Este documento foi aprovado em reunião da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, realizada na Associação Médica do Estado do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Porto Alegre -RS, entre 30/8 e 1/9/2000, durante o III Congresso Sul-Brasileiro de Medicina do Esporte.Este documento pode ser reproduzido e distribuído, desde que seja identificado claramente como um Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. tes pela crença de que o exercício poderia ser prejudicial à sua saúde. Posteriormente, foi permitido o seu ingresso em algumas modalidades de exercícios leves, que não trouxessem "risco" de complicações a um grupo que ainda era considerado frágil e provavelmente não resistiria a esforços mais intensos. Apenas em 1972 as mulheres foram admitidas a participar de competições oficiais de maratonas e outros eventos de mais longa duração.A literatura médica até recentemente não apresentava dados epidemiológicos consistentes a respeito do impacto da atividade física sobre a saúde das mulheres. Tal lacuna vem sendo corrigida com estudos recentes.Em 1996, Blair e colaboradores publicaram um acompanhamento de 8.900 mulheres, por 10 anos, demonstrando que o fator de maior peso na mortalidade geral foi a baixa aptidão física, superando todos os demais principais fatores de risco, inclusive o tabagismo. Das sucessivas publicações decorrentes da coorte das enfermeiras, extraímos que o acompanhamento por 16 anos de 84.129 mulheres mostrou incidência de 1.128 eventos coronarianos maiores (296 mortes e 832 infartos agudos do miocárdio não fatais), inversamente correlacionada com atitude favorável ao estilo saudável de vida (exercício físico regular, dieta adequada e restrição ao tabaco); 72.488 enfermeiras de 40 a 65 anos de idade, em oito anos, apresentaram 407 casos de acidentes vasculares encefálicos, forte e inversamente correlacionados à atividade física.Os benefícios da atividade física têm sido comprovados em ambos os sexos. Na mulher esta abordagem adquire algumas características próprias que incluem desde as diferenças do perfil hormonal, passando pela incidência de determinadas patologias, até as respostas e adaptações ao exercício. Na redução da pressão arterial, por exemplo, encontram-se trabalhos que mostram que a mulher, através do exercício, apresenta uma resposta de redução dos níveis tensionais mais eficiente que o homem. É importante considerar o impacto causado pelo aumento da expectativa de vida na população e o papel social e profissional adotado INTRODUÇÃO A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) tem oferecido periodicamente informações que possibilitem aos profissionais da área de saúde a atualização em temas relacionados às ciências do esporte. Uma das ações que tem se mostrado muito eficaz é a publicação de Posicionamentos Oficiais ou Consensos.Desde 1996 já foram publicados três documentos com estas características: 1) Atividade Física e Saúde em Indivíduos Aparentemente Saudáveis 2) Atividade Física e Saúde na Infância e Adolescência 3) Atividade Física e Saúde em In...
The Charcot foot of diabetes mellitus is a common problem, and yet is not widely recognized by non-specialists. The failure of professionals to identify the condition in its early phases is probably largely responsible for the gross deformity which follows continued weight-bearing. The condition is confined to those with severe peripheral neuropathy. It is thought to result from three factors: motor neuropathy leading to the development of abnormal forces within the foot, subsequent disorganization of the foot as a result of associated osteopenia and progressive destruction from continued weight-bearing, enabled by reduced pain sensation. The cause of the osteopenia is not known, but it is associated with increased bone blood flow, which may be mainly the result of loss of sympathetic innervation. The importance of increased limb blood flow in the pathogenesis of the Charcot foot has been recognized for over a century. Paradoxically, the increased flow is associated with evidence of macrovascular disease, in that the prevalence of vascular calcification of pedal vessels approaches 90%. After an interval of many months, the condition tends to evolve: the increased blood flow lessens, the osteopenia is reduced and the disorganized bones become sclerotic. This tendency for the condition to evolve remains unexplained, since it would not be expected if the condition was caused solely by progressive denervation. As a result, it is suggested that another factor may be involved in the pathogenesis of the Charcot foot: an abnormal vasomotor reflex, analogous to reflex sympathetic dystrophy, occurring against a background of severe peripheral neuropathy. The resolution of the condition occurs because it is the reflex component of the hyperaemia which proves self-limiting.
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