HTLV-1/2 infection is endemic in Indigenous peoples of the Americas. Its origin is attributed to the migratory flow of Amerindian ancestral peoples. The present study aimed to investigate the seroprevalence of HTLV-1/2 infection in Indigenous peoples of the Brazilian Amazon. A total of 3350 Indigenous people belonging to 15 communities were investigated. The investigation was performed using serological (ELISA), molecular (qPCR) and confirmatory (Western blot and/or Inno-Lia) tests to detect and differentiate the infection. The seroprevalence was 8.3% for HTLV-1/2 infection, with 0.1% of individuals seropositive for HTLV-1 and 8.1% for HTLV-2. The prevalence of infection was statistically higher in women (10.1%) than in men (6.5%) (p = 0.0002). This female predominance was observed in all age groups; in females the prevalence was significant from 41 years old (p < 0.0001) and in males from 51 years old (p < 0.0001). Here, we present a prevalence of HTLV-1/2 among Indigenous peoples of the Brazilian Amazon. The endemic infection in these groups must reflect the different epidemiological profiles observed in these peoples, such as sexual transmission through rejection of condom use, breastfeeding, especially in cases of cross-breastfeeding, and the high rate of pregnancy in the villages.
Introdução/Objetivo A pandemia ocasionada pelo SARS-CoV-2, agente causal da COVID-19, desencadeou uma série de consequências de saúde global, chamando a atenção das organizações de saúde principalmente para o impacto nas populações mais vulneráveis. Com a chegada do novo coronavírus na Amazônia, os povos indígenas do estado do Pará foram os grupos populacionais que mais necessitaram uma atenção específica, pois são mais vulneráveis do ponto de vista social, econômico e biológico. O objetivo deste trabalho foi investigar a prevalência de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 (S1 e S2), em populações indígenas do Estado do Pará. Métodos Foram analisados um total de 532 indígenas das etnias Kayapó (401), Tembé (56), e Amanayé (75), sendo 235 homens (44.17%), 273 mulheres (51.32%) e 24 (4.51%) sem informação de gênero, com idade média de 30 anos. Amostra de sangue (5 mL) foi obtida de cada indivíduo e o plasma foi submetido a pesquisa de anticorpo IgG anti-SARS-CoV-2 utilizando-se o imunoenzimático ELISA (Euroimmun, USA). Resultados 433 indivíduos foram reagentes (81.39%), 75 não reagentes (14.10%) e 24 indeterminados (4.51%). A prevalência por etnia foi de: 87.78% nos Kayapó, 51.79% nos Tembé e 69.33% nos Amanayé. A prevalência entre os sexos foi de 35.53 % nos homens e 42.11% nas mulheres. Conclusão Os resultados indicam, que as etnias Tembé, Amanayé e Kayapó tem alta prevalência de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 que podem ser decorrentes de infecção natural ou fruto da campanha de imunização. Esses resultados reforçam a necessidade da manutenção da vigilância imunológica dessas populações como forma de prevenção de novas ondas epidêmicas de COVID-19 nas aldeias. Financiamento CNPQ/MS/MCTI-401235/2020-3.
Introdução Com a pandemia de COVID-19 e a disseminação maçante do SARS-CoV-2 no mundo houve a necessidade de avaliar a exposição viral a nível individual e populacional. Objetivo Descrever a soroprevalência de anticorpos anti- SARS-CoV-2 e os aspectos epidemiológicos de risco para a exposição viral, em moradores residentes na cidade de Belém, 6 meses após a primeira onda de COVID-19. Métodos Foram coletadas 736 amostras, inquéritos epidemiológicos e Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) devidamente assinado entre outubro de 2020 a fevereiro de 2021 de indivíduos residentes em Belém. Indivíduos vacinados ou que tiverem diagnóstico de COVID-19 foram excluídos. Foram realizadas análises sorológicas para detecção da presença de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 pelo teste de ELISA (Euroimmun, Lübeck, Alemanha), seguindo as recomendações do fabricante. O programa BioEstat 5.0 foi usado na análise de prevalência e o software Minitab 14.0 para as análises de regressão logística. Resultados Nossos resultados indicam alta soropositividade de 39,24% na cidade de Belém. Observamos que indivíduos ≥ de 70 anos (OR = 2.02; IC 95% = 1.02-3.05; p = 0.044), com ensino médio (OR = 2.41; IC 95% = 1.08-2.16); p = 0.016), autodeclarados pardos (OR = 3.24; IC 95% = 1.23-2.35; p = 0.001) e com renda de ≤ 1 a 2 salários mínimos (OR = 2.39; IC 95% = 1.08-2.12), p = 0.017) foram mais expostos ao vírus, assim como aqueles que relataram contato com indivíduos infectados (OR = 3.45; IC 95% = 1.30-2.59; p = 0.001). Conclusão Nossos achamos forneceram informações importantes sobre a dinâmica de transmissão viral e os possíveis fatores de risco associados às características sociodemográficas e comportamentais da população de Belém. Financiamento Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, # 301869/2017-0 e #401235/2020-3).
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