Estudo prospectivo, realizado em hospital público de Uberaba-MG, na clínica médica (UCM) e cirúrgica (UCC), durante setembro de 2007 a janeiro de 2008, com objetivo de classificar pacientes segundo o escore de Braden e verificar associação entre as variáveis clínicas e o escore de risco de Braden. Foram avaliados 189 clientes, sendo 111 (58,7%) na UCM e 78 (41,3%) na UCC. Evidenciou-se que 39 (50,0%) apresentaram risco para úlcera por pressão (UP) na UCC, e 72 (64,9%) na UCM. Na UCC, 24 (61,5%) apresentavam risco moderado e 15 (38,5%) risco leve. Na UCM, 16 (22,2%) apresentaram risco leve, 32 (44,5%) moderado e 24 (33,3%) elevado para UP. Houve associação significativa (p< 0,05) entre escore de risco segundo Braden e alterações neurológicas, urinárias, e nutricionais. A avaliação precoce para detectar os fatores de risco para UP possibilitou adoção de medidas de prevenção de úlceras, assegurando a qualidade da assistência de enfermagem. Descritores: Úlcera por pressão; Fatores de risco; Enfermagem.
RESUMO:Os dados mundiais evidenciam que, aproximadamente, um milhão de pessoas cometeram violência autoinfligida, em 2000, e as consequências têm sido alarmantes. Uma pessoa morre por esse motivo a cada 40 segundos, e outra atenta contra a própria vida a cada três segundos. Estudo exploratório, objetivando a análise epidemiológica de mortalidade por violência autoinfligida do Estado de Minas Gerais, por meio do cálculo do Coeficiente de Mortalidade Padronizado e Anos Potenciais de Vida Perdidos. A mortalidade, no período de 1996 a 2007, foi 4,29 óbitos por 100.000 habitantes, sendo superior nos homens (6,90) em relação às mulheres (1,73). A faixa etária de 40 a 59 anos atingiu mortalidade de 7,0 óbitos por 100.000 habitantes. Em relação aos anos de vida perdidos a média da idade de óbitos manteve-se em torno dos 40 anos, evidenciando a perda do potencial social do sujeito acometido pela violência autoinfligida. DESCRITORES:Violência. Suicídio. Estudos epidemiológicos. SELF-INFLICTED VIOLENCE AND YEARS OF POTENTIAL LIFE LOST IN MINAS GERAIS, BRAZILABSTRACT: Worldwide data shows that approximately one million people committed self inflicted violence in 2000 and that the consequences have been alarming. One person dies for this reason every 40 seconds, with another attempting to take his/her life every three seconds. This exploratory study targeting the epidemiological analysis of mortality by self-inflicted violence in the state of Minas Gerais, Brazil, through calculating the Standardized Mortality Coefficient and Potential Years of Life Lost. Mortality calculated from 1996 to 2007 was 4.29 deaths per 100,000 inhabitants, with men (6.9) outpacing women (1.73). The age range of 40 to 59 years reached a mortality coefficient of 7.0 deaths per 100,000 residents. In relation to the distribution of years of life lost, the average age of those who died remained around 40 years, focusing on the loss of the potential social subject taken by self-inflicted violence. DESCRIPTORS:Violence. Suicide. Epidemiologic studies. LA VIOLENCIA AUTOINFLIGIDA Y LOS AÑOS POTENCIALES DE VIDA PERDIDOS EN MINAS GERAIS, BRASILRESUMEN: Estadísticas mundiales demuestran que aproximadamente un millón de personas han cometido violencia autoinfligida en 2000, y las consecuencias han sido alarmantes. Una persona muere por esta razón a cada 40 segundos y otra ataca su propia vida a cada tres segundos. Es un estudio exploratorio destinado al análisis epidemiológico de la mortalidad por violencia autoinfligida en el Estado de Minas Gerais, a través del cálculo de la tasa de mortalidad estandarizada y los años potenciales de vida perdidos. La tasa de mortalidad desde 1996 hasta 2007 fue de 4,29 muertes por cada 100.000 habitantes, superior en los hombres (6,9) que en las mujeres (1,73). La población de 40 a 59 años alcanzó a una tasa de mortalidad de 7,0 muertes para cada 100.000 habitantes. En relación con los años de vida perdidos, la edad promedio de muertes se mantuvo en alrededor de 40 años, lo que demuestra la pérdida de potencial social de los...
doi: 10.5216/ree.v12i4.11699A violência sexual infanto-juvenil apresenta-se como problema de saúde pública por se tratar de um fenômeno complexo e de difícil enfrentamento. Para caracterizar os casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil na região do Triângulo Mineiro/Minas Gerais, realizou-se este estudo de natureza descritiva, transversal e exploratória, por meio de entrevistas com os informantes-chave, no período de julho de 2008 a dezembro de 2009. Dos 26 municípios investigados, houve relato de ocorrência de abuso e exploração sexual infanto-juvenil em 21 municípios (80,8%). A maioria das vítimas é do sexo feminino (83,2%), chegando a quase 90% em algumas microrregiões. As vítimas mais frequentes foram as crianças e os adolescentes, da faixa etária entre 13 e 17 anos de idade (51,0%). O seio familiar é o lócus mais comum destes casos de violência (68,6%). Os resultados apontam que o abuso e exploração sexual infanto-juvenil é uma realidade preocupante na região pesquisada indicando a urgência em se buscar estratégias que possam dar maior visibilidade ao fenômeno e traçar mecanismos para sua prevenção, em uma ação conjunta entre profissionais de diversas áreas de atuação, mormente os da saúde, em razão de se tratar de um complexo problema de saúde pública. Descritores: Abuso sexual da criança; Violência sexual; Assistência integral à saúde da criança e do adolescente.
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