Abordagem interdisciplinar do conhecimento. 2. Currículo escolar -Brasil. 3. Educação -Pesquisa -Brasil. 4. Políticas educacionais. I. Ferreira, Gabriella Rossetti. II. Série. CDD 370.1 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO A obra "Educação: Politicas, Estrutura e Organização -Parte 3" traz capítulos com diversos estudos que se completam na tarefa de contribuir, de forma profícua, para o leque de temas que envolvem o campo da educação. A educação é uma atividade que se expressa de formas distintas, envolvendo processos que tem consequências nos alunos, possui métodos que precisam ser compreendidos; envolve o que se pretende, o que se transmite, os efeitos obtidos, agentes e elementos que determinam a atividade e o conteúdo (forças sociais, instituição escolar, ambiente e clima pedagógico, professores, materiais e outros) (SACRISTÁN, 2007). O conceito de educação é inseparável do ente subjetivo que lhe dão atributos diferenciados. A educação é algo plural que não se dá de uma única forma, nem provém de um único modelo; ela não acontece apenas na escola, e às vezes a escola nem sempre é o melhor lugar para que ela ocorra. A escola deve estar pronta para atender a diversidade cultural, conduzindo a aceitação e o respeito pelo outro e pela diferença, pois se valoriza a ideia de que existem maneiras diversas de se ensinar e consequentemente diferentes formas de organização na escola, onde seja levado em consideração a complexidade da criação de um currículo que atenda o desafio de incorporar extensivamente o conhecimento acumulado pela herança cultural sem perder a densidade do processo de construção do conhecimento em cada indivíduo singular. A escolaridade faz parte da realidade social e é uma dimensão essencial para caracterizar o passado, o presente e o futuro das sociedades, dos povos, dos países, das culturas e dos indivíduos. É assim que a escolarização se constitui em um projeto humanizador que reflete a perspectiva do progresso dos seres humanos e da sociedade.Em uma escola democrática não há barreiras educacionais, eliminam-se a formação de grupos com base na capacidade dos alunos, provas preconceituosas e outras iniciativas que tantas vezes impedem o acesso e permanências de todos na escola, proporcionando um ensino de qualidade para todos, sem exclusão.
Este artigo tem como ponto de partida o ato educativo numa concepção abrangente, considerando-o como processo de aprofundamento teórico que se materializa em práticas até mesmo fora de um contexto institucionalizado, para a Educação e para a Educação Ambiental. A fundamentação deste texto é da Teoria Crítica, na perspectiva de Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno (1903-1969), Herbert Marcuse (1898-1979) e Jürgen Habermas (1929-) como possibilidade de uma educação geradora de reflexão a caminho da emancipação dos indivíduos e da sociedade.
O presente trabalho teve por objetivo analisar 20 resumos de pesquisas em Educação Ambiental no Ensino Técnico em dissertações e teses do banco de dados do Projeto Estado da Arte da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil - Earte, produzidas no período de 2002 a 2012, sob o referencial teórico-metodológico de Mikhail Bakhtin (2014). Esta pesquisa, de natureza qualitativa/interpretativa realizou uma leitura flutuante, posteriormente uma revisão documental, seguida de análise categorial, uma das técnicas da Análise de Conteúdo de Bardin, (2009). A linguagem da maioria dos resumos assume como signo ideológico o discurso do desenvolvimento sustentável, sem a produção de sentidos profundos para a construção de uma dimensão política da Educação Ambiental, reproduzindo e reforçando o discurso hegemônico do processo econômico-tecnicista do capitalismo.
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