ResumoNeste texto pensamos a potência das audiovisualidades como dispositivos pedagógicos atuantes no dentrofora 3 das salas de aula. Partimos da compreensão que a formação se dá em redes de significação e subjetividades, não redutíveis à experiência escolar/acadêmica. Como recorte, discutiremos as apropriações que os praticantes das nossas salas de aula fazem dos personagens-heróis de desenhos animados e de uma série de TV, concebendo o audiovisual como tecnologia social participante da produção simbólica dos corpos e dos comportamentos. Estas narrativas -que são disparadoras de subjetivação -servirão de linha para os nossos pespontos teóricos sobre a construção social das masculinidades, tema que atravessa os cotidianos da educação formal ainda de maneira muito tímida. De que modo as encenações do masculino presentes nessas produções atravessam os estudantes e potencializam discursos sobre as masculinidades? Que pistas o consumo destes audiovisuais oferecem para pensarmos juntos as (des)construções de gênero nos cotidianos da escola e da universidade? Como esses disparadores e as conversas tecidas a partir deles nos ajudam a pensar o currículo?
RECITE Revista Carioca de Ciência, Tecnologia e Educação O professor-designer de experiências de aprendizagem: autoria docente e uso de recursos lúdicos na formação de professores Bianca Martins (UniCarioca | NUCAP | PUC-Rio) Leonardo Nolasco-Silva (UERJ) Resumo O artigo discute a preparação e a vivência de uma prática lúdica de ensinoaprendizagem elaborada em parceria por uma designer e um professor regular do curso de Pedagogia. Tal experiência foi produzida/ aplicada no contexto de uma disciplina do curso de Pedagogia da UERJ. A imersão no curso em questão fez parte de uma pesquisa mais ampla que visava compreender os benefícios do uso de recursos do Design (linguagem visual, processo projetual, processo criativo, configuração de artefatos e mediação cultural, etc.) na formação de professores. A experiência da imersão em um ambiente com sujeitos e situações específicas proporcionou um rico aprendizado e uma perspectiva crítica contextualizada pela experiência vivida. Participar do planejamento ousado de uma disciplina da Pedagogia e implementá-la com o professor, conviver com os futuros docentes e partilhar de suas inquietações e esperanças possibilitou a revisão de conceitos a respeito da relevância da aprendizagem do Design na formação de professores. O resultado da vivência põe em evidência os benefícios do uso de estratégias lúdicas de aprendizagem que respeitam diferenças e preferências como forma de atrair a atenção e a motivação dos estudantes para o conhecimento construído.
Entrevista com Gaudêncio Frigotto: Nossa tarefa agora é recuperar a ‘Universidade Necessária’, a universidade que tenha o conhecimento como direito universal”
Nossa proposta é pensar, a partir do conceito de audiovisualidades, as possibilidades didáticas abertas pela cultura da convergência, seja nos cenários da Educação a Distância, seja nas paisagens da modalidade presencial. Para tanto, discutimos o papel da televisão de modo a problematizar as tecnologias educacionais e seus usos por professores e estudantes. Discutimos o nosso contato diário com a televisão comercial – no aparelho tradicional ou na palma da nossa mão – e rememoramos iniciativas que elegeram a TV como meio de praticar e dar acesso à educação formal – mais especificamente falamos da gênese e da lógica do Telecurso 2º Grau, pensando em como aquela modalidade de ensino ainda ressoa entre as práticas atuais de EAD. Perguntamos o que ainda temos a aprender com essa lógica de produção de imagens e que espaços de invenção podemos explorar a partir dela, ampliando o repertório sobre as tecnologias educacionais na formação de professores.
Nossa proposta é pensar, a partir do conceito de audiovisualidades, as possibilidades didáticas abertas pela cultura da convergência, seja nos cenários da Educação a Distância, seja nas paisagens da modalidade presencial. Para tanto, discutimos o papel da televisão, de modo a problematizar as tecnologias educacionais e seus usos por professores e estudantes. Discutimos o nosso contato diário com a televisão comercial – no aparelho tradicional ou na palma da nossa mão – e rememoramos iniciativas que elegeram a TV como meio de praticar e dar acesso à educação formal – mais especificamente, falamos da gênese e da lógica do Telecurso 2º Grau, pensando em como aquela modalidade de ensino ainda ressoa entre as práticas atuais de EAD. Perguntamos o que ainda temos a aprender com essa lógica de produção de imagens e que espaços de invenção podemos explorar a partir dela, ampliando o repertório sobre as tecnologias educacionais na formação de professores.Palavras-chave: Audiovisualidades; Cultura da Convergência; Educação a Distância. Distance Education, Convergence Culture and Audiovisualities: Notes for Teacher TrainingABSTRACTOur proposal is to think, based on the concept of audiovisualities, the possibilities open by the convergence culture, whether in the scenarios of distance education, whether in the landscapes of the face to face education. To this end, we discussed the role of television in order to problematize the educational technologies and their use by teachers and students. We discuss our daily contact with the commercial television - in the traditional device or in the palm of our hand - and remember initiatives that have elected the TV as a means of practicing and giving access to formal education - more specifically talking about the genesis and the logic of the TELECOURSE 2nd Grade, thinking about how that type of education still resonates among the current practices of Distance Learning. We asked what we still have to learn with this logic of image production and wich spaces of invention we can exploit from it, expanding the repertoire on the educational technologies in teacher training.Keywords: Audiovisualities; Convergence Culture; Distance education. Convergencia y Audiovisualidades: Apuntes para la Formación del ProfesoradoRESUMENNuestra propuesta es pensar, basado en el concepto de audiovisualidades, las posibilidades abiertas por la cultura de convergencia, ya sea en los escenarios de la educación a distancia, ya sea en los paisajes de la educación presencial. Para ello, analizamos el papel de la televisión con el fin de cuestionar las tecnologías educativas y su uso por parte de profesores y estudiantes. Hablamos de nuestro contacto diario con la televisión comercial tradicional - en el dispositivo o en la palma de la mano - y rememoramos iniciativas que han elegido a la TV como un medio de practicar y dar acceso a la educación formal - más específicamente hablando de la génesis y la lógica del Telecurso 2º grado, pensando acerca de cómo este tipo de educación, aún resuena entre las prácticas actuales de la educación a distancia. Hemos preguntado lo que aún tenemos que aprender con esta lógica de producción de imagen y que espacios de invención podemos explotar, ampliando el repertorio de las tecnologías educativas en la formación del profesorado.Palabras clave: Audiovisualidades; Cultura de Convergencia; educación a distancia.
O texto apresenta as noções de dramaturgias e de artesanias ‘docentesdiscentes’, partindo dos conceitos de Artífice, de Richard Sennet (2009) e de professor-designer de experiências de aprendizagem, de Martins (2016). Percorre as ideias de escritas de si de Foucault (1994), atualizadas como hiperescritas de si, por Maddalena (2018) e propõe um arremate dessas tessituras com as linhas das pesquisas nos/dos/com os cotidianos, em especial as que cruzam as redes de Alves (2015).
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