O presente artigo originou-se de pesquisa qualitativa a partir da análise de fontes bibliográfica e documental em que se discutiu a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na perspectiva da Reforma do Ensino Médio (Lei Nº 13.415/2017). O objetivo foi investigar como as políticas de cunho neoliberal definem os rumos da educação brasileira, especialmente no currículo da educação básica, com ênfase na etapa do ensino médio. A partir das análises é notório que tais mudanças contribuem para a consolidação das políticas neoliberais em favor da hegemonia capitalista e atendem aos interesses mercadológicos. Além disso, indicam mais um retrocesso na qualidade e equidade da educação nacional, colaborando com o esvaziamento e a precarização do ensino público.
Este artigo objetiva, por meio de revisão bibliográfica, investigar conceitos de Alfabetização e Letramento Científico, verificar sobre o Letramento Científico na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e abordar sobre os investimentos na Ciência e na Tecnologia no Brasil. Os resultados apontam que (1) Alfabetização e Letramento Científico possuem conceitos interligados que significam conhecer, opinar, agir e participar das questões que afetam a vida dos sujeitos e da sociedade; (2) a BNCC apresenta o conceito de Letramento Científico de modo pontual e (3) a falta de investimentos afeta o ensino de Ciências, o desenvolvimento tecnológico do país e, consequentemente, dificulta a formação de sujeitos letrados cientificamente
Este texto discorre sobre o ensino de Ciências, a formação inicial, o perfil e o papel do professor. Tem como objetivos identificar e discutir que fatores contribuem para a falta de qualidade do ensino. O estudo é pautado na pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados sugerem que historicamente o ensino de Ciências sofre influências de agentes nacionais e internacionais por meio de políticas educacionais sob a égide do neoliberalismo. Além disso, outros fatores como os avanços tecnológicos e o desenvolvimento econômico também interferem nas propostas pedagógicas para o ensino de Ciências. O estudo também revelou que na Educação Básica há um número significativo de professores que ministram aulas sem uma formação adequada e, em casos mais graves, sequer possuem curso superior.
Este artigo apresenta considerações sobre evasão e abandono escolar na educação básica a partir de revisão bibliográfica e documental. Considera fatores intra e extra escolares associados à desistência dos alunos. A análise permitiu evidenciar como os índices se elevam conforme o avanço dos níveis de ensino. A descontinuidade e lacunas na organização educacional, a falta de compreensão e organização pedagógica, os problemas sociais e a exigência econômica sobre os jovens, contribuem para os altos índices de abandono e evasão. Prever estratégias de superação para romper com a permanência ou agravamento deste quadro, constitui-se em um desafio para sociedade, poder público, escolas e educadores para garantir o acesso e a permanência dos estudantes numa educação de qualidade.
A avaliação em larga escala é uma realidade na educação pública brasileira desde a década de 1990 do século XX, nesse sentido o presente artigo oferece reflexões acerca da avaliação em larga escala enquanto instrumento orientador das políticas públicas nacionais. Inicialmente o estudo aborda as políticas educacionais no contexto das políticas públicas. Posteriormente, explicita a atual organização educacional, apresentando os aspectos legais de estrutura e avaliação e por fim questiona acerca das avaliações externas, de modo a compreender se estas atuam enquanto subsídios para indicadores de qualidade ou para práticas de ranqueamento. A pesquisa de cunho qualitativo é sustentada por fontes bibliográficas e documentais. Possibilitou a compreensão da avaliação enquanto instrumento de padronização do ensino e ranqueamento da educação, estimulando a competitividade exacerbada e potencializando a responsabilização do gestor, equipe pedagógica e docente, ficando à margem a aprendizagem dos estudantes. Vislumbra-se que essa é uma condição que só é possível mudar quando as secretarias, gestores e professores utilizarem os dados como diagnóstico para prática docente, visando a melhoria da qualidade da Educação.
O presente artigo apoia-se em fontes bibliográficas, em dados empíricos e na análise documental. Resultado parcial da dissertação de mestrado defendida em abril de 2018, o texto estabelece a relação entre o processo de formação docente e os compromissos sintetizados no lema “Educação para Todos”, conforme a conferência de Incheon, realizada no ano de 2015. Discorre-se sobre a concepção de formação docente e a relevância dos percursos de aprendizagens flexíveis e aligeirados, processo cujo desenvolvimento de novas habilidades e competências ocorre em detrimento do ensino baseado no conhecimento científico. Analisa-se o modo como essas premissas norteiam as políticas públicas definidas nos Planos Nacionais de Educação dos períodos 2001-2011 e 2014-2024, bem como o fato de que o processo formativo do professor da Educação Básica ensejou a cultura da diplomação e da certificação. Demonstra-se como a busca por títulos e certificações com vistas à garantia e à permanência no emprego, como tendência, implica o distanciamento da formação concebida como preparo intelectual dos professores que atuam na Educação Básica. ção Básica.
O presente estudo aborda o ensino remoto desenvolvido pelas escolas brasileiras durante a suspensão das aulas presenciais em virtude da pandemia da COVID-19. O artigo está pautado em revisões bibliográficas e documentais. Apresenta as possibilidades encontradas pelos sistemas e redes de ensino para a manutenção da oferta educacional, por meio do ensino remoto com aporte das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Evidencia as formas de acesso e os fatores limitantes para efetivação do processo ensino e aprendizagem, principalmente nas parcelas financeiramente menos favorecidas da sociedade. Pontua ainda os possíveis impactos no retorno das aulas presenciais e os novos desafios gerados pelo longo período de interrupção das aulas nas instituições de ensino. A pesquisa aponta para a necessidade de repensar e reorganizar as escolas e as práticas pedagógicas, assim como a urgência de maiores investimentos na infraestrutura das instituições escolares e na formação inicial e continuada dos educadores para melhor uso das tecnologias digitais na educação. Assim, contribuir para a superação das demandas de aprendizado dos alunos no período pós pandemia.
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