Este artigo tem como ponto de partida o ato educativo numa concepção abrangente, considerando-o como processo de aprofundamento teórico que se materializa em práticas até mesmo fora de um contexto institucionalizado, para a Educação e para a Educação Ambiental. A fundamentação deste texto é da Teoria Crítica, na perspectiva de Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno (1903-1969), Herbert Marcuse (1898-1979) e Jürgen Habermas (1929-) como possibilidade de uma educação geradora de reflexão a caminho da emancipação dos indivíduos e da sociedade.
Abordagem interdisciplinar do conhecimento. 2. Currículo escolar -Brasil. 3. Educação -Pesquisa -Brasil. 4. Políticas educacionais. I. Ferreira, Gabriella Rossetti. II. Série. CDD 370.1 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO A obra "Educação: Politicas, Estrutura e Organização -Parte 3" traz capítulos com diversos estudos que se completam na tarefa de contribuir, de forma profícua, para o leque de temas que envolvem o campo da educação. A educação é uma atividade que se expressa de formas distintas, envolvendo processos que tem consequências nos alunos, possui métodos que precisam ser compreendidos; envolve o que se pretende, o que se transmite, os efeitos obtidos, agentes e elementos que determinam a atividade e o conteúdo (forças sociais, instituição escolar, ambiente e clima pedagógico, professores, materiais e outros) (SACRISTÁN, 2007). O conceito de educação é inseparável do ente subjetivo que lhe dão atributos diferenciados. A educação é algo plural que não se dá de uma única forma, nem provém de um único modelo; ela não acontece apenas na escola, e às vezes a escola nem sempre é o melhor lugar para que ela ocorra. A escola deve estar pronta para atender a diversidade cultural, conduzindo a aceitação e o respeito pelo outro e pela diferença, pois se valoriza a ideia de que existem maneiras diversas de se ensinar e consequentemente diferentes formas de organização na escola, onde seja levado em consideração a complexidade da criação de um currículo que atenda o desafio de incorporar extensivamente o conhecimento acumulado pela herança cultural sem perder a densidade do processo de construção do conhecimento em cada indivíduo singular. A escolaridade faz parte da realidade social e é uma dimensão essencial para caracterizar o passado, o presente e o futuro das sociedades, dos povos, dos países, das culturas e dos indivíduos. É assim que a escolarização se constitui em um projeto humanizador que reflete a perspectiva do progresso dos seres humanos e da sociedade.Em uma escola democrática não há barreiras educacionais, eliminam-se a formação de grupos com base na capacidade dos alunos, provas preconceituosas e outras iniciativas que tantas vezes impedem o acesso e permanências de todos na escola, proporcionando um ensino de qualidade para todos, sem exclusão.
O presente trabalho teve por objetivo analisar 20 resumos de pesquisas em Educação Ambiental no Ensino Técnico em dissertações e teses do banco de dados do Projeto Estado da Arte da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil - Earte, produzidas no período de 2002 a 2012, sob o referencial teórico-metodológico de Mikhail Bakhtin (2014). Esta pesquisa, de natureza qualitativa/interpretativa realizou uma leitura flutuante, posteriormente uma revisão documental, seguida de análise categorial, uma das técnicas da Análise de Conteúdo de Bardin, (2009). A linguagem da maioria dos resumos assume como signo ideológico o discurso do desenvolvimento sustentável, sem a produção de sentidos profundos para a construção de uma dimensão política da Educação Ambiental, reproduzindo e reforçando o discurso hegemônico do processo econômico-tecnicista do capitalismo.
Dedico esta etapa vencida a Larissa Karen, minha filha amada que foi gerada durante a elaboração deste trabalho, estando presente a todo o momento em minha vida, me renovando a cada novo dia".iii AGRADECIMENTOSAgradeço ao Senhor Jesus Cristo pela vitória que me concedeu na realização desta tão desejada etapa em minha vida.Ao meu orientador Mauro José Andrade Tereso, por seus ensinamentos filosóficos que me permitiram "abrir" o conhecimento acerca do que envolve uma dissertação. Pela sua paciência e compreensão em entender meus momentos de ansiedade e insegurança. Enfim, por me conduzir na realização deste trabalho, apesar de todas as dificuldades.Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenadoria Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro, através da concessão da bolsa de estudos para a realização desta pesquisa.À Faculdade de Engenharia Agrícola da UNICAMP, à Área de Concentração de Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável e à Secretaria da Pós Graduação.Aos Engenheiros Agrônomos André Guerreiro e Alexandro Ricci pelas preciosas informações que ajudaram à complementação desta pesquisa.Aos produtores de tomate da Bacia do Rio das Pedras, pela receptividade durante as entrevistas.À minhas queridas amigas e colegas de faculdade, Juliana Megale e Gleise Bertolazi, pelo companheirismo nos momentos de aflição.À amiga Marianna Stella Zibordi, que tanto me ajudou na elaboração e execução das análises, sempre conseguindo tempo para esclarecer minhas dúvidas.Aos professores Julieta Teresa Oliveira Aier, João Luiz Cardoso e Elaine Borghi pela orientação, colaboração e sugestões.Aos professores e colegas da Faculdade de Agronomia "Manuel Carlos Gonçalves" do Centro Universitário de Espírito Santo do Pinhal (CREUPI), por tudo que me ensinaram e que me permitiram chegar até aqui.Aos amigos que conheci cursando o mestrado: Cam,
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