O artigo traz como tema a imagem fotográfica, desdobrando-se daí, o objetivo de realizar a leitura interpretativa de uma fotografia produzida por Sebastião Salgado. De cunho qualitativo, interpretativo e bibliográfico, o estudo se completa através da Leitura Transtextual Singular de Imagens proposta por Ormezzano (2009a) para a compreensão de dados visuais. Verificou-se como a imagem materializada através da linguagem fotográfica traz em si uma carga simbólica implícita que pode adquirir leituras diversas de acordo com as experiências vividas, seja por quem fotografa, seja por quem interpreta, passando por um processo de construção nos diversos âmbitos da sua trajetória.
Embora se multipliquem estudos acerca de variadas expressões artísticas, é perceptível a escassa produção de conteúdo relacionado aos têxteis, incluindo a quase ausência de alusões nos livros de História da Arte, considerando a ancestralidade dessa linguagem. Assim, buscando dinamizar esse cenário, nesse estudo realizou-se uma revisão bibliográfica através das principais obras dedicadas ao tema - Andrade (1978), Cáurio (1985) e Artistas da tapeçaria brasileira (1987) - além de outros autores que embasaram aspectos pontuais. O foco central recaiu sobre a trajetória constitutiva da tapeçaria artística no Brasil, iniciando pelo período pré-cabralino, seguindo pela fase colonial e chegando ao início da referida história, nas primeiras décadas do século XX, cujo ponto de referência foi o movimento modernista e a sua proposta de renovação das artes no país. Seguiu-se então, até a década de 1970 devido a expressiva produção de tapeçarias, destacando os principais artistas e eventos nacionais relacionados ao tema.
Este artigo traz como tema central a tapeçaria no Rio Grande do Sul enquanto linguagem artística, muitas vezes desprovida de pesquisas mais aprofundadas que a coloquem com maior reconhecimento no contexto das artes visuais. Incluindo a elaboração de um ligeiro percurso histórico, investigam-se aspectos biográficos e artísticos relacionados à produção de Yeddo Titze, um dos pioneiros da arte têxtil no Rio Grande do Sul, mediante uma abordagem micro-histórica que permite a reconstrução de trajetórias e relações sociais, enfocando o sujeito e estabelecendo questionamentos em vários níveis. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa com fundamentação teórica orientada, sobretudo, pelos escritos de Barros (2005), Cáurio (1985), Ginzburg (2007), Hülse (2009), Karsburg (2015), Lévi (2018), Lima (2012, 2015), Pesavento (2004) e Pezzolo (2013). Os resultados indicam que a trajetória do artista em questão, durante os anos de 1970-1980, está associada a um intenso período de produção de obras têxteis no Rio Grande do Sul, incluindo a criação e a manutenção do Centro Gaúcho de Tapeçarias Contemporâneas, cujo objetivo primordial foi a valorização e a popularização dessa linguagem por meio de encontros, exposições, palestras, cursos e trocas com outros centros do país e do exterior.
Este artigo traz como tema central a tapeçaria no Rio Grande do Sul enquanto linguagem artística, muitas vezes desprovida de pesquisas mais aprofundadas que a coloquem com maior reconhecimento no contexto das artes visuais. Incluindo a elaboração de um ligeiro percurso histórico, investigam-se aspectos biográficos e artísticos relacionados à produção de Yeddo Titze, um dos pioneiros da arte têxtil no Rio Grande do Sul, mediante uma abordagem micro-histórica que permite a reconstrução de trajetórias e relações sociais, enfocando o sujeito e estabelecendo questionamentos em vários níveis. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa com fundamentação teórica orientada, sobretudo, pelos escritos de Barros (2005), Cáurio (1985), Ginzburg (2007), Hülse (2009), Karsburg (2015), Lévi (2018), Lima (2012, 2015), Pesavento (2004) e Pezzolo (2013). Os resultados indicam que a trajetória do artista em questão, durante os anos de 1970-1980, está associada a um intenso período de produção de obras têxteis no Rio Grande do Sul, incluindo a criação e a manutenção do Centro Gaúcho de Tapeçarias Contemporâneas, cujo objetivo primordial foi a valorização e a popularização dessa linguagem por meio de encontros, exposições, palestras, cursos e trocas com outros centros do país e do exterior.
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