A produção de embalagens oriundas de matérias primas sintéticas vem aumentando exponencialmente, com isso tem ocasionado graves problemas ambientais devido a alta longevidade desses materiais. Surge então a necessidade da substituição de produtos de origem sintética por produtos de fontes renováveis, e o desenvolvimento de novos produtos a partir de processos mais limpos de fabricação. Os nanocristais de celulose são materiais que tem chamado atenção de pesquisadores, devido à suas características físicas e químicas e sua aplicação como reforço em outras matrizes poliméricas. Neste contexto o objetivo deste trabalho foi a obtenção de nanocristais de celulose, a partir da palha do milho (Zea mays) e incorporação dos nanocristais em matrizes poliméricas de quitosana e proteína isolada de soja, com o intuito de traçar o melhor parâmetro a extração dos nanocristais e sua caracterização, como também a biodegradabilidade deste filmes. Observou-se que nos filmes de quitosana e SPI, não houve alteração no processo de degradação pelo processo de adição dos nanocristais em comparação com o controle, sugerindo que os nanocristais não interferem na biodegradabilidade das matrizes a qual são inseridos.
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