O objetivo do presente artigo é contribuir para o mapeamento das diferentes situações indicativas de exclusão e vulnerabilidade social na cidade de Curitiba, com base numa análise comparativa sobre como se dá o acesso à Internet em bairros da região central e da periferia da cidade. Como se procura demonstrar, a suspensão das aulas presenciais, em razão da pandemia de Covid-19 e a adoção da educação a distância – que não contempla o alunado que vive em condição de vulnerabilidade social, em decorrência de fatores socioeconômicos e que, consequentemente, não possui acesso aos recursos tecnológicos necessários – tem revelado outro aspecto da seletividade social das medidas adotadas pelo município no enfrentamento da pandemia.
O artigo analisa como a segregação espacial impacta as crianças e adolescentes da cidade de Curitiba. Através da análise do efeito-território, ancorada nos dados apresentados, conclui-se que o território é, também, capaz de gerar desigualdades. São justamente os bairros com os piores indicadores sociais e o maior percentual de crianças e adolescentes os que apresentaram as menores porcentagens de domicílios com acesso à internet. Os dados evidenciam que a política educacional do município apresenta um imenso gargalo no que se refere à inclusão digital, sendo que este adquiriu novos contornos diante da pandemia de Covid-19 pois, em razão do isolamento social recomendado pelas autoridades sanitárias, os sistemas de ensino passaram a adotar o ensino remoto, que, da forma como foi implantado, acabou por revelar-se como mais um indicativo da imensa desigualdade social que acomete as crianças e adolescentes da cidade.
O presente artigo apresenta parte dos resultados da pesquisa desenvolvida durante o Mestrado Profissional em Sociologia - ProfSocio, defendida no ano de 2021, junto ao Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná. A pesquisa foi realizada buscando apresentar as estratégias adotadas pelo governo do estado na implantação do Ensino Remoto Emergencial (ERE), assim como compreender a rotina laboral dos professores de sociologia da Rede Estadual de Ensino do Paraná. A investigação foi realizada por meio de análise documental, relatos da experiência dos professores e alunos, da participação enquanto docente em uma escola pública de ensino médio em Curitiba e de informações qualitativas coletadas via questionário on-line semiestruturado.
O presente artigo apresenta parte dos resultados da pesquisa desenvolvida durante o Mestrado Profissional em Sociologia - ProfSocio, defendida no ano de 2021, junto ao Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná. A pesquisa foi realizada buscando apresentar as estratégias adotadas pelo governo do estado na implantação do Ensino Remoto Emergencial - ERE, assim como compreender a rotina laboral dos professores de sociologia da Rede Estadual de Ensino do Paraná. A investigação foi realizada por meio de análise documental, relatos da experiência dos professores, da participação enquanto docente em uma escola pública de ensino médio em Curitiba e de informações qualitativas coletadas via questionário.
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