A fisiopatologia da diabetes mellitus tipo 2 consiste em uma síndrome relacionada com a disfunção da insulina no processo de regulação da glicose sérica, no qual é a de maior prevalência na população diabética, correspondendo a cerca de 90 a 95% dos casos. Seu controle pode ser feito pela alimentação saudável, prática de exercícios físicos, e em caso de não controle o apelo pela medicação afim de obter controle da hiperglicemia. Contudo, alguns pacientes não se adequam a determinadas medicações, e fármacos da classe dos inibidores de SGLT-2 tem se demonstrado eficazes em seu controle. O objetivo do estudo foi analisar a eficácia e segurança de sua farmacoterapia em estudos de ensaios clínicos. As classes avaliadas em estudos de ensaios clínicos foram: dapagliflozina, canagliflozina, empagliflozina, ipragliflozina, luseogliflozina e tofogliflozina em monoterapia, terapias complementares e comparativos. Sendo assim, se demonstraram eficazes no controle da DM2, com alguns eventos adversos que precisam ser bem avaliados dependente de sua dose, idade e condições clínicas do paciente. Palavras chave: Diabetes Mellitus; Inibidores de co-transportadores de sódio-glicose-2; Ensaio Clínico.
Um surto do novo coronavírus (COVID-19) teve início em dezembro de 2019 e se espalhou pela China, alastrando-se pelo mundo em pouco tempo, o que requer pesquisas imediatas para seu tratamento. Assim, o uso de cloroquina (CQ) e hidroxicloroquina (HCQ) tem despertado interesse no COVID-19. Esta revisão sistemática segue os itens de relatório indicados para revisões sistemáticas e Diretrizes de Meta-Análise (PRISMA). Os descritores selecionados foram: “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Hydroxychloroquine” e “Chloroquine” e incluídos nas bases de dados Science Direct, United States National Library of Medicine (PubMed), informações bibliográficas latino-americanas em saúde ciências (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Web of Science para busca de estudos. Após a triagem, um total de 6.339 estudos foram encontrados. Após a leitura e aplicação dos critérios de elegibilidade, foram selecionados 8 artigos para elaboração dos resultados desta revisão. Os resultados dos estudos mostraram que o uso de HCQ apresenta desfechos sem melhora significativa do quadro clínico, incluindo associação com eventos adversos (inclusive graves) em pacientes com COVID-19. Assim, os ensaios clínicos randomizados não forneceram evidências de eficácia da HCQ em pacientes com COVID-19, mostrando que a HCQ não é significativamente eficaz e apresenta resultados negativos em relação à sua segurança para pacientes com COVID-19.
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de CoQ10 na atenuação de respostas oxidativas por agregação β-Amiloide em modelos de doença de Alzheimer. O presente trabalho trata-se de uma revisão sistemática da literatura, constituída de etapas estabelecidas por estratégias de busca, identificação, seleção e elegibilidade de estudos. A CoQ10 ou ubi-quinona e ubidecarenona, é uma pró-vitamina sintetizada de forma endógena, esta tem sido utilizada em ensaios clínicos para avaliar seu potencial de neuroproteção e antioxidação. Os achados mostraram que a CoQ10 apresenta efeitos antioxidantes e de diminuição da deposição intracelular do composto beta-amilóide, exercendo o alívio oxidativo e efeito antiapoptótico. A administração de CoQ10 demonstrou resultados significativos na atenuação de respostas oxidativas de agregação β-Amiloide em modelos da DA.
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