O artigo problematiza o papel da Educação em Direitos Humanos no contexto dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial no Brasil. Apoiada na interdisciplinaridade, a metodologia aplicada é a bibliográfica e jurisprudencial. Revisando os principais marcos jurídicos de direito internacional, conceitos e contextos sobre a educação em direitos humanos no Brasil, o artigo reflete sobre os desafios vividos por profissionais para uma educação multicultural, promotora de equidade, de diversidade e de cidadania.
O campo do patrimônio cultural pode ser relido através das lentes oferecidas pelos jogos. Estes têm sido utilizados pela humanidade há séculos como forma de transmissão de conhecimento, para além de seu aspecto unicamente lúdico. O lúdico é uma das formas de uso dos jogos, contudo não é a única nem a mais importante no atual contexto. Por intermédio da teoria do estado de fluxo, estudada por Csikszentmihalyi, percebeu-se uma ampliação das possibilidades de utilização dos jogos, uma vez que eles têm o potencial de ser empregados como amplificadores dos estados de atenção e consciência, permitindo sua aplicação nas mais diversas áreas. A economia vale-se da teoria dos jogos para buscar resultados de cooperação positiva entre os agentes. A educação tem se valido de processos gamificados para propor novos modelos de ensinoaprendizagem, como a sala de aula invertida. O patrimônio cultural ainda emprega os jogos de maneira tímida, como ferramenta em museus e com alguns jogos de temáticas específicas, como preservação e sustentabilidade. Este artigo analisa a possibilidade de ampliar a utilização dos jogos no campo patrimonial, muito especialmente no que se refere ao estado de fluxo e suas repercussões no diálogo com as novas gerações (millennials e gerações já nascidas em uma modernidade digital).
Este ensaio apresenta uma reflexão teórica sobre os desafios do reconhecimento do patrimônio gastronômico (e da alimentação, em seu aspecto cultural) como um patrimônio imaterial. Para esse fim, busca realizar uma revisão conceitual de temas como alimentação, culinária e gastronomia por meio de um estudo qualitativo e teórico, bibliográfico e documental, identificando que o patrimônio alimentar está abrigado pela definição de patrimônio cultural, especialmente no Brasil, após a constitucionalização do patrimônio cultural pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 216, contudo o caminho para o reconhecimento passa pela institucionalização de órgãos e de autarquias competentes como a Unesco e o IPHAN. Considerou-se que o patrimônio gastronômico pode desempenhar diferentes funções e ser um importante aliado para o fortalecimento da identidade e da diversidade dos grupos e das comunidades, desvelando uma democracia cultural.
O artigo pretende contribuir com as discussões sobre as narrativas de memórias feridas obtidas a partir da metodologia do depoimento especial de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, e como essa memória coletiva revelada nas narrativas, a partir da busca de um direito constitucional pode ser pensada como um direito cultural. As reflexões apontam ainda no sentido de que o depoimento especial evidencia narrativas e subjetividades que podem ser compreendidas como como práticas discursivas no campo político da memória coletiva.
Resumo: O presente artigo científico apresenta o estudo sobre o preconceito histórico vivenciado pelo povo cigano e o seu reconhecimento como patrimônio cultural a ser preservado. O desconhecimento cultural foi (e ainda é) o principal fator para a exclusão social dos ciganos no decorrer dos anos, fazendo com que os olhares externos os vissem como estranhos, e preferissem o afastamento como forma de segurança social. Objetiva-se demonstrar a importância em garantir a sua significação como patrimônio cultural a ser respeitado, valorizado e protegido pela sociedade, pois o desconhecimento continuará perpetuando o preconceito, além de conceitos pobres de embasamento e repletos de prejulgamentos. Apenas por meio da pesquisa e do conhecimento que se diminuirá a exclusão social vivida pela maioria dos ciganos, e se passará a preservar sua existência e perpetuação, como já foi feito com outras formas culturais.
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