<p class="resumo"><strong>OBJETIVO:</strong> Identificar os domínios mais relevantes da qualidade de vida de crianças portadoras de cardiopatia congênita na ótica das próprias crianças.</p><p><strong>MÉTODOS:</strong> Esse estudo caracteriza-se como exploratório, descritivo e de corte transversal. Participaram do estudo 25 crianças com diagnóstico de CC com idade entre 4 e 12 anos. Para avaliar a QV dessas crianças foram utilizados dois instrumentos: um questionário sociodemográfico e o <em>Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé</em> (AUQEI). A análise estatística foi realizada através do Teste de Mediana de Mood e Exato de Fisher. O valor de p considerado significante foi <0,05.</p><p><strong>RESULTADOS:</strong> Das 25 crianças participantes, 10 são do sexo masculino e 15 do feminino, com idade predominante entre 4 e 6 anos. Relacionando o diagnóstico, 18 tiveram acesso ao diagnóstico até os 2 anos de vida, sendo que dessas, 12 antes de completar o sexto mês de vida. No tratamento, 13 foram submetidas à cirurgia para correção da CC. Na avaliação da QV, 18 crianças apresentavam QV satisfatória e a média geral de escore do grupo foi 52,60±7,3. Não foi identificada correlação significativa entre os dados sociodemográficos e a análise da QV (p<0,05)<em>.</em> Os domínios mais bem pontuados foram lazer e família, com destaque para as questões abordando ‘aniversário’, ‘mãe’ e ‘avôs’. O domínio com menor pontuação foi autonomia, cuja questão com a temática ‘longe da família’ demonstrou o menor escore.</p><p class="resumo"><strong>CONCLUSÕES:</strong> Os domínios lazer e família foram os mais importantes para uma QV satisfatória na maioria das crianças portadoras de CC que participaram do estudo.</p>
ResenhaRev Psiquiatr RS. 2011;33(2):129-130 Organizada pelos professores Francisco B. Assumpção Jr. e Evelyn Kuczynski, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e colaboradores, a obra constitui uma compilação da experiência e dos resultados de pesquisas realizadas na última década por diversos grupos de trabalho e pesquisadores brasileiros abordando a temá-tica qualidade de vida na infância e adolescência (QVIA). O livro contém 424 páginas, distribuídas em 24 capítulos, divididos em três partes. Destina-se a pediatras e profissionais de saúde mental, com o objetivo de auxiliar na reflexão sobre qualidade de vida (QV). De forma clara e objetiva, o livro trata da temática QVIA, facilitando sua compreensão, mesmo por iniciantes no tema.A parte 1, intitulada "Qualidade de vida: aspectos conceituais", é composta por sete capítulos. No primeiro, o Prof. Assumpção Jr. apresenta uma evolução histórica do conceito de QV, acompanhada de uma breve abordagem sobre estresse e QV na família e na escola. O capítulo seguinte, de autoria da Profa. Kuczynski, traz no título o assunto principal da obra, "Qualidade de vida na infância e adolescência", colocando-o como um novo campo de estudo, além de apresentar novas concepções para o conceito de saúde e uma nova discussão sobre QV e doença crônica na infância. No capítulo 3, de lavra das Dras. Andréa Kurashima e Érika Santos, são apresentados instrumentos para a aferição da QV em pediatria, com destaque para as características psicométricas dos instrumentos, sua tradução e adaptação transcultural e uma síntese sobre os principais instrumentos genéricos adaptados para o Brasil.No capítulo 4, de autoria da terapeuta ocupacional e mestranda Marília Bernal, há a discussão sobre a avaliação da QVIA, relacionando as percepções da criança, da família e dos profissionais ligados a ela. No capítulo seguinte, as enfermeiras Dra. Andréa Kurshima e Ms. Sandra Shimoda abordam a temática "Qualidade de vida e internação", destacando o impacto emocional que a hospitalização tem na criança e em sua família e relevando estratégias que podem reduzir esse efeito. Acompanha esse capítulo, como anexo, a Resolução nº 41 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que determina os direitos de crianças e adolescentes hospitalizados.No 6º capítulo, intitulado "Qualidade de vida em unidades de terapia intensiva", a Dra. Sônia Baldini discorre sobre a evolução histórica das unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIP) e sobre os diversos aspectos psicológicos relevantes para a criança e para a família em uma internação. Destacam-se, aqui, as diversas estratégias e técnicas para o Correspondência:José Carlos Souza, Rua Theotônio Rosa Pires, 88, Vila Rosa Pires, CEP 79004-340, Campo Grande, MS, Brasil. Tel.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
Com o envelhecimento, algumas pessoas podem necessitar de cuidados em variados graus de dependência, e por isso, alguns idosos são internados em instituições não hospitalares de longa permanência. O objetivo do presente estudo foi analisar o uso de medicamentos em idosos internados em uma instituição não hospitalar, de longa permanência, com atenção ao perfil de uso e demais fatores associados à terapia medicamentosa. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, a partir da avaliação de prontuários de pacientes idosos, que residem na instituição de longa permanência. Foram analisados 70 prontuários. Cada idoso utiliza em média 9,8 medicamentos, sendo que 8,1 fármacos são administrados no mesmo horário por idoso. Considerando a importância da assistência multidisciplinar na terapia medicamentosa e no cuidado à pessoa idosa, os profissionais devem possuir amplo conhecimento sobre os medicamentos, além de zelar para que o processo seja seguro e eficiente.
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