INTRODUÇÃO: A síndrome compartimental é uma possível complicação dos estudos de imagem que utilizam contraste iodado, e sua incidência tem aumentado devido à injeção de contraste automática. A ocorrência de extravasamento é alta, contudo, a maioria causa apenas edema e eritema, todavia, se em grande quantidade, pode causar a síndrome compartimental. OBJETIVO: o objetivo deste relato de caso é apresentar uma rara complicação, porém possível da administração inadvertida do fluido. APRESENTAÇÃO DO CASO: Trata-se de um relato de caso de uma paciente, 22 anos, que realizou uma TC em que foi extravasado contraste iodado em sua mão direita evoluindo com síndrome compartimental, sendo necessário fasciotomias. CONCLUSÃO: A partir deste caso, podemos concluir a importância da prevenção do extravasamento, evitando assim, as possíveis complicações.
Há uma crescente preocupação com os Resíduos em Serviço de Saúde (RSS) gerados nas Unidades Básicas de Saúde Família (UBSF), quanto a sua separação, destino e tratamento. Objetivo: Analisar o manejo e gerenciamento de RSS gerados no âmbito das UBSF do município de Araguari-MG. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como exploratório descritivo e transversal, de abordagem quantitativa. Resultados: Sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual, 90% dos profissionais das UBSFs fazem uso de sapato fechado, uso de luvas (80%), uso de jaleco de manga longa (50%) e, apenas10% das UBSFs os funcionários usam gorro. Quanto à segregação dos RSS, 90% das Unidades apresentaram as três formas (A, D e E); apenas 30% destas possuem o transporte interno e externo diário, sendo 10% capacitadas pata técnica de manejo dos RSS. Em 60% o armazenamento é interno e 40% externo. Conclusão: Percebeu-se falhas nos processos de gerenciamentos dos RSS nas UBSFs. Frente ao exposto, sugere-se a ampliação do estudo com vistas à implantação eficiente de um programa que garanta o manejo correto dos RSS nas UBSFs do município.
A degeneração maligna das lesões da doença de Paget é rara (cerca de 1% dos casos), sendo de mau prognóstico apesar do tratamento. OBJETIVOS: Relatar um caso de sarcoma ósseo secundário da doença de Paget, assim como relatar e discutir a evolução clínica do caso e comparar os dados do caso com os da literatura. MÉTODOS: A amostra foi por conveniência e fez parte dela um paciente do sexo masulino com 72 anos de idade. O critério de inclusão foi possuir o diagnóstico de sarcoma ósseo secundário da doença de Paget comprovado por exames e por avaliação clínica, registrada em prontuário. APRESENTAÇÃO DO CASO: PFS, 72 anos, residente em Itumbiara, portador de hipertensão arterial, sem outras comorbidades relatadas, tabagista e etilista, internado no hospital para tratamento de complicação de doença de Paget, identificada durante a internação anterior. Na presente internação foi verificada aumento volumétrico das áreas sugestiva de transformação maligna sendo submetido a cirurgia que evidenciou sarcoma ósseo secundário a doença de Paget no anatomopatológico. DISCUSSÃO: Classifica-se o osteossarcoma de acordo com o grau de malignidade, podendo ser alto grau ou baixo grau, a sua relação com o osso é classificada como intramedular ou periosteal, sua multiplicidade pode ser solitária ou multifocal, e em primário ou secundário. É importante a associação de terapias adjuvantes, como a quimioterapia, havendo melhora significativa das taxas de cura, sendo importante para os procedimentos de preservação dos membros. Na atualidade, existe uma preocupação maior com a qualidade de vida do paciente após o tratamento oncológico. CONCLUSÃO: A realização deste estudo revelou que o sarcoma ósseo é uma complicação da doença de Paget afetando indivíduos com doença poliostótica de longa data e idosos, o qual o profissional da área da saúde deverá suspeitar dessa doença ao analisar os exames de imagem do paciente, em especial a radiografia.
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