Considerando o cenário complexo, heterogêneo e caótico das cidades nacontemporaneidade busca-se aproximar a coexistência da estrutura urbana associada às vivências sensíveis. O grupo de pesquisa propõe o acirramento das situações de ruptura em diversas áreas, seja no enunciar das cidades pequenas; na atenção a corporalidade da criança que ocupa o espaço público; na interferência do som urbano; no processo efêmero das feiras públicas-urbanas ou no entendimento da dinâmica da linha de fronteira que separa e une países. O fio que conecta cada situação é a experiência da cartografia sensível como metodologia, o modo de acompanhar os processos e não o de quem busca respostas ou motivos pré-estabelecidos, a possibilidade de apoderar de fontes variadas além das escritas-teóricas-conceituais.Deste modo, a imersão corporal do pesquisador no território reúne as percepções mais próximas da realidade, o que viabiliza aos arquitetos, urbanistas, artistas, uma nova perspectiva de sentido e criação das cidades.Palavras-chave: cartografias sensíveis, cartografias urbanas, cartografias sociais,urbanismo contemporâneo, filosofia da diferença.
This article presents a research experience carried out between 2014 and 2017 in six twin-cities in the Brazil-Uruguay border. The study aimed to identify and analyze para-formal commerce scenes that occupy public spaces in contemporaneity, in order to contribute to future intervention projects. We developed maps, photographs and cartographic writings based on the methodology of sensitive urban cartography and travelling pedagogy; from analysis of the three main plans found – place, equipment and body – to the assemblage with concepts of the philosophy of difference. As results, we highlight that in the Brazil-Uruguay border, para-formal commerce densifies near free-shops, intensifies near the border lines in dry borders, spreads over cities in wet borders, and is mostly found in sidewalks. Para-formal within formal is the most notable category; para-formal carries cultural identities in the products sold. This activity possesses some accommodation in the occupation of public space, and para-formal is a well-funded activity at the border, which is not very volatile in relation to the economy.
O artigo problematiza o papel do museu na cidade da contemporaneidade. Ainda não está claro como os museus acolhem os objetos significativos de uma cidade cada vez mais heterogênea. O estudo de inspiração cartográfica investiga pistas de como o lugar do museu se relaciona com seu território e com os visitantes. O estudo de caso contou com três museus da cidade de Pelotas/RS/Brasil e, através de exposições e ações educativas junto à s escolas, descobre-se que os museus podem criar territórios existenciais na cidade, gerando relações de hospitalidade e hospedando um pouco da memória dos lugares.
A cidade contemporânea é o encontro da diversidade, em que o espaço público não está definido pelos regulamentos urbanísticos, mas em muitas ocasiões são os próprios habitantes que decidem qual espaço será comunitário e qual não será. A pesquisa se interessa por esses lugares de ruptura, do caos, que produzem atividades subversivas às leis que regem a economia tradicional – espaços “para formais”. Este acontecimento informal, longe de ser ocasional, constitui um fator relevante no desenvolvimento das cidades, assim a investigação é dedicada a “mapear”, dar voz a “para-formalidade”, tendo como estudo de caso o centro da cidade Pelotas. A partir de cartografias urbanas, fazendo uso de recursos infográficos procura entender que coisas unem e separam a cidade formal da informal, além de desvendar como acontece a integração de coletivos heterogêneos em um mesmo ambiente. Questionamentos que contribuem tanto para o conhecimento das ecologias urbanas “para-formais” como no aprimoramento da cartografia urbana.Palavras-chave: Para-formal, cartografia urbana, planejamento urbano e regional
Durante o Simpósio IAPS 2019, ocorrido em fins de novembro de 2019 na cidade de Pelotas/RS, foi realizada uma exposição fotográfica digital que teve como disparador o tema 'Ageing in Place in a World of Inequalities` (Envelhecimento Populacional em um Mundo de Desigualdades). Ao lançar a proposta vários participantes enviaram fotografias autorais, capturas urbanas, humanas e cotidianas sobre o envelhecer. Nesta edição os autores são de distintas áreas profissionais, como da arquitetura e urbanismo, da psicologia e da programação digital. Registros advindos de distintos lugares, desde a cidade sítio do evento, Pelotas/Brasil, como a vizinha Buenos Aires, na Argentina, além de outras cidades para além do oceano, chegando aos países da Itália, Grécia , Marrocos e Reino Unido.
Federal Sul-Riograndense (IFSul). Tem experiência em arquitetura, urbanismo contemporâneo e design de móveis. Tem interesse em pesquisas ligadas à cidade na contemporaneidade, arquitetura, desenho urbano, caminhabilidade, para-formalidade, cartografia, planejamento e projeto de espaços públicos e design de mobiliário.
Nesta edição damos continuidade a Revista Pixo13 na divulgação das fotografias expostas durante o Simpósio IAPS 2019. Com o tema principal 'Ageing in Place in a World of Inequalities` (Envelhecimento Populacional em um Mundo de Desigualdades), as fotografias aqui selecionadas ganham destaque ao retratar a diversidade de usos e ocupações no espaço público, pelos idosos, em diferentes cidades e países.
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