Esse estudo buscou fazer uma análise sobre o trabalho do assistente social no programa de filantropia CEBAS em uma instituição de ensino privada e filantrópica do Município de Santarém- Pará. Com o objetivo de refletir sobre as demandas do serviço social nesse ambiente escolar particular. Seus desafios para a efetivação do direito à educação envolvem a expressão do enfrentamento dos problemas sociais. Para compreender como se dá esse processo será feita uma revisão bibliográfica para contextualizar a educação e as transformações sociais e a importância do papel do assistente social no contexto escolar. Como metodologia de pesquisa foi abordada aspectos qualitativos e fundamenta-se no materialismo histórico e dialético. Para obtenção de informações sobre o trabalho, realizou-se uma entrevista com a profissional do setor de Serviço social do colégio, e com isso a possibilidade de identificar o seu perfil, de que forma se dá sua contribuição e as principais dificuldades quanto ao seu fazer profissional, bem como a metodologia utilizada para o processo de bolsas e as maiores demandas no programa de Filantropia CEBAS. Dessa forma, com essa experiência, concluímos que o assistente social tem condições de contribuir nessa área, construir vínculos que assegurem a cidadania dos atores envolvidos.
A violência no seio familiar contra crianças poder ser caracterizada como: física, psicológica, negligência, abandono, trabalho infantil ou sexual; é um ato, a partir da ótica dos direitos humanos, de violação e negação de direitos à vida com integridade e justiça social. Diante disso, o objetivo deste trabalho é analisar a atuação do Assistente Social nos atendimentos às crianças vítimas de violência sexual intrafamiliar no contexto de isolamento social manifestado pelo advento da pandemia ocorrida nos últimos anos. Este estudo foi realizado através de questionário aplicado à assistente social e à delegada da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente -DEACA Santarém- Pá, bem como pesquisa bibliográfica para conhecer o posicionamento dos autores sobre o tema abordado. O estudo mostra que o cenário de restrição social deixou as crianças mais vulneráveis aos seus potenciais agressores, uma vez que aumentou o tempo de convivência familiar, outra situação apontada é que a escola exerce papel fundamental no combate à violência infantil, diante dessa nova realidade, o afastamento do meio escolar fomentou a intimidação por parte do autor do crime e a dificuldade de identificação dos casos. Em Santarém -PA, através dos resultados alcançados de acordo com os questionários aplicados, infere-se que a pandemia trouxe impunidade, uma vez que a maioria dos casos de abuso ocorrem no ambiente familiar, e devido ao isolamento social, essas vítimas não tinham a quem recorrer.
O presente estudo tem como objetivo, discorrer sobre o papel do Assistente Social frente aos acolhidos de um Lar de Longa Permanência para Idoso. Utilizou-se como metodologia, a pesquisa bibliográfica em publicações científicas dos bancos de dados nacionais. Verificou-se que o papel do assistente social juntos às pessoas idosas acolhidas é exercido desde a chegada da pessoa idosa na instituição, através do acolhimento, e depois, através da promoção e a proteção dos direitos sociais que os longevos necessitam, além de buscar fortalecer os vínculos com a família. Há vários aspectos positivos na institucionalização dos anciões, pois os mesmos têm acesso a serviços de saúde, social, de lazer e recreativos, psicológicos, tendo assim, garantidos seus direitos constitucionais. A atuação do assistente social em Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs é de promoção social, assim como garantia dos direitos das pessoas idosas, configurando-se como um relevante mediador no fortalecimento dos vínculos do ancião com a instituição e com seus familiares e a própria comunidade, de maneira que venha efetivar a cidadania plena da pessoa idosa, que mesmo institucionalizado, tem esse direito. Concluiu-se que a intervenção do assistente social é de muita relevância dentro da ILPI, através de uma atuação voltada para concretização da união entre a política social, as normas institucionais e a pessoa idosa institucionalizada.
O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de estilo de vida de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Trata-se de investigação transversal de abordagem quantitativa, do tipo analítico-descritiva. A coleta de dados foi efetivada no Hospital Regional do Baixo Amazonas, no município de Santarém, Estado do Pará. Os participantes responderam questionário sociodemográfico e de fatores associados criado pelos autores da pesquisa, e para análise do estilo de vida utilizou-se o Instrumento Perfil de Estilo de Vida Individual. Foram avaliados 70 pacientes renais crônicos prevalentemente do sexo masculino e faixa etária entre 21 e 71 anos. A pontuação média do questionário de estilo de vida global foi 20,8±7 pontos, 15,7% apresentaram classificação do estilo de vida negativo, 72,2% regular e 8,5% positivo. Para 24,2% a doença tem um impacto importante na vida. Concluiu-se que houve prevalência de estilo de vida classificado como regular, bem como autorrelato de impacto importante da doença renal crônica sobre a vida do paciente, o que pode ser potencialmente atenuado por componentes de um estilo de vida promotor de saúde.
Introdução: a integralidade, enquanto princípio do Sistema Único de Saúde, indica atributos desejáveis aos preceitos da saúde e ao aperfeiçoamento das técnicas que são desempenhadas. Objetivo: refletir criticamente, em uma perspectiva histórica, sobre a integralidade nas Políticas Públicas de Saúde no Brasil e sua aplicação na prática assistencial. Método: ensaio reflexivo, fundamentado em revisão narrativa, sobre o contexto histórico no qual a integralidade se insere e os desafios a serem superados para que ela se estabeleça nas práticas assistenciais. Resultados: o texto abrange um breve histórico das Políticas Públicas de Saúde no que diz respeito à integralidade e como ela se aplica nas práticas de saúde. Conclusão: a integralidade na atenção à saúde no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro está em pleno desenvolvimento e requer constantes reflexões quanto as aproximações a serem realizadas no sentido prático, pois a cada dia, os atores envolvidos nesse processo se apropriam da necessidade de concretizar este princípio.
A presente pesquisa teve por objetivo geral relatar a experiência vivida como assistente social no acolhimento e atendimento de pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e seus familiares, em uma instituição pública de saúde mental no município de Óbidos, no estado do Pará. No percurso metodológico foi utilizada a abordagem qualitativa, pesquisa descritiva e relato de experiência. Os instrumentos foram a observação direta e o caderno de campo. O referencial teórico trilhou sobre as políticas públicas voltadas ao tema, o contexto de desigualdade socioeconômica no país e a intervenção do assistente social na saúde pública. Os resultados da pesquisa revelaram a descontinuidade no tratamento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista; familiares com dificuldades para exercer o cuidado; rede psicossocial e intersetorial assistemática; equipe técnica com diminuto conhecimento sobre o tema e ausência de capacitação. Conclui-se que as necessidades do usuário devem ser a questão central e o assistente social precisa definir o planejamento voltado ao atendimento individual e coletivo, bem como articular com as redes de serviço psicossocial e intersetorial, visando alcançar resultados satisfatórios e qualificar a intervenção profissional.
Esta pesquisa refere-se à importância do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família (PAIF) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de SANTAREM /PÁ. O PAIF é essencial para a proteção de assistência social, assegura espaços de convívio, informa e garante acesso aos direitos socioassistenciais, para o desenvolvimento da autonomia familiar e a ampliação de sua capacidade protetiva. O objetivo foi identificar o que as famílias participantes no CRAS Urumari, no Município Santarém (Pá) conhecem sobre o Programa de Atenção Integral a Família (PAIF) a perspectiva em relação a participação no programa e ainda fortalece vínculos familiares e comunitários, garantindo a ampliação de perspectivas de vida das famílias mais vulneráveis e o acesso a oportunidades. Para atingir os objetivos propostos foram utilizadas as pesquisas bibliográfica, documental, exploratória e de campo. Os dados coletados foram analisados numa perspectiva qualitativa. Partiu-se do pressuposto que existi a participação. Durante o desenvolvimento desse trabalho será foi percebida a articulação que o CRAS tem com o PAIF e assim, aprofundando no conhecimento familiar. Neste sentido, espera-se que todas as famílias atendidas pelo CRAS tenham um atendimento e o acompanhamento, demandado de forma que tenham participação dessas famílias, reconhecimento de direitos sociais, econômicos e políticos; ampliação de espaços e oportunidades de sociabilidade e protagonismo social; impacto quanto à melhoria das condições de vida das famílias referenciadas e indivíduos; resolutividade sobre a ocorrência de situações de vulnerabilidade social.
Neste artigo será apresentado o processo saúde-doença que é uma expressão da questão social, reflexo do modo de produção vigente na sociedade. Com o objetivo de identificar a contribuição do trabalho do assistente social para que se efetive a atenção integral nos atendimentos aos usuários com doenças renais crônicas submetidos à terapia renal substitutiva. Como qualquer, o paciente com problemas renais perpassa por dificuldades em viárias esferas que envolvem o biológico, psicológico e o social do paciente, pois nesse contexto, a intervenção prática do assistente social se faz presente e necessária. Trata- se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. O Serviço Social é muito importante para a melhoria das condições de vida do usuário com Doença Renal Crônica, visto que o seu processo de adoecimento, as exigências do tratamento e as alterações em sua vida cotidiana, envolvem procedimentos relacionados a fatores sociais, que não são realizados por nenhum profissional de saúde, a não ser pelo assistente social.
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