Resumo A nanotecnologia tem avançado muito nos últimos anos, promovendo o surgimento de novos materiais, como o grafite e suas composições, como óxido de grafeno e grafeno. Diante disso, este estudo avaliou física, química e mecanicamente argamassa de revestimento com incorporação de óxidode grafeno nas proporções de 0,04% e 0,1%. A adição provocou mínimas interferências nas propriedades físicas das argamassas contendo óxido de grafeno quando comparada à argamassa de referência, não comprometendo a argamassa final. Porém, com relação às propriedades mecânicas houve um aumento na resistência à compressão nas argamassas modificadas, quando comparadas à argamassa de referência, e a função desejabilidade pôde determinar que, com 82,45% de otimização, a proporção de 0,1% contribuiu para as melhores condições para a resistência à compressão e à tração na flexão das argamassas modificadas. As análises de superfície também colaboraram com a comprovação desse fato, pois é possível visualizar que quando há melhoria na dispersão do óxido de grafeno nas matrizes cimentícias, ocorre melhoria nas propriedades mecânicas.
Resumo Nos últimos anos, o crescimento econômico e populacional causou um aumento na demanda de energia, o que, por consequência, impulsionou o desenvolvimento e as melhorias de sistemas de energia renovável, e em especial no Brasil, da energia proveniente de painéis fotovoltaicos. Diante deste cenário, este artigo objetivou otimizar o sistema de geração de energia solar fotovoltaica de uma empresa com a finalidade de contribuir com a matriz energética e o desenvolvimento sustentável urbano pela aplicação da modelagem matemática e simulação com o uso do software MATLAB® (versão 2018), por meio da análise de dados meteorológicos e das especificações do sistema de módulos, por um período de 12 meses. No total, foram apresentadas três simulações que otimizaram o sistema instalado. No entanto, foi possível ressaltar o melhor modelo proposto, que resultou em 75.220 kWh/ano de geração de energia e proporcionou um ganho de geração de 2,35%, correspondente a 8,58 dias a mais de geração em relação ao sistema instalado. Portanto, a simulação computacional como ferramenta de otimização na geração de energia solar fotovoltaica mostrou ser uma prática de gestão de recursos eficaz aplicada no contexto urbano, de modo a contribuir para o atendimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030.
O crescimento populacional e a expansão urbana originaram diversos desafios, como a eficiência do gerenciamento urbano, considerado obstáculo para alcançar a resiliência urbana. Uma das soluções para enfrentar esse e outros desafios é a integração do planejamento urbano baseado em conceitos, como a sustentabilidade e a manufatura aditiva. Diante deste contexto, este artigo objetivou desenvolver o ‘estado da arte’ da manufatura aditiva, e ainda, abordar seu surgimento e avanços no setor urbano, com a apresentação dos desafios e suas potencialidades. Dessa forma, esta revisão de literatura, baseada nos estudos de Büyüközkan et al. (2018), ocorreu em periódicos científicos nas bases de dados ScienceDirect, Scopus, Web of Science e IEEE Xplore, utilizando como descritores: ‘manufatura aditiva’, ‘impressão 3D’, ‘planejamento urbano’, ‘gestão urbana’, e ‘sustentabilidade’, todos com foco em inovações no setor da construção civil. Apresentou-se o fenômeno urbano e as alternativas empregadas para o planejamento urbano, bem como, as contribuições da manufatura aditiva para o meio ambiente atreladas ao planejamento urbano. Em seguida, ressaltou-se as patentes registradas que contribuíram para os avanços e as técnicas reconhecidas até hoje. E por fim, foi apresentado um breve histórico da aplicação de construções 3D, os desafios e suas potencialidades. Portanto, foi possível perceber que as contribuições mostradas nesta revisão podem fomentar a sustentabilidade e contribuir para o planejamento urbano sustentável.
A preocupação ambiental com os resíduos gerados pelos processos produtivos da indústria têxtil fomentou o desenvolvimento de pesquisas na área. O desenvolvimento de novos materiais a partir dos resíduos gerados pela mesma é uma alternativa para destinar todo o material acumulado, agregando assim uma nova aplicação. Tendo também o setor construtivo um papel importante em relação à degradação ambiental no meio urbano, a busca por materiais que visem a sustentabilidade no setor é crescente, demandando diversas pesquisas que buscam o desenvolvimento de novos materiais para o setor. Face a estas considerações, buscou-se desenvolver um material alternativo a partir de resíduos de poliéster incorporados em uma matriz polimérica reciclada. Os materiais obtidos foram caracterizados por Granulometria e MEV, possibilitando identificar as suas propriedades e definir qual a melhor metodologia a ser empregada para confecção dos corpos de prova. Em seguida foram preparados materiais compósitos utilizando diferentes incorporações de poliéster (10%, 20%, 30%, 40% e 50%) em relação à matriz de polipropileno reciclado. Com as análises dos ensaios de tração foi possível determinar que os melhores resultados obtidos ocorreram considerando a incorporação de 16,5% de fibra na matriz de polipropileno reciclado, dado este comprovado por ensaios de tração e impacto posteriores.
O crescimento da população e a demanda elevada por produtos expandiram significativamente na indústria de abate de aves, ocasionando um aprimoramento nos processos, e aumentando a produção de lodo proveniente do tratamento dos efluentes. Esse resíduo deve ser tratado e/ou disposto de forma adequada, pois apresenta elevada carga de microrganismos causadores de doenças. Uma das formas de tratamento seria a incineração, utilizada para redução do volume, porém, não elimina todos os agentes agressivos, sendo necessária a incorporação do resíduo para disposição correta. Neste artigo foi verificada a viabilidade de disposição adequada para o lodo, após secagem, quando incorporado ao cimento, nas proporções de 0%, 3%, 5% e 7%. Analisaram-se as características pozolânicas, assim como a periculosidade, solubilização e lixiviação do material. Após análise dos resultados constatou-se que o material não é corrosivo e nem inflamável, sendo de classe II A - não inerte conforme a NBR 10004:2004. Desta forma, tem-se que a incorporação de cinza de lodo de ETE nas proporções de 3 e 5% é viável, pois melhora a resistência a compressão do material.
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