Este artigo trata-se da análise dos recursos gráficos utilizados pelos profissionais de Arquitetura para comunicar-se com o cliente ou usuário, considerando as representações não-técnicas. O objetivo da análise é verificar o grau de comunicabilidade; as diferentes linhas de representações; como ocorre a veiculação da mensagem e do contexto do desenho; como a comunicação visual auxilia neste diálogo e as características dessa representação. Para análises de representações gráficas e comunicabilidade, serão utilizadas algumas obras de Lina Bo Bardi.
RESUMO: Diferentes técnicas de auditoria de água podem ser usadas para caracterizar os usos finais de água em edificações. A escolha das técnicas mais apropriadas é essencial para planejar uma auditoria eficaz em diferentes tipos de edifícios. Com isso em mente, este trabalho propôs classificar e analisar as diferentes técnicas de auditoria da água com base em uma revisão dos métodos delineados por estudos anteriores. Os resultados indicam que a maioria dos estudos usa mais de uma técnica de auditoria de água para coletar informações sobre o uso e consumo de água em edifícios. Análise documental e medições gerais são técnicas simples que ajudam a compreender o perfil do consumo de água das edificações e gerar indicadores de consumo predial. Entrevistas e questionários são técnicas de baixo custo que fornecem dados que podem ser usados para estimar os usos finais de água. Medições setorizadas fornecem informações sobre o consumo de água para determinadas atividades, ambientes ou trechos da rede hidráulica, enquanto medições específicas são capazes de fornecer dados por ponto de uso. Embora sejam capazes de fornecer dados precisos, apenas 8% dos estudos analisados fazem uso da técnica de análise de traço e 19% utilizam sensores de fluxo para caracterizar os usos finais de água em edificações, provavelmente devido à sua complexidade e custo elevado.
RESUMO: Estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) são edificações que tem por finalidade abrigar diferentes atividades destinadas à prevenção de doenças e reabilitação da saúde de indivíduos. Edificações de saúde pública tendem a ser grandes consumidores de água. Com isso, a compreensão do consumo de água de diferentes tipos de EAS é essencial para promover a gestão e o controle da demanda urbana de água, além de abrir o caminho para o desenvolvimento e a avaliação de programas de conservação de água. Este trabalho tem como objetivo analisar o consumo de água em diferentes tipos de EAS do Distrito Federal e, com isso, gerar indicadores de consumo predial. O procedimento metodológico teve como base um levantamento quantitativo em diferentes regiões administrativas do DF para coletar dados primários referentes a população, área construída, número de leitos e consumo predial para três tipos de EAS. Os resultados demonstraram indicadores de 3,80 l/m²/d e 45,70 l/p/d em unidades básicas de saúde, 6,70 l/m²/d, 29,10 l/p/d e 395,90 l/leito/d em unidades de pronto atendimento e 9,40 l/m²/d, 79,40 l/p/d, 734,90 l/leito/d em hospitais.
RESUMO: Em busca de uma gestão sustentável dos recursos hídricos, propõe-se analisar o potencial de redução do consumo de água potável no Aeroporto Internacional de Brasília por meio do sistema de Aproveitamento da Água Pluvial (AAP). Essa análise pressupõe uma compreensão do consumo global de água dessa edificação identificando seu consumo anual e os usos finais de água não potável desagregados para viabilizar os cálculos de oferta e demanda de água. Os resultados mostraram que nesta edificação o consumo anual médio é de 158.815 m³. Os usos finais de água não potável possíveis de serem estimados foram limpeza de pisos, que consome cerca de 20.900 L/dia; desemborrachamento das pistas, cujo consumo é de cerca 789 L/dia e; irrigação da área verde com consumo médio de 47.857 L/dia. A partir dessas informações foram simulados dois diferentes cenários para identificar o potencial de redução do consumo de água pelo aproveitamento de água pluvial em irrigação (Cenário 1), e em irrigação, desemborrachamento de pistas e limpeza de pisos (Cenário 2). O resultado apontou uma economia de aproximadamente 4.562 m³/ano no Cenário 1, e 10.387 m³/ano para o Cenário 2, que representa um potencial de redução do consumo de água de aproximadamente 3% e 7% respectivamente.
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