ResumoO mapeamento de fragilidade ambiental auxilia tanto na gestão territorial como na contribuição de conhecimentos para os vários ramos da ciência que se empenham em trabalhar com propostas ambientais. Esta metodologia busca por sintetizar dados quantitativos que são os graus de fragilidade atribuídos a cinco mapeamentos prévios: uso da terra e cobertura vegetal, dissecação do relevo, classes de solo e declividade. Como as bacias hidrográficas são reconhecidas como unidades de planejamento e gestão por leis federais e estaduais, este artigo objetivou realizar um mapeamento de fragilidade ambiental com apoio de sistema de informações geográficas para a bacia costeira do Rio Sapucaia.Palavras chave: Rio Sapucaia, fragilidade ambiental, geoprocessamento, bacia hidrográfica. IntroduçãoPor tratarem-se de unidades de planejamento, as bacias hidrográficas carecem de instrumentos de análise e gestão ambiental. Bacias costeiras como a do Rio Sapucaia, são ainda mais relevantes neste contexto dada a interação entre o ambiente fluvial e marinho (CURTARELLI, 2009). No que se refere a pertubações ou impactos ambientais, existem diversas perspectivas para se análisar o meio ambiente. Desta maneira, o presente estudo busca por trazer um conceito de fragilidade ambiental pautado no ponto de vista geomorfológico, contando com a análise de aspectos naturais da paisagem e com a intervenção pela ação do homem. Os estudos geomorfológicos são imprescindíveis para a analise de eventos como erosões, inundações, instabilidades de terreno, movimentos de massas, possiblitando o auxilio na identificação das potencialidade e fragilidades naturais, dos terrenos conforme os seus variados usos e ocupações (SANTOS e SOBREIRA, 2008). A partir da resolução nº 25/2015 do Conselho Estadual de Recurso Hídricos o estado de Sergipe passa oficialmente a adotar uma nova divisão hidrográfica, esta engloba duas novas bacias hidrográficas, a Bacia Costeira do Rio Sapucaia e Bacia Costeira do Caueira-Abaís (GOVERNO DE SERGIPE, 2015).
Resumo O mapa geomorfológico nos ajuda a compreender as relações espaciais de interesse do geógrafo como vulnerabilidade e a potencialidade dos recursos do relevo (Tricart, 1965). Com uso de geotecnologia o mapeamento geomorfológico da bacia do Rio Piauí, foi executado na escala de 1:100.000. Aplicando a classificação taxonômica de Ross (1992, 1996), o mapeamento foi construído nas grandeza do 3º e 4º táxon que corresponde às unidades morfológicas ou aos padrões de formas semelhantes contidos nas unidades morfoesculturais e os tipos de formas de relevo. A metodologia aplicada aos modelados de acordo com o tipo de relevo se baseou no Manual Técnico de Geomorfogia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A metodologia aplicada do IBGE delimita os modelados de acordo com a seguinte classificação de compartimentos de relevo: Plaino Aluvial e Terraços/Planicies; Maciços Residuais; Pedimentos; Patamares; Cimeiras e Pediplanos intermontanos.
O principal objetivo do presente trabalho consistiu em elaborar o mapa de fragilidade ambiental do Parque Nacional da Serra de Itabaiana localizado em Sergipe. O uso deste mapeamento consiste em identificar áreas com potenciais riscos de ocorrência de erosões, inundações, instabilidades de terrenos, movimentos de massas além das potencialidades e fragilidades naturais oriundas do uso e ocupação da área em questão. Os produtos gerados pela pesquisa consistiram do mapa de declividade, de classes de solo, de dissecação do relevo, de uso da terra e cobertura vegetal e, por fim, o mapa de fragilidade ambiental, constatando-se que os índices de declividade e de dissecação do relevo colocaram-se enquanto fatores determinantes na culminação do risco ambiental.
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