Avaliou-se o crescimento de Panicum maximum cv. BRS Zuri em resposta a Azospirillum brasilense e nitrogênio. O experimento foi realizado em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, com 8 repetições, considerando a ausência e a presença de Azospirillum brasilense  inoculado nas sementes e nitrogênio (50 kg ha-1) aplicado no solo. Verificou-se interação dupla entre os fatores, sendo que na ausência da adubação nitrogenada, por ocasião da semeadura, Azospirillum brasilense foi eficiente no aumento da altura das plantas. Além disso, a inoculação das sementes com este microrganismo resultou no aumento da massa seca da parte aérea, nitrogênio, potássio, cálcio e magnésio total acumulado na parte aérea Panicum maximum cv. BRS Zuri.

The objective was to evaluate the effects of levels of compost and fertilization with NPK on growth and production of lettuce. The experiment was carried out in a greenhouse, in a completely randomized design in a 6 x 2 factorial scheme, with four replications, considering six levels of compost (0; 25; 50; 75; 100 and 125 g plant-1) and absence and presence fertilization with NPK. The evaluated parameters were number of total and commercial leaves, mass of fresh commercial and total aerial part, mass of commercial and total dry aerial part, dry root mass and total dry mass. There was an interaction between the drilocomposite and NPK fertilization for the evaluated parameters, except for root dry matter. The fertilization with NPK increased the growth and production of lettuce when there was no application of the compost. Likewise, that the levels of this fertilizer increased the growth and production of lettuce only in the absence of NPK. The application of drilocomposite increases the growth of lettuce plants and can replace fertilization with NPK.

Uma das razões para obter sucesso na horticultura é a produção de mudas de qualidade, utilizando substratos em substituição do solo na formação de mudas. Desse modo, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de mudas de alface e rúcula utilizando substratos produzidos com vermicompostos juntamente com a serragem e casca de arroz como agentes condicionantes. Foram realizados dois experimentos em Vilhena, Rondônia, utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 com sete repetições, correspondendo a três substratos e duas cultivares, tanto para alface quanto para rúcula. A proporção dos materiais foi de 1:3 do volume total de solo, de esterco de aves e agente condicionante, sendo utilizada a minhoca Vermelha Californiana (Eisenia foetida). Para as cultivares, tanto de alface quanto de rúcula, foram avaliadas a altura de plântulas, diâmetro do colo, massa seca da parte aérea, das raízes e total. Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos avaliados em relação a massa seca das raízes de alface da cultivar Crespa, porém para a cultivar Americana, os tratamentos utilizando vermicomposto com agente condicionante a serragem ou casca de arroz, foram superiores ao substrato comercial em relação a massa seca das raízes. Entre as cultivares de rúcula, não foi observado diferença significativa entre os tratamentos sobre as variáveis avaliadas. Portanto, é possível concluir que os substratos produzidos a partir de vermicompostos com serragem e casca de arroz como agentes condicionantes, podem substituir o substrato comercial durante a produção de mudas de alface e rúcula.

No intuito de contribuir com dados para o uso do extrato pirolenhoso em condições de pastagens, foram avaliados dois extratos pirolenhosos aqui denominados preto (EPP) e amarelo (EPA) na produção do capim Mombaça (Panicum maximum Jacq). Esses extratos foram diluídos em água  (0,1% v v-1) e aplicados no solo e na parte aérea das plantas após a adubação nitrogenada e seguidos de dois momentos de corte espaçados 32 dias. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados, havendo também o tratamento controle. O uso dos extratos pirolenhosos promoveram redução quanto a produção da matéria natural e matéria seca do Mombaça, sendo o EPA considerado o mais tóxico. Ambos interferiram negativamente na altura das plantas, comprimento e largura do limbo foliar e diâmetro dos colmos, especialmente no primeiro corte de avaliação. No segundo corte não foi observado efeito significativo quanto à produção de matéria natural, matéria seca, altura da planta e comprimento do limbo foliar, o que já não foi observado quanto à largura do limbo foliar e com o diâmetro do colmo.

A volatilização de amônia é uma das principais formas em que o nitrogênio aplicado na superfície do solo é perdido para a atmosfera. Tal fato representa perda de capital investido tanto para o adubo como para seus esperados efeitos na produção de forragem. Assim, foi avaliada a aplicação de extratos pirolenhosos, aqui denominados de extrato pirolenhoso preto (EEP) e amarelo (EPA) como redutor de volatilização, na diluição 0,1% (v v-1) em água e aplicado após a adubação nitrogenada (300 kg ha-1 N-ureia) em parcelas de capim Mombaça. Para as estimativas foram usadas garrafas plásticas (2L) simulando campânulas nas quais foram colocados recipientes contendo ácido bórico com indicador. Foram avaliadas duas coletas espaçadas em 32 dias, em um período de 144 horas. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados em três repetições. Os efeitos esperados quanto a uma eficiente redução nos níveis de amônia volatilizada não foram observados e foram encontrados resultados contraditórios. Para a primeira avaliação, o extrato pirolenhoso preto reduziu em 13% a volatilização em relação ao tratamento testemunha. Para o extrato pirolenhoso amarelo a redução foi de 32%. Contudo, para a segunda avaliação, o uso do extrato pirolenhoso promoveu aumento na volatilização em 200% (EPA) ou mesmo 294% (EPP), podendo isso representar mais que 50% do Nitrogênio aportado como adubo ao solo após 144 horas.

Objetivou-se avaliar o tipo de adubação que proporciona maior produção de biomassa de forragem do capim Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) em diferentes períodos do ano no estado de Rondônia. O experimento foi conduzido entre junho de 2018 a novembro de 2019, nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Cacoal, utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos contendo quatro repetições, totalizando 20 unidades experimentais. Os tratamentos analisados para produção de biomassa do capim Mombaça foram: Tratamento 1- Sem adubação (AS); Tratamento 2- Adubação mineral (AM); Tratamento 3- Adubação com esterco de aves (AEA); Tratamento 4- Adubação com esterco de bovinos (AEB); Tratamento 5- Adubação com esterco de ovinos (AEO). Os parâmetros avaliados foram altura da planta (AP), produção de biomassa verde (PBV), teor de matéria seca (TMS), teor de matéria orgânica (TMO) e disponibilidade de matéria seca (DMS). A adubação com esterco de aves e o adubo mineral influenciaram a produção de biomassa verde e a disponibilidade de matéria seca. Os adubos mineral e orgânicos não influenciaram as variáveis AP, TMS e TMO. As precipitações pluviométricas são essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas forrageiras. É necessário avaliar a influência da adubação orgânica na produção do capim Mombaça, em períodos maiores de experimentos.

PREFÁCIOQuando em 2010 ingressei em uma faculdade particular de ensino, não tive acesso aos três pilares da Universidade (ensino, pesquisa e extensão). Aquela instituição, na época, ainda não havia inserido esta visão "tridimensional" da educação superior. Meu contato com essas divisões se deram a partir de 2015, ao assumir o concurso como técnico em assuntos educacionais na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Descobri um mundo acadêmico que, além do ensino, se preocupava e colocava em prática a pesquisa e a extensão. Após percorrer alguns setores administrativos dentro da UNIR, tive o prazer de ser alocado na Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, diretamente na Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC). Me deparei com um universo que nem imaginava a existência: o mundo da iniciação científica. A porta de entrada para novos pesquisadores, que em sua grande maioria acabaram de concluir o ensino médio e, muitos destes, sem contato algum com a pesquisa, com exceção dos egressos de institutos federais. Entrei em um setor novo e com uma demanda de trabalho muito grande, exaustiva e uma responsabilidade ainda não assumida na instituição, coordenador do PIBIC -um dos maiores programas da Universidade.No primeiro seminário que tive oportunidade de participar, em Rolim de Moura, fiquei encantando com a dedicação dos discentes e seus professores ao apresentarem suas pesquisas depois de um ano de trabalho. Após um ciclo inteiro acompanhando via e-mail, telefone e sistemas o desenvolvimento de suas pesquisas, tive o prazer de presenciar os resultados obtidos até aquele momento nas apresentações finais.Eu me sentia como uma mãe vendo seu filho se formar na faculdade, sensação que foi compartilhada com colegas de trabalho que me acompanhavam naquele momento. Lembro-me de me arrepiar ao ver a desenvoltura dos orientandos na explanação de seus resultados.Neste livro vocês terão acesso aos resultados de forma tão especial -por se tratar do início de uma trajetória científica muito linda para a maioria dos pesquisadores desta obra -que ficarão orgulhosos, como eu fiquei, ao se lembrarem de que se trata, na maioria, de jovens iniciantes na vida acadêmica e científica. Quando lerem cada uma das pesquisas feitas, lembrem-se que esses pesquisadores, além dos mais experientes, são compostos por discentes curiosos, preocupados, dedicados e com o objetivo de encontrarem uma solução para um problema mundial. Quando recebi o convite para prefaciar esta obra, intitulada "TÓPICOS EM AVICULTURA DE CORTE: O cascudinho e seu controle", refleti se deveria aceitar tal responsabilidade, por se tratar de um assunto APRESENTAÇÃO Esta obra tem origem nas ações do Grupo de Estudos em Produção Animal e Aproveitamento de Resíduos da Universidade Federal de Rondônia (GEPAAR/UNIR-CNPq) em sua linha de atuação que versa sobre as questões da avicultura de corte. E, com a oportunidade do Programa de Apoio a Pósgraduação (PROAP) junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PGCA) objetivouse reunir ...

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