Submetido em 02 de setembro de 2016. Aceito para publicação em 11 de novembro de 2016.Cadernos do IL, Porto Alegre, n.º 53, janeiro de 2017. p. 173-191 ______________________________________________________________________ POLÍTICA DE DIREITO AUTORALAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: (a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. (b) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. (c) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. (d) Os autores estão conscientes de que a revista não se responsabiliza pela solicitação ou pelo pagamento de direitos autorais referentes às imagens incorporadas ao artigo. A obtenção de autorização para a publicação de imagens, de autoria do próprio autor do artigo ou de terceiros, é de responsabilidade do autor. Por esta razão, para todos os artigos que contenham imagens, o autor deve ter uma autorização do uso da imagem, sem qualquer ônus financeiro para os Cadernos do IL. _______________________________________________________________________ POLÍTICA DE ACESSO LIVREEsta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona sua democratização.
A partir de 1880, configura-se no Brasil um espaço novo de circulação de histórias licenciosas. O impresso pornográfico começa a aparecer nos anúncios de livrarias nos jornais de grande circulação. Surgem novos editores e livrarias, como a Livraria do Povo e a Livraria Moderna. A percepção de que havia um mercado para esse gênero de literatura era crucial para a decisão dos editores de investir nessas edições. Sob o pseudônimo Caliban, da peça A Tempestade (1611), de William Shakespeare, Coelho Neto criou uma persona para atender à demanda de literatura pornográfica, fabricando contos e crônicas licenciosos que foram publicados nos jornais de todas as regiões do país até o começo do século XX. Entre 1897 e 1898, os textos foram editados pela Livraria Laemmert em fascículos e reunidos no volume Álbum de Caliban. Neste estudo, vamos conhecer a faceta de autor licencioso de Coelho Neto e investigar sua atuação no incipiente mercado de literatura pornográfica na Primeira República.
Nous présentons dans cet article une brève revue de l’historiographie canonique du naturalisme au Brésil dans laquelle nous avons identifié, depuis le moment de la première circulation de celui-ci jusqu’à présent, la constante caractérisation de l’esthétique comme « mineure ». Nous proposons donc une nouvelle cartographie du naturalisme au Brésil en mettant en lumière les positionnements à l’égard de l ’esthétique de sous-groupes constitués d’écrivains dominants et dominés. Nous cherchons ainsi à revisiter la fiction naturaliste brésilienne sous un nouvel angle, pluriel et divers, capable d’embrasser d’autres auteurs et d’autres œuvres.
Os atuais sistemas de gerenciamento de aprendizagem digitais podem oferecer diversas funcionalidades para auxiliar professores no preparo e adequação de seus materiais pedagógicos para uso por seus alunos no ambiente de aprendizagem. Um recurso muito interessante que pode ser disponibilizado é o de atividades lúdicas e interativas organizadas em jogos digitais. No entanto, o desenvolvimento de jogos digitais é uma atividade complexa, o que dificulta seu uso pelos professores. Para facilitar esta tarefa, no presente trabalho apresentamos um ambiente de montagem de jogos digitais educacionais através de mecânicas modulares de jogos digitais tratando conteúdos pedagógicos como atividades virtuais interativas. Estas mecânicas oferecem não apenas um instrumento com que os professores podem “construir” jogos digitais personalizados com seus conteúdos temáticos, mas também uma ferramenta eficaz para a coleta de dados educacionais para analisar o processo de aprendizagem do aluno através de ferramentas como EDM (Educational Data Mining) e KDD (Knowledge Discovery in Databases).
Resumo Embora fosse respeitado nos círculos intelectuais desde o aparecimento de O mulato (1881), Aluísio Azevedo (1857-1913) só assinou contrato com a Livraria Garnier após a publicação de O homem (1887). Foi graças ao sucesso de vendas desse livro que o editor de Machado de Assis, um dos mais importantes da época, comprou os direitos de toda a ficção do autor e imprimiu a quarta edição da obra. O feito era resultado de uma forte campanha publicitária posta em curso por Aluísio Azevedo e sua rede de amigos da imprensa. Com foco nas vendas, eles apostaram no aspecto licencioso da obra para divulgá-la e alcançaram grande êxito. O Rio de Janeiro se viu escandalizado ao ler os devaneios eróticos da protagonista, descritos para tratar do tema da histeria feminina. Aluísio Azevedo sofreu ataques dos detratores da estética naturalista, que o acusaram de escrever “pornografia” disfarçada de ciência. Neste artigo, vamos contar a história de O homem como best-seller erótico do fim do século XIX.
Apresentação e notas de Leonardo Mendes
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