Objectives: To identify the profile and management of patients with upper cervical spine injury. Methods: Retrospective cohort study of patients with upper cervical spine injuries managed at Hospital da Restauração between 2014 and 2020.Results: It presents the profile of 145 injuries recorded by location and classification among the 120 patients, and the management performed. Men are more affected than women, almost half of the patients (42.5%) were aged 16 to 29 years. Neurological deficit was present in 18 cases (15%). Twenty cases presented injury involving the level C1. Most injuries (109 [90.8%]) occurred at the C2 level, the most frequent of which were as follows: isolated type II odontoid fracture (29.2%), miscellaneous fracture of C2 (20%), and isolated hangman's fracture (13.3%). The most used management in type II odontoid fracture was C1-C2 posterior arthrodesis (17/42) followed by odontoid osteosynthesis (12/42). Regarding isolated hangman's fracture, conservative management was performed in 37.5% (6/16), and the technical approach most performed was anterior C2-C3 discectomy and interbody fusion (5/16).Conclusions: Upper cervical spine injury has a higher prevalence in young men and is most often caused by traffic accidents. The main level affected is C2, and type II odontoid fracture is the most frequent subtype. C1 injury is related to conservative treatment, while C2 or combined C1-C2 injury is related to surgical approach. The management of these injuries is mainly performed with surgical treatment, with C1-C2 posterior arthrodesis and anterior odontoid osteosynthesis representing most of the approaches.
Introdução: As formas do médico se relacionar com o doente tendem a adotar modelos biomédicos, que são mais simples e impessoais, em detrimento a modelos biopsicossociais, mais complexos e com maior demanda emocional. Dentre as diversas intervenções propostas para o desenvolvimento e facilitação da relação médico-paciente estão os grupos Balint. Objetivo: Avaliar a participação nos grupos Balint no desenvolvimento de atitude centrada na pessoa doente no contexto da relação médico-paciente em relação aos não participantes. Métodos: Estudo qualitativo de cunho fenomenológico, com amostra composta por 30 participantes incluindo acadêmicos de medicina e médicos. A coleta dos dados ocorreu em 2021 através de entrevistas narrativas. Resultados: Foram encontradas seis maneiras de caracterizar o que é essencial no encontro com o paciente: Empatia; Comunicação Efetiva; Visão Biopsicossocial; Tempo; Disponibilidade do Médico; Infraestrutura. Sete “unidades de sentido” caracterizaram as dificuldades encontradas no encontro com o paciente: Limitações de Acesso à Saúde; Comunicação Ineficaz; Inseguranças do médico-assistente; Pacientes Difíceis; Expectativa do Paciente; Carga Excessiva de Trabalho; Abordar Assuntos Delicados. Três “unidades de sentido” foram utilizadas por ambos os grupos para exemplificar quando o encontro com o paciente foi bem-sucedido: Entendimento do Processo saúde-doença; Contribuição Médica; Gratidão do Paciente. Conclusão: Percebeu-se, a partir das entrevistas, semelhanças entre os grupos, que apresentam uma visão otimista no que se refere ao cuidado humano e integral do seu paciente mesmo que com abordagens diferentes.
Introdução: É fato estabelecido que as habilidades empáticas são essenciais para a construção do vínculo terapêutico, elemento básico na relação médico-paciente. A perda de habilidade empática com um subsequente impacto negativo sobre a resiliência tem sido reportada por estudantes de medicina durante as fases clínicas do curso. Dentre as diversas intervenções propostas para o desenvolvimento e facilitação da relação empática estão os grupos Balint. Objetivo: Avaliar a participação nos grupos Balint no desenvolvimento de atitude empática na relação que se estabelece com o paciente. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional, corte transversal, em que foram comparados com dois grupos: “Grupo Balint” e “grupo controle”, aos quais foi aplicado a Escala de Resiliência de Wagnild & Young e o Interpersonal Reactivity Index. Resultados: Dos 36 participantes, 8 eram integrantes do Grupo Balint e 28 de ligas acadêmicas. A Escala de Resiliência demostrou superioridade estatística no grupo das ligas acadêmicas, com escore médio de 115.6 ±19.3 obtido pelos participantes do Grupo Balint e 129.4 ±14.6 pelos integrantes de ligas acadêmicas. Quanto a coleta do Interpersonal Reactivity Index, o Grupo Balint foi superior estatisticamente, com média em pontos de 79±8.6 no Grupo Balint e 64.4±13.6 nas ligas acadêmicas. Conclusão: Os resultados apoiam uma visão mais otimista sobre a questão da empatia e resiliência no currículo médico e encorajam a iniciativa de treinamentos destinados a ajudar jovens estudantes de medicina a levar em conta o componente emocional da relação médico-paciente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.