Objetivo: Estimar a prevalência e analisar fatores demográficos e socioeconômicos associados à hipertensão arterial entre adolescentes brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, multicêntrico e de abrangência nacional com 4.471 adolescentes que foram entrevistados durante as avaliações externas do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade da Atenção Primária, entre 2013 e 2014. Foram estimadas as prevalências de hipertensão, com seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) segundo fatores socioeconômicos e demográficos. Diferenças entre prevalências foram analisadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson. Realizou-se regressão de Poisson com variâncias robustas para estimar os fatores associados à hipertensão. Resultados: A prevalência nacional de hipertensão foi 4,2% (IC95%: 3,6-4,8%), sem diferenças estatisticamente significativas entre as regiões do país. Dentre os fatores demográficos e socioeconômicos analisados apenas a raça ou cor preta apresentou maior prevalência de diagnóstico de hipertensão (RP: 1,65; IC95%: 1,07-2,55). Conclusão: Esses achados evidenciam iniquidade em saúde visto que a cor da pele pode ser considerada como proxy de condição socioeconômica.
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