O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de jiu jitsu no desempenho motor e nas habilidades funcionais (autocuidado e função social) de crianças com TEA. A amostra constituiu de seis crianças, três do grupo controle e três do grupo experimental com idades entre 6 e 12 anos submetidas à prática do jiu jitsu. A intervenção teve duração de um ano e três meses (80 sessões). Os instrumentos utilizados foram o Test of Gross Motor Development-2, e o Pediatric Evalution of Disability Inventory. Os resultados apontam melhoras significativas do grupo experimental após a intervenção no desempenho manipulativo, no autocuidado, na função social, e menor ajuda dos pais para a realização das tarefas. É possível concluir que o jiu jitsu representa um instrumento de tratamento para o TEA contribuindo para o planejamento das intervenções e auxiliando os treinadores e os profissionais da saúde.
Crianças autistas apresentam não somente limitações sociais e na forma de comunicação/ linguagem, mas também comprometimentos na coordenação motora. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de jiu-jitsu na coordenação motora de crianças com Transtorno do Espectro Autismo. Participaram seis crianças, na faixa etária de 7-12 anos (8,6 ± 3,07), sendo três praticantes de jiu-jitsu e outras três sem qualquer experiência em atividades relacionadas a lutas. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o teste de coordenação motora Korperkoordination test fur Kinder (KTK). O teste envolve componentes da coordenação corporal como: o equilíbrio, o ritmo, a força, a lateralidade, a velocidade e a agilidade. Os resultados apontaram que a prática de jiu-jitsu influenciou positivamente a coordenação motora das crianças. Apesar disso, a coordenação motora de ambos os grupos foi classificada como insuficiente.
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