Este documento foi criado de forma automática no dia 10 dezembro 2020.Espaço e Economia -Revista brasileira de geografia econômica est mise à disposition selon les termes de la licence Creative Commons Attribution -Pas d'Utilisation Commerciale -Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Em conferência proferida na Faculdade de Formação de Professores da UERJ durante o "II Seminário Nacional Espaço & Economia: Políticas Territoriais, Intervenção do Estado e Práticas Sociais na Reestruturação do Espaço", em outubro de 2011, Paul Claval, professor da Universidade de Paris-Sorbonne, apontou que o alvo da teoria, em particular na ciência geográfica de origem marxista, tem sido esclarecer a dinâmica do capitalismo. Refletindo sobre a obra de David Harvey --esta era a proposta daquela histórica conferência! --Claval fez profícuas reflexões a partir da passagem do fordismo ao regime de acumulação flexível, dos novos sistemas de representações e da crítica ao marxismo outrora praticado, confrontado com os novos interesses pelos movimentos sociais e ênfase do pós-modernismo sobre o espaço. Neste diálogo que aproximou possivelmente os dois mais importantes geógrafos em atividade, Paul Claval reconheceu na obra de David Harvey contribuições inestimáveis, como o sublinhamento da exploração atual, os mecanismos capitalistas de evolução da cidade e o exame dos processos econômicos, de ideologias e das representações. Paul Claval --cuja vasta e erudita obra trata constantemente das imbricações entre espaço e economia --traçou naquele evento importantes caminhos de análise para todos os interessados neste campo temático.2 Assim, não haveria autor mais adequado que Paul Claval para assinar o artigo inaugural da Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica. Com tradução do Prof. Dr. Guilherme Ribeiro (UFRRJ), o primeiro artigo desta edição de abertura intitula-se "Espaço e Território: As Bifurcações da Ciência Regional", e tem como escopo pensar a evolução dos vínculos analíticos entre espaço e economia --que não é linear e se mostra cheio de bifurcações --tanto no campo teórico-interpretativo quanto no que se refere aos exemplos empírico-concretos. Entre a geografia econômica descritiva [denominada no artigo de geografia econômica première manière] e os modelos espaciais de von Thünen, Weber e Christaller; entre a geografia econômica de Carl Ritter, que se interessava pela difusão espacial das espécies vegetais cultivadas e animais domésticos, e o "novo regionalismo", com os recentes dinamismos local-regionais e a formação de núcleos e
Em 2012, vinte anos após a realização da Eco-92, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que reuniu 193 delegações diplomáticas para discutirem, na cidade do Rio de Janeiro, o modelo de desenvolvimento ambientalmente sustentável. Este artigo, baseado em uma leitura geopolítica desses encontros, objetiva refletir sobre a construção desse receituário “inconteste” para a consecução de um equilíbrio sócio-ecológico planetário, cujo escopo é o ajuste da natureza aos interesses econômicos através de estratégias para a conservação das riquezas naturais situadas, em maior parte, no território dos países periféricos. Neste breve balanço, é possível perceber as incongruências, limites e potencialidades de sua implementação em diversas escalas e em diferentes realidades.
Over the last four decades, Olympic urbanism has been constantly evolving, producing increasingly onerous large-scale urban projects with high visibility impacts on social and environmental issues in each host city. This article aims to reflect on the nature and the limits of the adoption of the concept of sustainability by contemporary Olympic projects and as a consequence understand the environmental dimension of the ongoing Olympic crisis. To this end, we will investigate: [1] the idea of sustainability from urban geography; [2] the congruencies of the Olympic crisis and the environmental crisis; and, finally, the [3] adoption of sustainability at the 2016 Summer Olympics, which took place in the city of Rio de Janeiro.
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