Introdução: Durante o ciclo evolutivo alguns helmintos realizam Ciclo de Loss, fenômeno que pode estar relacionado a um intrigante mecanismo de “carona” translocando bactérias intestinais para o pulmão. Neste contexto, há a associação entre Gram-negativa Klebsiella pneumoniae e o parasito nematódeo Strongyloides stercoralis, um evento mais comum que o documentado. K. pneumoniae está “intimamente” relacionada a elevadas taxas de sepse neonatal, infecção intestinal. Por outro lado, o geohelminto S. stercoralis causa a verminose com maior fator de risco para imunocomprometidos. Objetivo: Discutir a interação entre patógenos de domínios distintos, que quando presentes no mesmo hospedeiro agravam o desfecho clínico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa baseada no modelo PRISMA, evidenciando aspectos como epidemiologia, fatores de virulência e resistência, bem como relatos de casos de co-infecção entre S. stercoralis e K. pneumoniae. Resultado: A análise dos dados sugere que a translocação intestinal bacteriana é agravante em casos de estrongiloidíase, relacionada a quadros graves de coinfecções. Estudos apontam K. pneumoniae como uma das principais bactérias intestinais realocada por S. stercoralis. Considerações finais: São escassas as fontes de inquérito da coinfecção por esses organismos, o que pode prejudicar a interpretação dos desfechos clínicos, do controle e vigilância, além de limitar abordagens terapêuticas mais eficientes.
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