Introdução: a Hepatite C é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo vírus HCV. Algumas complicações podem ser correlacionadas com essa infecção, entre estas há prevalência da Diabetes Mellitus tipo 2 como uma forma extra-hepática. Apesar de o mecanismo não ser completamente conhecido este tipo de diabetes pode se apresentar como uma forma crônica da infecção, pois o vírus HCV pode atuar como um fator importante na instalação desta complicação em indivíduos que apresentam fatores de risco. Objetivos: o presente resumo tem como objetivo apresentar a comunidade acadêmica a correlação da doença infecciosa HCV com a manifestação clinica da Diabete Mellitus do tipo 2. Metodologia: este estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica utilizando artigos científicos publicados nas seguintes plataformas PubMed, Scielo, Google Acadêmico, entre outras, foram empregados os seguintes termos: Hepatite C, Hepatite C e Diabetes, Hepatite C e resistência a insulina. Resultados: estudos demonstraram uma taxa maior de portadores de hepatite C no grupo de pacientes que apresentavam diabetes do tipo 2 em relação aos que apresentavam diabetes do tipo 1, sendo respectivamente 2% de infectados para 0%. Em comparação a pacientes não diabéticos o resultado foi de 0,65%, demonstrando assim uma maior prevalência da hepatite C em pacientes que apresentam a diabetes do tipo 2. Sendo que após o tratamento do HCV ocorre uma forte redução da incidência da DM2. Outros estudos não revelam diferença significativa na infecção nos grupo de diabéticos e não diabéticos, tendo demonstrado percentual de 1,4% de infectados no grupo de diabéticos e 1% no grupo de não diabéticos. O HCV gera diversos distúrbios metabólicos que quando combinados com fatores externos podem agravar os mecanismos de resistência a insulina em pacientes predispostos, levando possivelmente ao desenvolvimento da DM2. Conclusão: embora o mecanismo não seja totalmente conhecido, observa-se que a infecção por esse vírus pode contribuir para o surgimento da doença diabética, isso em indivíduos que possuem predisposição ou presença de outros fatores como obesidade e sedentarismo.
Introdução: a hepcidina é um polipeptídeo sintetizado principalmente no fígado pelos hepatócitos. Essa molécula é considerada a principal reguladora hormonal do metabolismo do ferro no corpo, pois ela inibe a liberação do mesmo das células. Por conseguinte, é importante que a sua homeostase seja mantida, pois esse íon é fundamental para o funcionamento do organismo, participando de processos vitais como, por exemplo, a formação da hemoglobina. Objetivos: diante do exposto o presente resumo tem como objetivo apresentar a comunidade acadêmica uma breve aclaração a respeito da hepcidina e sua relação com a homeostase do ferro. Metodologia: para o cumprimento do objetivo do trabalho foram realizadas buscas em livros e artigos científicos de pessoas que realizaram pesquisas sobre o assunto abordado. Esses trabalhos foram encontrados em diversas bases de dados científicos como: Google Acadêmico, PubMed, SciELO, entre outras, onde foram empregados os termos: ferro, hepcidina, homeostase do ferro. Resultados: após sua síntese, a hepcidina se encontra de duas formas: a livre e a ligada a proteínas plasmáticas. Porém, sua ação se inicia quando essa molécula se adere a ferroportina, que atua como um receptor, e é local exclusivo para a passagem do ferro pela membrana celular. Logo, essa ligação, hepcidina-ferroportina, bloqueia a saída do ferro de diversas células, algumas delas são os enterócitos e os macrófagos. Embora haja esse bloqueio, esse mecanismo é essencial para equilibrar a concentração do ferro sérico. Além disso, alterações na quantia desse polipeptídeo, podem acarretar, ou agravar casos patológicos, como nos casos de anemia e hemocromatose, ambos relacionados com alterações da concentração de ferro no organismo. Conclusão: em síntese, a hepcidina é de grande importância para o organismo devido a sua influência na concentração do ferro, este que é indispensável para a manutenção de diversos sistemas do corpo humano. Todavia, é imprescindível que sejam realizados mais estudos sobre essa molécula, para melhor compreender seus mecanismos de ação, bem como, sua relação com quadros patológicos.
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