Trata-se de um ensaio clínico randomizado que verificou a associação da força muscular com o risco de quedas de idosos institucionalizados. Os idosos foram divididos em grupo-controle (G1) e grupo-intervenção (G2), e avaliados na linha de base e pós-intervenção. Por meio do Timed Up and Go Test (TUGT), do teste de Força de Preensão Manual (FPM), e do teste de Levantar da Cadeira (LC), observou-se que o programa de exercícios físicos proposto contribuiu na manutenção ou melhora da força muscular dos idosos e, consequentemente, na melhora do risco de quedas.
The aim of the present study was to evaluate the effect of an exercise program on the postural balance and risk of falls of institutionalized elderly persons. A randomized controlled trial was performed. The study was conducted in two long-stay philanthropic care facilities for the elderly in a city in the north of Rio Grande do Sul, Brazil. Participants were divided into control (G1) and intervention groups (G2). G1 did not receive any type of intervention whereas G2 participated in an exercise program three times a week for twelve weeks. The groups were evaluated by the Berg Balance Scale (BBS) and the Timed Up and Go Test (TUGT). After the intervention, G2 achieved better scores in both BBS and in the TUGT, indicating a significant improvement in body balance and a reduction in the risk of falls compared to G1. The Spearman ordinal correlation revealed that there was a statistically significant association between BBS and TUGT ( p<0.001). G1 did not present positive results compared to G2 both at baseline and in post intervention. It can be inferred that the proposed exercise program was effective in improving body balance and the performance of functional tasks, contributing to an improvement in the risk of falls as a result. REBEC: RBR-5XNYJS.
A população idosa cresce vertiginosamente e a demanda por serviços especializados para esse público também aumenta, o que torna importante o conhecimento acerca de como esse segmento percebe sua saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção subjetiva da saúde de idosos institucionalizados. Utilizou-se um questionário desenvolvido pelos pesquisadores, com questões objetivas de única escolha, referentes às condições sociodemográficas, clínicas e de autopercepção de saúde. Trata-se de um estudo transversal realizado em instituições de longa permanência para idosos localizadas em um município da região norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Realizou-se análise descritiva e inferencial. Na associação entre as variá-veis, utilizaram-se os testes Qui-Quadrado de Pearson ou Teste T de Student, em um nível de significância de 5%. Participaram do estudo trinta pessoas com idades ≥ 60 anos; 63,3% do sexo feminino e média de idade de 76,2 anos. Em relação à percepção subjetiva da saúde, 53,3% consideraram sua saúde como muito boa/boa. Variá-veis como idade avançada, presença de comorbidades, polifarmácia e histórico de quedas não demonstraram associação com a autopercepção de saúde. Apesar da elevada presença de doenças e suas complicações, não foi possível afirmar que esses fatores afetaram a percepção subjetiva de saúde dos idosos.Palavras-chave: Instituição de longa permanência para idosos. Nível de saúde. Saúde do idoso. IntroduçãoA questão do envelhecimento e da longevidade é tema de diversos debates e estudos na atualidade, pois é possível observar um acelerado processo de en-
Introdução: Os efeitos prejudiciais envolvendo medicamentos pela população idosa impulsionam pesquisas para desenvolvimento e aplicação de diversos métodos e instrumentos para identificar padrões inadequados de prescrição e uso. Objetivo: Avaliar a polimedicação e as doenças crônicas apresentadas por idosos de uma instituição de longa permanência. Materiais e Métodos: Estudo transversal, por meio de análise de prontuários de todos os pacientes acima de 60 anos em uma instituição de longa permanência para idosos, para a classificação dos medicamentos foi adotado os Critérios de Beers versão 2012, que classifica os medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Resultados: Foram avaliados 47 idosos com média de 77,68 anos com média de 6,32 medicamentos ao dia por idoso, sendo que destes 55,31% utilizavam medicamentos potencialmente inapropriados. Conclusão: Esses resultados indicam a necessidade da adoção de estratégias como a implantação de protocolos clínicos, mudanças no ensino médico e acompanhamento multiprofissional dos pacientes idosos, para evitar a automedicação e prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados para a população idosa.
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