Este trabalho objetiva avaliar a completude dos dados das fichas de notificação compulsória de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) em área endêmica do Maranhão no período de 2017 a 2020. Estudo descritivo e quantitativo realizado a partir de dados das fichas de notificação de diagnosticados com LTA registradas na Regional de Saúde de Pinheiro – MA no período referido. Os campos de preenchimento das fichas foram categorizados em campos-chave, de preenchimento obrigatório e de preenchimento essencial. A completude dos dados foi avaliada em completude boa, regular, baixa e muito baixa. Os dados foram codificados e inseridos no programa Excel for Windows® 2016, versão 1807, segundo as variáveis de interesse no estudo. A análise estatística foi realizada no programa Excel e no software SPSS, versão 24.0, incluindo o cálculo de incidência de cada ano e o de frequências absolutas e relativas, apresentadas na forma de tabelas. Predominou a completude boa geral das fichas e das variáveis obrigatórias, porém as variáveis essenciais apresentaram escores expressivos de completude regular, baixa e muito baixa. Com a capacitação dos preenchedores e atualização no instrucional de preenchimento, espera-se melhorar a qualidade das informações referentes à LTA no Estado.
A malária é um problema de saúde pública global, com 216 milhões de casos em 2016, sendo que no Brasil houve 191 mil em 2017. É transmitida especialmente em áreas endêmicas, na região da Amazônia brasileira, embora com registros nas áreas não endêmicas com elevada letalidade. Nesse sentido, buscou-se caracterizar o perfil epidemiológico dos portadores de malária na região extra-amazônica brasileira nos anos de 2012 a 2017 e para isso, foi realizado um estudo descritivo utilizando-se de dados secundários dos casos confirmados e notificados de malária na região extra-Amazônica brasileira, obtidos dos arquivos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No período em questão, foram notificados 3.797 casos, a maioria homens (79,0%), de 20–39 anos de idade (48%) e 40–59 anos de idade (35,5%), raça não branca (46,6%), na região sudeste do país e em decorrência P. vivax (66,7%), e cujos primeiros sintomas surgiram nos meses de dezembro a março. Observou-se perfil importante de características associadas aos casos na área não endêmica do país e que ações de controle e vigilância permanentes precisam ser realizadas contra o mosquito transmissor da doença.
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