Neste texto, busca-se fazer emergir a análise realizada numa classe de primeiro ano de 6 anos do ensino fundamental de nove anos de uma escola pública de periferia de Porto Alegre (RS). Ele indica como as crianças deste primeiro ano tramam seu processo de alfabetização e escapam do estigma da tristeza e do fracasso. Estudam-se os documentos (MEC- Lei nº. 11.274, de 2006 /EFNA) que ordenam e administram a vida de crianças e professores, através de programas empresariais e governamentais, e se tornam o olho - Argos Panopticon. Optando-se por uma metodologia-bricolagem e baseando-se nos estudos pós-estruturalistas, trama-se a análise dos documentos legais com observações participantes. Mostra-se um acontecimento especial que marcou a alfabetização desta turma ou sobre como, a partir de Flávia, a menina que ajuda a pensar o título deste artigo, de 6 anos, guria, preta, gorda e que, portanto, fugia de todos os parâmetros da naturalização dos sujeitos-meninas ou daqueles que têm tudo para dar certo na vida, encontra um modo de se alfabetizar e com ela o seu grupo. Trata-se da alegria na sua potência de agir de uma alfabetizanda-desviante ao se constituir como leitora de histórias para seu grupo, e como esta vitalidade de criação transforma o aprendizado de crianças e professores. Encerra-se o artigo com o desejo de que se faça emergir a alegria spinoziana da descoberta da alfabetização, mesmo que desviante, no processo de meninas e meninos alfabetizandos com 6 anos. Convida-se ao desvio!
O presente artigo trata do desenvolvimento e utilização de objetos de aprendizagem (OAs) na formação de professores de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Nesta perspectiva, serão abordadas questões acerca da ciberinfância e as novas demandas da educação de crianças, a possibilidade de formação de professores com auxílio de OAs, bem como a apresentação de OAs desenvolvidos por um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao final, relata-se a experiência do grupo em cursos de extensão, visando a validação dos OAs e a formação de professores para a ciberinfância.
-Old-bodied Puppets: what children say about ageing. The text describes a way to do research with children and to learn what they understand by being elderly. I study here a group of children from a public school in Porto Alegre making use of five puppets that represent old-bodied men and women. I ground the research in post-critical assumptions, in the sociology of childhood and in studies about ageing. I observe how children when playing with the bodies of elderly-puppets display their understanding about an ageing body. I deal with the effect of playing with elderly-bodies in the education of children and with the extent to which this kind of body is not present in their toys and plays. Keywords: Puppets. Children. Ageing. Body. Research with Children.RESUMO -Bonecos com Corpos-Velhos: o que dizem as crianças sobre envelhecimento. Apresenta um modo de pesquisar com crianças e o que entendem por ser idoso. Investigo um grupo de crianças de uma escola pública de Porto Alegre fazendo uso de cinco bonecos que representam corposvelhos de homens e mulheres. Fundamento a pesquisa em pressupostos pós-críticos, na sociologia da infância e nos estudos sobre envelhecimento. Observo como as crianças ao brincarem com os corpos de bonecos-velhos mostram seu entendimento sobre um corpo que envelhece. Trato do efeito do brincar com corpos-velhos na educação de crianças e o quanto esse tipo de corpo não compõe seus brinquedos e brincadeiras. Palavras-chave: Bonecos. Crianças. Envelhecimento. Corpo. Pesquisa com Crianças.
Este artigo trata dos modos de apresentação de culturas afro-brasileiras às crianças de 0-3 anos em escolas da região metropolitana de Porto Alegre. Discute o trabalho pedagógico relacionado a tais culturas, com o objetivo de implementar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009). Em um primeiro momento, foram feitas entrevistas semiestruturadas com gestores e professores e, em um segundo momento, as alunas de Pedagogia realizaram práticas nos berçários. O estudo sinalizou a importância de que sejam ampliadas, nos cursos de formação de professores, as discussões que tratam sobre a potência dos bebês e sobre a importância da inserção de práticas promotoras de igualdade racial no cotidiano da escola infantil na busca de uma educação antirracista.
O presente artigo tem como objetivo apresentar os objetos de aprendizagem relacionados ao projeto de pesquisa "Professor 2.0: Buscando Práticas Criativas na Web", desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia Digital Aplicada a Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O referido projeto trata fundamentalmente da ciberinfância e suas ações criativas na Web 2.0 e tem por objetivo: 1) abordar o conceito de criatividade; 2) reorganizar modos de exercer a prática pedagógica a partir das ações criativas das crianças no meio digital. Essas pesquisas geraram dois objetos de aprendizagem que estão sendo validados através de um Curso de Extensão para Educadores.
RESUMO: O artigo se propõe a mostrar o trabalho desenvolvido em um berçário com bebês, com idade entre zero a dois anos em uma Escola Infantil de Porto Alegre. Nele, levamos para as crianças a indagação: “Quantos tons tem o azul?”. Tal questionamento propiciou uma sequência de propostas que pretendiam explorar as tonalidades de diferentes objetos, materialidades e texturas da cor azul. Foram organizados diferentes ambientes para a investigação. Inspiramos-nos em obras da literatura infantil e em explorações de misturas e tinturas fazendo uso de propostas de tom sobre tom de azuis. Buscamos um diálogo com as explorações de livros, poemas e ciranda para tentar dar visibilidade ao como os bebês nos mostram os modos como apreendem o mundo ao seu redor.
RESUMO: O artigo se propõe a mostrar o trabalho desenvolvido em um berçário com bebês, com idade entre zero a dois anos em uma Escola Infantil de Porto Alegre. Nele, levamos para as crianças a indagação: “Quantos tons tem o azul?”. Tal questionamento propiciou uma sequência de propostas que pretendiam explorar as tonalidades de diferentes objetos, materialidades e texturas da cor azul. Foram organizados diferentes ambientes para a investigação. Inspiramos-nos em obras da literatura infantil e em explorações de misturas e tinturas fazendo uso de propostas de tom sobre tom de azuis. Buscamos um diálogo com as explorações de livros, poemas e ciranda para tentar dar visibilidade ao como os bebês nos mostram os modos como apreendem o mundo ao seu redor.
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