Objective: to reflect on the relationships involving the older adults during the COVID-19 pandemic from the perspective of complexity, envisioning the path of hope. Method: this is a reflection based on the Theory of Complexity, according to Edgar Morin, and on articles addressing the new coronavirus. Results: the experiences during the pandemic showed economic, social, health, cultural, ethical, and moral difficulties in relation to the older adults. Facing the uncertainties of COVID-19 teaches about the attitude towards this inevitable involvement in the individual and collective life, as well as in the history of the country and the world - a problem aggravated by the fears of humanity. Therefore, adapting society and remodeling it with regard to relationships with the older adults can translate into success against the pandemic disease. This induces thought reform, reorganizing the understanding of the older adults, which currently involves scattered, disjoint, compartmentalized, and excluding thinking. This reform is broad, deep, paradigmatic, cultural, ethical, and moral, which strengthens the culture of aging, propagating and democratizing the poetry of living, allowing the older adults to know the beauty of emotions, and to discover their own truths through the masterpieces of their lives. However, this intention presupposes a metamorphosis of individualism, oppression, and exclusion, in whose context gerontological nursing is fundamental. Conclusion: the transformations experienced during the pandemic may be the prelude to changing relationships with the older adults, through multiple reforming and transforming processes that come together, by the strengthening of gerontological nursing. Perhaps the pandemic moment is the beginning of the path of hope for new times of Humanity's dignity.
Objetivo: refletir como relações envolvendo idosos durante uma pandemia COVID-19 sob o olhar de complexidade, vislumbrando o caminho da esperança. Método: Trata-se de uma reflexão, alicerçada na Teoria da Complexidade, segundo Edgar Morin e artigos abordando o Novo Coronavírus. Resultados: Como vivências durante uma pandemia evidenciaram dificuldades econômicas, sociais, de saúde, culturais, éticas e morais em relação aos idosos. Enfrente como incidentes do COVID-19, ensina o que é inevitável na vida individual, coletiva e na história do país e do mundo, gravada pelos medos da humanidade. Portanto, adapte a sociedade e remodele-a que não se relacione com relações com idosos, tradução ou sucesso contra uma doença pandêmica. Isso inclui uma reforma do pensamento, reorganização das compreensões sobre o idoso, que atualmente envolve pensamento disperso, compartimentalizado e excludente. Esta reforma é ampla, profunda, paradigmática, cultural, ética e moral, proposta de anatomia para a cultura da doença, propagação e democratização da poesia do viver, possibilitando aos idosos que se relacionam com belezas de emoções, descubram como verdades por meio de suas próprias coisas primas de suas vidas. No entanto, esta intenção pressiona a metamorfose do individualismo, da opressão e da exclusão, neste contexto, a enfermagem gerontológica é fundamental. Conclusão: como transformações vividas durante uma pandemia, pode ser o prelúdio de mudanças nas relações com os idosos, usando processos transformados e transformadores que coligam-se, com o fortalecimento da enfermagem gerontológica. Quiçá que o momento pandêmico seja o começo do caminho da esperança para novos tempos de dignidade da Humanidade.
RESUMO O estudo objetivou mapear serviços, fluxos de atendimento e organização do serviço do Centro-Dia das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais da grande Florianópolis para o atendimento da pessoa envelhecente com deficiência intelectual. Trata-se de pesquisa exploratório descritiva, com análise temática e referencial teórico de Feuerstein, realizada em 17 associações da grande Florianópolis, Santa Catarina. Evidenciou-se carência de implementação dos dispositivos legais referentes à pessoa com deficiência e idoso apontando necessidade de discussão e fortalecimento das políticas públicas na área da deficiência e envelhecimento, com vistas à qualificação do cuidado.
Introdução: As Nações Unidas apontam que um bilhão de pessoas vivem com deficiência (isso significa uma em cada sete pessoas no mundo). No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Objetivo: refletir sobre os idosos com deficiência intelectual a partir dos conhecimentos científicos produzidos sobre envelhecimento, deficiência, ensino e reabilitação. Método: Pesquisa nas bases de dados: Análise de Literatura Médica e Sistema de Recuperação Online, SCOPUS, Web of Science, Biblioteca Eletrônica Científica Online e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, os termos de pesquisa: "idosos ou idosos", "incapacidade", "ensino" e "reabilitação", como descritores ou palavras. Resultados: Surgiram 839 artigos, porém 392 foram excluídos por não serem artigos completos, resultando em 447. Desses 104 foram publicados na última década, nove continham no título as palavras deficiência e idosos OU incapacidade e envelhecimento e sete estavam disponíveis na íntegra. Os artigos abordam temas com temas variados: solidão, fragilidade e intensidade do atendimento, modelos de moradia e apoio, necessidades de assistência social e de saúde no serviço comunitário, satisfação do cuidado e bem-estar dos cuidadores, porém em nenhum deles destacou questões relacionadas ao ensino como um processo de (re) capacitação. Conclusão: É necessário qualificar o atendimento especializado ao idoso com deficiência, bem como fornecer apoio e orientação aos cuidadores familiares; e repensar os critérios sociais que classificam os idosos, apenas pelo aspecto cronológico, pois na deficiência intelectual, o envelhecimento é precoce.
Objective: To understand the aging of people with intellectual disability from the perspective of education professionals at the Association of Parents and Friends of People with Disabilities (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais [APAE]). Methods: This is an exploratory, descriptive study with a qualitative approach; data were collected in November 2020 from 17 education professionals working at APAE by using a structured online questionnaire via the Google Forms platform. Data were transcribed and organized in a Microsoft Excel spreadsheet and a Microsoft Word text file, and data analysis followed the discourse of the collective subject methodology. Results: Six central ideas emerged from the results: the aging of people with intellectual disability is expected, but premature; understanding the aging process of people with intellectual disability: a deficit of understanding or non-existence; stereotypes, prejudice, and stigma linked to older adults with intellectual disability; cognitive impairment when aging with intellectual disability: skills, functioning, autonomy, and independence; limitations and disabilities of older adults with intellectual disability require care and support; and communication difficulties of older adults with intellectual disability: welcoming, stimulating, and raising awareness. Conclusions: Aging with intellectual disability involves dismissing infantilization and stereotypes, providing opportunities for activities of daily living and social experiences, prolonging independence and autonomy, and improving the process of aging with dignity, care and support.
Background: Human dimensions are transversal to the concepts of health rehabilitation, since they motivate care actions. The aim of this study was to understand rehabilitation from the collective discernment of a multidisciplinary group. Methods: This was participatory research that used a qualitative approach combined with brainstorming and conceptual mapping techniques, in a focus group of a team of researchers from the Laboratory of Research, Teaching, Extension and Technology in Health, Nursing and Rehabilitation of a Federal University in Brazil, with data publication authorised by the participants. Participants were 92% women and 8% men aged between 25 and 62 and who were members of the research group. The thematic analysis occurred from the semantics of words and associated connectors. Results: Actions in structured levels were found in the collective understanding of rehabilitation, which enabled the formation of a theoretical care design. The first level presented love, hope, respect, empathy, understanding, esteem, and self-determination. The second level included the pillars of the (re)habilitation process: praxis, intersubjectivity, and comfortable living as a product. The third level showed the dimensions of the person as a whole: spirituality, (re)signification of the meanings of life, functionality of biophysical structures, and biopsychosocial (re)construction — the environment where the dynamic constitution of identity is internalised. The fourth level was the environment where actors move and transform (becoming), where diversity is manifested and the uniqueness of the person is acknowledged. Conclusions: Rehabilitation is a (co)constructed process based on human attributes that facilitate or may not facilitate transformation. It implies rebuilding of the process of living, with the diversity of each person. Its actions are based on love, solidarity, and respect for mutual rights. The concept of rehabilitation can support the operationalisation of research and interdisciplinary care in a multidisciplinary team.
Introdução: A evolução do processo de envelhecimento acelerado aflora a necessidade de considerar aspectos multidimensionais específicos para a avaliação da pessoa com deficiência. Objetivo: Apresentar a percepção dos profissionais da educação sobre o processo de envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual. Método: Trata-se de pesquisa qualitativa, desenvolvida com 17 profissionais da educação, no período de maio a junho de 2020. Para coleta de dados foi utilizada entrevista gravadas e questionário estruturado, com uso da ferramenta eletrônica do Google Forms e Microsoft Teams. A análise dos dados foi realizada conforme Metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo, com ideias centrais e correspondentes expressões-chave, agrupadas conforme a sua semelhança. Resultados: Os resultados evidenciam que as ideias centrais: 1) Envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual é esperado, porém precoce; 2) Compreensão do processo de envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual; 3) Estereótipos, preconceitos e estigmas vinculados ao idoso com deficiência intelectual, destaca-se o discurso relacionado aos preconceitos da velhice e infantilização do idoso; 4) Comprometimento das funções cognitivas no envelhecimento com deficiência intelectual; 5) Limitações e incapacidades dos idosos com deficiência intelectual exigem cuidado e apoio; 6) Dificuldades na comunicação dos idosos com deficiência intelectual. Conclusão: Faz-se necessário dar ênfase à pessoa e não somente a sua deficiência, assim como priorizar a participação plena e efetiva na sociedade; aprofundar informações e conhecimentos para a promoção da dignidade humana; e qualificar as ações para os idosos com deficiência intelectual, com ênfase nos dados de percepção dos profissionais da educação.
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