Os jovens são um grupo vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis em função de suas características próprias. Considerando a população que ingressa anualmente nas universidades é constituída majoritariamente por pessoas jovens, torna-se relevante dialogar com esses estudantes acerca das doenças transmitidas pela prática do sexo inseguro. Este estudo tem o objetivo de relatar as atividades desenvolvidas pelo projeto de extensão “Quando o assunto é prevenção: dialogando com os jovens acerca das doenças sexualmente transmissíveis”, realizado nas dependências da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Descreve os momentos de interação com os jovens e a vivência das dinâmicas adotadas na execução da ação. As atividades tiveram início em 2013 e, desde então, o projeto já atingiu aproximadamente 600 jovens dos cursos de educação física, enfermagem, educação e odontologia. Em 2014 os alunos da Fundação da Infância e Adolescência, com sede na UERJ, com idades entre 13 e 16 anos foram incluídos na ação. Os estudantes são receptivos, demonstram boa aceitação e interesse durante a realização das dinâmicas e participam ativamente das atividades propostas pelos integrantes da equipe. As atividades buscam esclarecer a população jovem sobre as doenças sexualmente transmissíveis, estimulando a reflexão da importância da prática do sexo seguro para a prevenção da ocorrência das infecções, e a adoção de hábitos de vida saudáveis para a prevenção de agravos para a saúde sexual e reprodutiva. A aids se destaca como a doença mais conhecida entre os estudantes. Acreditamos que o diálogo e ações de conscientização podem favorecer a mudança de atitude e contribuir para a redução da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens.
Objetivo: analisar o conhecimento e crenças sobre as infecções sexualmente transmissíveis entre universitários do curso de engenharia. Método: pesquisa descritiva, transversal, quantitativa, realizada em universidade privada no Rio de Janeiro. Selecionou-se uma amostra de 170 estudantes do curso de engenharia. Os achados foram organizados e analisados com emprego da estatística descritiva. Resultados: houve predomínio do sexo masculino (86,47%); idades de 18-23 anos (78,83%); solteiros (60%); sem filhos (97,06%); moram com os pais (76,47%). Não utilizam preservativo de forma contínua (62,25%), mas acreditam ser pouco possível adquirir infecções (42,35%). Apresentam conhecimento insuficiente sobre as infecções (77,65%); reconhecendo as mais divulgadas pela mídia. Conclusão: a maioria dos estudantes reconhece a importância do preservativo, mas não usa regularmente. Os jovens apresentam conhecimentos insuficientes e crenças que colocam em risco a sua saúde sexual.
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