Objetivo: analisar os efeitos da prática da caminhada em hipertensos. Métodos: revisão integrativa da literatura em língua portuguesa, efetuada nas bases de dados SciELO e Lilacs – BVS. Realizou-se uma revisão em sete artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020. Resultados: o estudo revelou que a prática da caminhada é efetiva para redução dos níveis pressóricos em diferentes contextos e intensidades no controle da hipertensão, seja com efeitos agudos e/ou crônicos, sendo assim considerada uma ferramenta não medicamentosa, pois condiciona o sistema cardiovascular a responder fisiologicamente com diminuição da reatividade vascular, mesmo em situações de estresse, induzindo a diminuição na pressão arterial. Conclusão: a pesquisa apontou que a caminhada tem efeitos positivos sobre os níveis pressóricos, uma vez que a mesma contribuiu significativamente para o controle da hipertensão arterial sistêmica, especialmente naquelas que tiveram acompanhamento de um profissional de educação física. Sugere-se a proposição de novas pesquisas que levem em consideração não só a atuação desse profissional, mas também utilize outras variáveis, como diferentes modalidades de atividade física, dieta alimentar, níveis de estresse e qualidade do sono.
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