RESUMO. O reconhecimento do grande número de pacientes com lesões ocu lares e a ine xistência de um co ntrole ofta lmológico sistemat izado no Hospita l Lauro de Souza Lima mot ivaram a dinamização do serviço de ofta lmologià com a participação da enfermagem . Estabeleceram-se os seguintes objetivos: -ofe recer atendimento permanente e sistemati zado de prevenção e tratamento oftalmológico; -desenvolver e aplicar técn icas simples de prevenção e tratamento ; -ampliar os co nhecimentos espec íf icos da equipe de enfer me iras; -ofere cer campo de treinamento prof issional . O elemento básico para o sucesso da unidade foi a disposição das enfermeiras em assumir o trabalho, a coo peração e a dis ponibilidade do médico oftalmologista e o estabelecimento de rotinas de trabalho. A roti na para a av al iação dos compro met imentos ocu lares tem duas etapas: 1) Entrevista com o paciente pa ra identificação dos sintomas subjet ivos dos co mpromet imentos ocu lares; 2) Exame ocu lar: área supercil iar e ciliar; vias lacrimais; pálpebras; músculos orbicu lares; con juntiva; episclera; esclera; córnea; pu pila; cristalino; pressão intra-ocu lar; acu idade visual. Na rotina descrita , ut iliza-se um mínimo de recursos que perm ite, à enfermagem , identi ficar os principais problemas ofta lmológ icos do paciente nos quais pode inte rvir com ações preventivas e curativas.
A hanseníase é uma doença conhecida desde a mais remota antigüidade e temida pelas de fo rmidades e incapacidades que produz no plano físico, mental,e social.Se a moléstia fosse só patologia cutânea mesmo que contagiosa, não teria a importância social que tem, pelo fato de ser também neurológica comprometendo nervos perifériCOS levando a de formidades da face, mãos e pés. São estas deformidades responsáveis pela manutenção dos tabus e pre conceitos que até hoje envolvem esta doença.A prevenção das incapacidades e deformidades exigem participação consciente de todos os profissionais da área da saúde de modo especial da enfermagem.A incidência de incapacidades no paciente hanseniano é grande. Segundo a OMS, 30% des tes pacientes apresentam algum grau de incapacidade. ARVELO (1976), em pesquisa fe ita junto a um grupo de pacientes na Ve n ezuela encontrou 54,40% de incapacidades físicas. BELLO (1978), "consi derando o número de hansenianos no Brasil em torno de 150.000, estima-se em 45.000 o número de pacientes com vários graus de incapacidades físicas na face, olhos, mãos e pés, tomando-se o percentual dos doentes em registro ativo." V ale ainda lembrar que de acordo com a OMS mais de 70% dos casos de hanseníase não são conhecidos.Estudiosos afirmam que 50% destas incapacidades são conseqüência da falta de cuidados preventivos e que portanto poderiam ser evitadas.Il -MEDIDAS DE PREVENÇÃO ; -A Política Nacional de Controle da Hanseníase atual,está contida na Portaria n Q 165/76 do MS, e na Instrução da mesma e na Portaria Interministerial n Q 03/78.São objetivos do controle desta política -
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