Objetivo: Analisar dados epidemiológicos do Acidente Vascular Encefálico (AVE) no Brasil nos últimos 5 anos. Métodos: Estudo ecológico de abordagem analítica entre agosto de 2015 a agosto de 2020 a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistemas de Informações Hospitalares do SUS. Foram buscados dados acerca da morbidade e taxas de internação, além da produção hospitalar de tratamento do AVE. Ademais, foi feita revisão bibliográfica a partir das bases de dados PubMed e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), para melhor interpretação dos dados. Resultados: Nos últimos cinco anos, houve um total de 422.638 internações por AVE. Observou-se maior internação masculina, entretanto, maior mortalidade feminina. Ademais, mostrou-se que o aumento da incidência e mortalidade é proporcional ao aumento da idade. Apesar da diminuição do número de óbitos, observou-se aumento da incidência da doença. Conclusão: Conclui-se que a taxa de incidência, internação por AVE e valor de serviços de saúde cresceram ao longo dos anos, se fazendo necessários pontos de melhoria na assistência à saúde no que diz respeito à prevenção e promoção.
Bradykinesia is common in patients with Sydenham's Chorea in remission. This finding suggests an immune-mediated dysfunction of the nigro-striatal system.
A relação entre medicina e espiritualidade é alvo de estudos da atualidade, cujos resultados evidenciam associação positiva com comportamentos saudáveis. No entanto, há uma lacuna de tal abordagem na formação em saúde. O presente projeto de extensão objetiva construir com estudantes de medicina substrato teórico e vivências práticas na abordagem da espiritualidade de pacientes institucionalizados através de questionários validados como o FICA. As intervenções com as atividades registradas e discutidas com os professores visam ofertar cuidado humanizado e valorizar a integralidade dos sujeitos. A análise qualitativa dos dados revelou ausência de abordagem prévia da espiritualidade dos pacientes, cuja maioria manifestou interesse nessa intervenção. É relevante para o médico saber o momento e a forma adequada dessa abordagem visando à singularidade de cada caso.
As triagens realizadas em serviços de urgência, até recentemente, não se baseavam em protocolos, mas eram elaborados de forma intuitiva e sem embasamento em metodologia específica. Desta forma, não eram replicáveis aos outros profissionais de saúde e nem serviam de parâmetro para auditorias. O SMCR-Sistema Manchester de Classificação de Risco se baseia na queixa principal do paciente, que direciona o profissional de saúde a um fluxograma de condição clínica. Cada fluxograma contém discriminadores que norteiam a investigação e conforme as respostas que o usuário fornece, dá-se a classificação de gravidade ou risco clínico. Especificamente, o objetivo deste artigo é analisar através da revisão bibliográfica conceitos sobre a classificação de risco, junto as necessidades de cuidados dos pacientes o mais brevemente possível, da admissão no pronto-socorro, assim como seus resultados e discussões.
Introdução. O papel da meditação sobre distintos aspectos da neurobiologia humana tem recebido maior atenção da comunidade científica, nos últimos anos. Objetivo. O presente artigo tem por objetivo investigar os impactos da prática meditativa sobre a memória e sobre o processo ensino-aprendizagem. Método. Procedeu-se revisão da literatura com estratégia de busca definida no PubMed e no Scielo, utilizando os descritores da plataforma MeSH e operadores booleanos, com os seguintes termos: “Meditation” AND “Memory” e “Meditation” AND “learning”, em inglês e português. Foram incluídos estudos dirigidos ao papel da meditação nos processos de ensino-aprendizagem e nos aspectos neurobiólogos da memória. Resultados. As informações obtidas foram organizadas em três seções: (1) conceitos básicos para o estudo da memória; (2) mecanismos neurais da memória e da aprendizagem e (3) a prática da meditação, incluindo os efeitos sobre a memória e o processo de ensino-aprendizagem. Conclusão. Os efeitos benéficos da prática meditativa sobre a construção dos processos ensino-aprendizagem, com destaque para o aprimoramento do equilíbrio emocional, da redução do estresse e da ansiedade, foram descritos, além do incremento da capacidade de concentração, fatores que favorecem a consolidação da memória de longo prazo e, assim, auxiliam na construção do aprendizado.
Introdução: A epilepsia de lobo temporal é uma entidade clínica que responde pela maioria esmagadora das epilepsias farmacologicamente intratáveis. Estima-se que até 70% dos casos sejam refratários ao tratamento conservador. Essa baixa taxa de resposta, somada ao aprimoramento das técnicas diagnósticas para o sistema nervoso central, tornou o tratamento cirúrgico uma opção viável para esses pacientes. Atualmente, o tratamento neurocirúrgico para a maioria dos pacientes com crises intratáveis, dos quais cerca de 80% possuem foco demonstrável no lobo temporal anterior, é feito a partir da lobectomia temporal anterior (LTA) ou da amigdalohipocampectomia seletiva (AHS). Objetivo: Comparar o desfecho clínico-neurológico do tratamento neurocirúrgico das epilepsias de lobo temporal através das técnicas de lobectomia temporal anterior e amigdalohipocampectomia seletiva. Método: Foi realizada uma meta-análise de estudos clínicos comparando as duas técnicas a partir da revisão da literatura nas bases de dados Medline e Scielo. Foram incluídos no estudo artigos dos últimos 12 anos comparando as duas técnicas cirúrgicas em humanos e excluídos aqueles que não tratavam de estudos clínicos em humanos. Os dados foram estatisticamente analisados. Resultado: Foram encontrados 174 estudos nas bases de dados, dos quais seis preencheram os critérios para seleção. Ao todo, foram estudados 755 pacientes que se submeteram a procedimento neurocirúrgico, sendo 401 através da técnica de AHS e 354 através da LTA. Os desfechos analisados foram a presença ou ausência de convulsões, usando a classificação de Engel, e alterações na memória. Os pacientes tiveram follow-up médio de 11 meses. Dos pacientes submetidos a AHS, 371 (92,5%) tiveram desfecho favorável (Engel I ou II), enquanto esse número foi 329 (92,9%) para LTA; o valor de p foi de 0,824. Evidências de alteração da memória foram conflituosas entre os diversos estudos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os desfechos avaliados para as duas técnicas neurocirúrgicas. São necessárias mais avaliações abrangentes a respeito de outros desfechos, além dos avaliados, para formação da evidência sobre as técnicas que auxiliem na decisão clínico-cirúrgica.
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