Desafios terapêuticos na prática do gastroenterologista INTRODUÇÃO Desde o Egito antigo se atribui grande importância ao funcionamento regular do intestino. A constipação intestinal funcional, em geral, não é uma doença, mas um sintoma que pode estar associado com doenças orgânicas, digestivas ou extradigestivas. É a segunda queixa gastroenterológica mais autorrelatada, mas não há dados epidemiológicos da sua prevalência no Brasil. Segundo várias publicações, ela ocorre em aproximadamente 20% da população ocidental, sendo mais presente em mulheres, crianças, idosos e nos indivíduos de menor poder econômico. A di culdade para se conceituar a constipação intestinal se deve, principalmente, à diferença entre a opinião do paciente e como ela é entendida do ponto de vista médico. Segundo os critérios do ROMA IV, o conceito de constipação intestinal funcional deve incluir dois ou mais dos seguintes itens: Esforço evacuatório durante pelo menos 25% das evacuações. Fezes grumosas ou duras em pelo menos 25% das evacuações. Sensação de evacuação incompleta em pelo menos 25% das evacuações. Sensação de obstrução ou bloqueio anorretal em pelo menos 25% das evacuações. Manobras manuais para facilitar pelo menos 25% das evacuações (p. ex., auxílio digital, compressão do assoalho pélvico). Menos de três evacuações por semana.
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