O objetivo deste artigo é discutir o fenômeno do sofrimento psíquico e exaustão no ambiente de trabalho, normalmente chamado de burnout, à luz dos Estudos do Imaginário, especificamente trazendo homologias da mitologia grega para compreender a condição e a crise simbólica presentes no ambiente de trabalho. A pergunta elencada foi: quais símbolos podem ser levantados e explorados a partir dos martírios míticos, sendo estes fenômenos da psique humana que não correspondem a uma leitura dentro de um espaço-tempo? Elegemos o mito das Danaides para sustentar nossa análise, que sofreram o martírio de preencher com água pela eternidade toneis sem fundo. Realizando este estudo na perspectiva dos Estudos do Imaginário, torna-se possível compreender as causas do sofrimento em sentido simbólico, bem como apontar caminhos que sugerem a forma de lidar com esta problemática atual. A metodologia escolhida foi revisão de literatura e discussão entre os autores – Han, Contrera e Kast para referenciar nossas análises, assim como as leituras mitológicas de Brandão e Kerényi para investigar os martírios míticos.
A pandemia de Covid-19 aumentou as buscas por vídeos pornográficos na web, que já vinha crescendo desde a década de 2010. Questiona-se que tipo de conexão/vínculo são estes estabelecidos entre usuário e imagens pornográficas e como eles afetam o usuário. Nossa hipótese aponta para um distanciamento do vínculo genuíno, isto é, do verdadeiro relacionar-se entre indivíduos. Para tanto, realizou-se uma revisão quantitativa a partir do Google Trends e dos mais pesquisados no site Xvideos e uma revisão qualitativa em autores como Gilbert Durand, Junito de Souza Brandão e Norval Baitello Junior para refletir sobre o fenômeno do vínculo na pornografia.
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