Na cavidade bucal a cárie, gengivite e a periodontite são comumentes agravos encontrados em mulheres grávidas, precisando serem tratadas. No entanto, os cuidados com o atendimento a esse público requer muita atenção sendo resultado de muitas dúvidas de cirurgiões-dentistas. Logo, o objetivo desse estudo é descrever sobre o atendimento à gestantes na Odontologia, reunindo protocolos e avaliando se o conhecimento dos cirurgiões-dentistas são suficientes para realizar um atendimento seguro para a gestante e para o bebê. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura que utilizou como descritores: gestantes, odontologia e odontopediatria. Foram utilizados artigos, monografias e dissertações nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BBO (Bibliografia Brasileira de Odontologia), MEDLINE (National Library of Medicine) e Google Acadêmico, sendo selecionados os artigos primariamente pelo título e resumo e depois, de modo mais específico, atendendo aos critérios de inclusão e exclusão. Através da revisão pode se afirmar que as gestantes devem ter prioridade nos programas de atenção odontológica, e os cirurgiões-dentistas devem procurar desmistificar mitos e crenças em torno do atendimento. A maioria dos estudos mostrou que, apesar de muitos profissionais afirmarem sentirem-se seguros, isso não garantiu que alguns cirurgiões-dentistas respondessem corretamente alguns questionamentos. Portanto, é necessário que cada vez mais esses profissionais tornem-se aptos a prestarem esse serviço, seja através da elaboração de protocolos ou que as instituições de ensino superior abordem esse conteúdo de forma mais intensiva, pois o tratamento a gestante jamais deve ser negligenciado.
O estudo teve como objetivo verificar a prevalência de sangramento gengival em crianças na primeira infância em uma clínica infantil de Odontologia, visando salientar a importância da promoção a saúde bucal e buscando subsidiar os profissionais de Odontologia a diagnosticar e ajudar a prevenir a gengivite em crianças. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado nas dependências da Clínica-Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). A amostra foi obtida, de forma não probabilística por conveniência, sendo constituída de 100 prontuários de crianças de 3 a 6 anos. As informações foram registradas em uma ficha para tratamento estatístico dos dados. Em relação ao sexo, 53% das crianças eram do sexo masculino e 47% feminino. A ocorrência do sangramento gengival em crianças da primeira infância foi observada em 63% da amostra e 37% não apresentaram nenhum sangramento gengival. Em 49% das crianças obteve-se o escore do Índice de Sangramento Gengival (ISG) entre 1 a 10 %; em 11% obteve-se o escore do ISG entre 11 a 25 % e apenas 3% obteve o escore do ISG entre 26 e 50%. Em relação a presença de biofilme, as crianças de cinco e seis anos apresentaram uma porcentagem maior do Índice de Higiene Bucal (IHB), assim como ISG. Concluiu-se que a ocorrência do sangramento gengival nas crianças da primeira infância desta pesquisa foi elevada (63%), não tendo sua ocorrência influenciada pelo sexo, mas associada ao aumento de idade. A presença do sangramento mostrou-se associada ao acúmulo do biofilme.
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