Music is one of the most important and strongest types of cultural expression in South America. With diverse roots in the myriad of cultures of the many countries which shape our continent, music contributes to the South American identity. Distinct sounds, rhythms, styles and instruments compose a musical tissue, in which it is possible to recognize the special colors of a specific country or the printed image of the sonorous "language" from a special region.
“Music Therapy: International Perspectives”, livro organizado por Cheryl Dileo Maranto, então professora e coordenadora de Musicoterapia da Temple University (USA), foi publicado em 1993. Visando produzir uma visão de conjunto da situação mundial da carreira, a obra foi dividida em três partes: a primeira traz informações sobre os 36 países que responderam ao convite para participar do livro, a segunda aborda a Federação Mundial de Musicoterapia (World Federation of Music Therapy) e outras iniciativas internacionais e a terceira intitula-se Perspectivas Globais. Maranto enviou aos convidados a escrever sobre os seus países um conjunto de categorias que deveriam estruturar os seus respectivos capítulos: 1) Definições; 2) Perspectivas históricas (pessoas significativas no campo, associações, publicações, conferências, cursos de formação, padrões profissionais, mercado de trabalho); 3) Perspectivas teóricas; 4) Influências culturais; 5) Áreas da prática; 6) Pesquisa; 7) Tendências futuras. O texto que se segue é o capítulo 5 do livro, intitulado “Musicoterapia no Brasil”, escrito por Lia Rejane Mendes Barcellos e Marco Antonio Carvalho Santos. A musicoterapia brasileira apresentava, quase trinta anos atrás, um quadro bem diferente do atual, assim como as condições para a realização de um levantamento de dados com essa extensão eram bem diversas. Em primeiro lugar, ainda não existia uma entidade nacional, já que a União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM) só veio a ser criada em 1996 e a formação se limitava a cursos de graduação em três estados brasileiros e duas pós-graduações (lato sensu). A produção do capítulo iniciou-se com a solicitação às associações e cursos de dados sobre as categorias indicadas pela organizadora do livro. Cabe registrar aqui que sem a colaboração dos cursos e associações de musicoterapia este texto teria sido uma tarefa impossível de realizar. Não conseguiríamos listar todos os que contribuíram para a construção desse quadro da musicoterapia em nosso país sem correr o risco de, mesmo elencando muitos nomes, deixar de mencionar contribuições fundamentais. Queremos destacar que, o texto a seguir é um quadro da musicoterapia produzido por dezenas de mãos e que, acreditamos, pode ajudar a situar o nascimento e desenvolvimento da carreira em nosso país. Quando fomos convidados a publicá-lo na Revista Brasileira de Musicoterapia (RBM) ficamos contentes com a oportunidade pensando que fazê-lo daria acesso a um escrito que nunca foi traduzido e, portanto, difícil de encontrar, mesmo que apenas para consulta. Por outro lado, a sua publicação colocava uma série de questões. Em primeiro lugar, muitos termos correntes na ocasião - como meninos de rua, hoje meninos em situação de rua, cegos e surdos, hoje deficientes visuais e auditivos, e “deficientes intelectuais” ao invés de deficientes mentais – já não são empregados, o que pode causar certa estranheza aos leitores. Tentar atualizar terminologias implicaria em produzir um novo texto, sacrificando o seu caráter de documento datado. Por outro lado, sendo publicado pela RBM, o mesmo terá uma nova data de publicação, muito distante da original. Com isso, poderá correr o risco de ter trechos citados como se tivesse sido escrito hoje. Diante disso, seria conveniente que, quem for citá-lo, indique não só a data de publicação atual como a original. Esperamos que esta publicação estimule as associações e cursos de musicoterapia a atualizar e aprofundar o quadro aqui apresentado. Passados quase trinta anos desde que o texto foi escrito, o cenário da musicoterapia brasileira se apresenta profundamente modificado. Foram muitas as conquistas a serem registradas. Entre elas podemos citar, sem pretender esgotá-las, a criação de novos cursos (inclusive em instituições federais de ensino), de novas associações, a multiplicação do número de profissionais formados, a existência da União Brasileira das Associações de Musicoterapia, eventos científicos nacionais e nos diversos estados e a Revista Brasileira de Musicoterapia que se consolidou desde sua criação em 1995. A Musicoterapia no Brasil continua empenhada na regulamentação da profissão e, por certo, no enfrentamento de novos desafios colocados pelo próprio crescimento da categoria e de sua inserção no complexo contexto da saúde no Brasil. Uma análise atualizada dessa trajetória contribuirá para novos avanços, na medida em que estimula a reflexão e fortalece a consciência coletiva da categoria sobre o processo histórico da sua atuação no país.
This paper results from my insertion into a research team which studies "The Music Therapy Influence on Exclusive Breastfeeding", led by the Music Therapist Martha Negreiros, at the Maternity School of Federal University of Rio de Janeiro - Brazil. As music therapy supervisor it was possible for me to take part in one session of the clinical practice with mothers of premature babies, and to think about familiarity and predictability of songs - which result in comfort - as characteristics which contribute to uphold the mothers who need to be stronger to support their babies. These ideas are discussed based on Adorno (1989), Middleton (1990) and Carvalho's (1999) thoughts. The final considerations pointed out that the popular song re-creation is an important musical experience for this kind of patient, and the lullabies re-creation constitutes the most adequate music therapy technique to be employed with these mothers.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.