Resumo O artigo analisa o discurso das mulheres jornalistas esportivas brasileiras que, a partir do manifesto #DeixaElaTrabalhar se reúnem em coletivo para denunciar situações de assédio e violência sofridos no exercício profissional. Mesmo após mais de um século de coberturas realizadas por mulheres que comprovam competência, habilidade e condições profissionais, o jornalismo ainda é um campo de discriminação e sexismo, em nível mundial. A editoria de Esportes é ainda marcada pela presença masculina e o desafio das mulheres ainda é de luta por espaço e oportunidades. A equidade entre homens e mulheres pregada pelo discurso jurídico ainda está distante da prática verificada por essas profissionais que demandam o direito de trabalhar.
Este artigo analisa enunciados que circulam na sociedade brasileira, especificamente, na mídia jornalística, sobre a região Nordeste e as/os nordestinas/os. São dizeres xenofóbicos e que reproduzem efeitos de evidência sobre essa região do país como lugar de atraso, sem produção intelectual e marcada pela dependência econômica. As materialidades analisadas revelaram uma regularidade de dizeres que se processam no que chamamos de discursos dispersos, que são aparentemente aleatórios, mas que se repetem, retomam memórias e convocam dizeres que reforçam os efeitos de evidência do que é o Nordeste e de como é a/o nordestina/o.
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