão sanguínea para amenizar a anemia, além de tratamento suporte. Conclusão: A Isoeritrólise neonatal equina é uma doença de suma importância, onde criadores e médicos veterinários devem ficar atentos para detectar os sinais clínicos no começo e tomar medidas terapêuticas para que se evite este quadro clínico. O prognóstico irá depender da quantidade e atividade dos anticorpos absorvidos e não está, necessariamente, equivalente à velocidade de início dos sinais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite Inc. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers