O artigo analisa os sentidos da ‘colaboração interprofissional’ a partir da percepção dos profissionais de saúde do Núcleo de Atenção ao Idoso da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (NAI/UERJ). Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa de caráter descritivo-analítico. Na pesquisa que deu origem ao artigo, foi realizada revisão documental sobre o conceito de ‘colaboração interprofissional’, além de 13 entrevistas semiestruturadas com profissionais de diferentes áreas do NAI-UERJ, no período de março a junho de 2015. A perspectiva praxiológica de Pierre Bourdieu, sua sociologia da prática, com destaque para as noções de habitus e campo, auxiliaram na análise e interpretação, sendo crucial para a compreensão das relações entre práticas e formação profissional dos agentes. Como parte dos resultados da pesquisa, apresentam-se, aqui, discussões sobre distintas dimensões da colaboração interprofissional, no âmbito de suas interações na produção do cuidado.
As plantas medicinais têm sido utilizadas como fonte alternativa no tratamento de doenças hepáticas, cabendo destacar a Alcachofra (Cynara scolymus L.) e o Cardo mariano (Silybum marianum), que atualmente vêm apresentando evidências de efeitos hepatoprotetores. O presente artigo tem como objetivo buscar evidências científicas acerca da efetividade hepatoprotetora destas plantas. Trata-se de revisão de literatura com seleção criteriosa da produção científica das plantas medicinais mencionadas acima, os quais foram selecionados 19 artigos que preencheram os critérios estabelecidos. Para tal foram consultadas as seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library online (SciELO), Pubmed, Science Direct e OVID. Os resultados apontaram para escassez de estudos clínicos em relação ao efeito hepatoprotetor da Cynara scolymus frente ao dano hepático. Por outro lado, os estudos pré-clínicos e clínicos da Silybum marianum mostraram avanços em relação ao efeito anti-inflamatório. Embora a maior parte (63%) dos estudos serem experimentais, os resultados parecem promissores em relação ao efeito hepatoprotetor. Portanto, consideramos que as plantas em questão podem ser uma boa alternativa para o tratamento hepático, no entanto, existe a necessidade de mais investimento em estudos clínicos randomizado em humanos, com amostra estatisticamente significativa para melhor elucidar a utilização das mesmas frente aos danos hepáticos.
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