Purpose: This study aims to investigate how app drivers are giving meaning to their work, taking as a theoretical assumption the model proposed by Rosso, Dekas, & Wrzesniewski (2010). Originality/value: Internationally, the volume of empirical research involving digital labor markets is considered to be low. Nationally, research in the context of Sharing Economy rarely focuses on the labor perspective. Despite being a growing phenomenon, no studies were found on the production of meanings and meaningfulness of work by app drivers. Design/methodology/approach: This qualitative and exploratory research was carried out with 37 app drivers between May and September 2017, in Porto Alegre (RS, Brazil). Randomly selected, respondents were called to a work route by the transport application. The interviews’ content was categorized and analyzed according to the framework of Rosso et al. (2010). Findings: Elements that refer to all the model quadrants were found: “self-connection”, “individuation”, “contribution”, and “unification”. The predominant meaning, however, is desire, seeking and valuing by the agency, in the mechanisms of self-efficacy and self-management, especially in the financial, autonomy and flexibility perspectives. This research contributes to the intersection of the study of the labor world transformations and the construction of meanings and meaningfulness, using a framework little used in Brazilian research. It also collaborates to broaden the understanding of digital labor markets, especially their impact on workers.
Resumo O jornalismo, como outras indústrias, foi profundamente impactado pelas transformações da era digital e do mundo do trabalho. Observa-se, porém, uma lacuna na produção acadêmica envolvendo trabalho e jornalismo. Ademais, há poucos estudos sobre demissão que abordam o fenômeno a partir de uma perspectiva ampliada, identificando como a demissão afeta a perspectiva do sujeito e força o trabalhador a refletir sobre as projeções futuras da profissão e da carreira. Assim, o objetivo deste artigo é compreender como jornalistas que vivenciaram demissões coletivas enxergam o futuro da profissão e da carreira. Neste estudo, qualitativo e exploratório, foram entrevistados 18 jornalistas, em 3 grupos focais (GF), e 1 especialista no tema. Como resultados, a demissão, ao evidenciar a vulnerabilização da carreira jornalística - em que a precarização, a desesperança em obter melhoras e o desmantelamento dos laços pessoais refletem dilemas e sofrimentos causados pela perda do sentido do trabalho - representou um ponto de inflexão na carreira dos entrevistados (DELUCA e ROCHA-DE-OLIVEIRA, 2016). Uma parte dos entrevistados deixou o jornalismo e a maioria dos demais planeja sair ou não tem certeza se permanecerá na profissão e responsabiliza-se pela busca de saídas. Como contribuições, este estudo aproxima e aborda simultaneamente as perspectivas micro e macro (ABBOTT, 1993), enfoque raramente encontrado nos estudos nacionais em Administração, e intersecciona temas em geral discutidos isoladamente: carreira, demissão e relações de trabalho. Além disso, contribui com os estudos de carreira, ao adotar a perspectiva do ponto de inflexão na análise da demissão, em geral centrada na vivência e nos impactos negativos nos estudos sobre o tema (VACLAVIK, PITHAN, AVILA et al., 2017a). Por fim, expande o interesse de análise para uma ocupação externa à Administração, cuja produção tem absoluto predomínio endógeno.
Resumo O jornalismo, como outras indústrias, foi profundamente impactado pelas transformações da era digital e do mundo do trabalho. Observa-se, porém, uma lacuna na produção acadêmica envolvendo trabalho e jornalismo. Ademais, há poucos estudos sobre demissão que abordam o fenômeno a partir de uma perspectiva ampliada, identificando como a demissão afeta a perspectiva do sujeito e força o trabalhador a refletir sobre as projeções futuras da profissão e da carreira. Assim, o objetivo deste artigo é compreender como jornalistas que vivenciaram demissões coletivas enxergam o futuro da profissão e da carreira. Neste estudo, qualitativo e exploratório, foram entrevistados 18 jornalistas, em 3 grupos focais (GF), e 1 especialista no tema. Como resultados, a demissão, ao evidenciar a vulnerabilização da carreira jornalística - em que a precarização, a desesperança em obter melhoras e o desmantelamento dos laços pessoais refletem dilemas e sofrimentos causados pela perda do sentido do trabalho - representou um ponto de inflexão na carreira dos entrevistados (DELUCA e ROCHA-DE-OLIVEIRA, 2016). Uma parte dos entrevistados deixou o jornalismo e a maioria dos demais planeja sair ou não tem certeza se permanecerá na profissão e responsabiliza-se pela busca de saídas. Como contribuições, este estudo aproxima e aborda simultaneamente as perspectivas micro e macro (ABBOTT, 1993), enfoque raramente encontrado nos estudos nacionais em Administração, e intersecciona temas em geral discutidos isoladamente: carreira, demissão e relações de trabalho. Além disso, contribui com os estudos de carreira, ao adotar a perspectiva do ponto de inflexão na análise da demissão, em geral centrada na vivência e nos impactos negativos nos estudos sobre o tema (VACLAVIK, PITHAN, AVILA et al., 2017a). Por fim, expande o interesse de análise para uma ocupação externa à Administração, cuja produção tem absoluto predomínio endógeno.
Este artigo investiga como a incorporação de métricas de audiência em sites de jornais se insere nas condições laborais e nas percepções de jornalistas sobre o seu trabalho. A análise parte de dados empíricos obtidos por meio de entrevistas em grupo focais realizados com jornalistas residentes em Porto Alegre (RS), entre abril de 2017 e abril de 2018. As falas dos profissionais são analisadas em diálogo com textos de autores que monitoram o fenômeno das métricas, em perspectiva com as transformações da estrutura social na condição pós-moderna expressada no jornalismo da era informacional (HARVEY, 1998; CASTELLS, 2015). Como resultado, foi constatada a influência das ferramentas de medição de audiência nas decisões editoriais, na rotina e nas perspectivas laborais dos jornalistas, o que aponta para alterações profundas no modo de fazer e de conceber o jornalismo na atualidade.
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