OBJETIVO: avaliar de forma objetiva e subjetiva a voz de pacientes com disfonia espasmódica nos momentos pré e pós aplicação de toxina botulínica A. MÉTODO: as emissões vocais de onze pacientes do sexo feminino foram registradas antes e após (15 dias) o tratamento. As amostras vocais foram analisadas por duas fonoaudiólogas com experiência em voz por meio da análise perceptivo-auditiva (escala GRBASI) e da análise espectrográfica. RESULTADOS: na análise perceptivo-auditiva com vogal sustentada os parâmetros que alteraram após o tratamento foram o grau de severidade, tensão e instabilidade, enquanto na fala encadeada foram o grau de severidade e a tensão. Na análise espectrográfica ocorreu melhora do traçado após o tratamento sem significância estatística entre os parâmetros. CONCLUSÃO: ocorreu melhora significante dos aspectos perceptivo-auditivos após o tratamento e, portanto, as injeções de toxina botulínica A mostraram-se eficazes no tratamento da disfonia espasmódica no grupo estudado.
Resumo
Objetivo: realizar uma revisão integrativa de literatura sobre as características de vozes normais e disfônicas e a prevalência de lesões nas pregas vocais em crianças. Voz", "Disfonia", "Rouquidão", "Qualidade da Voz", "Acústica da Fala", "Voz", "Fonação", "Pregas Vocais", "Pediatria", "Criança", "Pré-EscolarContribuição dos autores: LAR foi responsável pela busca bibliográfica, desenvolvimento do texto, elaboração do projeto e do manuscrito; BOS foi responsável pela busca bibliográfica e desenvolvimento do texto; ACCG foi responsável pela orientação geral das etapas de execução e elaboração do projeto e do manuscrito.
ResumoObjetivo: verificar o tempo ideal do exercício de vibração sonorizada de língua (EVSL) na voz de crianças disfônicas. Método: participaram vinte e sete crianças, entre 04 e 11 anos, com diagnóstico de nódulo ou cisto de pregas vocais. Dessas crianças, onze fizeram parte do grupo experimental (GE) e 16 do grupo controle (GC). A vogal sustentada /ε/ e a contagem de 1 a 10 foram registradas antes (m0) e após o primeiro (m1), terceiro (m3), quinto (m5) e o sétimo (m7) minuto de execução do EVSL. As gravações foram apresentadas a três fonoaudiólogas, que julgaram se houve modificação da qualidade vocal. Os parâmetros acústicos avaliados na vogal sustentada foram frequência fundamental, jitter, shimmer, glotal to noise excitation (GNE) e ruído. Resultados: na avaliação perceptivo-auditiva, não houve modificações significativas entre os momentos de execução do EVSL. Na análise acústica, observou-se que o parâmetro ruído diminuiu e o parâmetro GNE aumentou após três minutos de realização do exercício no GE, em comparação com o GC. Conclusão: não houve melhora em nenhum dos tempos na avaliação perceptivoauditiva da voz de crianças disfônicas com o EVSL. A análise acústica indicou melhora da qualidade vocal aos três minutos de execução do exercício.Palavras-chave: Disfonia; Criança; Fonoterapia; Qualidade da Voz; Terapia por Exercício.* Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Contribuição dos autores:Todos os autores participaram da concepção do estudo, análise dos dados, orientaram todas as etapas do trabalho e redação do manuscrito e aprovação da versão final.
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