ResumoO objetivo deste trabalho foi caracterizar o desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturação e tipos de crescimento em terras altas e terras baixas no Rio Grande do Sul. Foram conduzidas nove épocas de semeadura em Santa Maria (ambiente de terras altas) e uma época de semeadura em Capão do Leão (ambiente de terras baixas) durante os anos agrícolas 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013, com 11 cultivares de soja. O delineamento experimental em todos os experimentos foi blocos ao acaso, em parcelas subdivididas. Foi quantificada a duração, em ºC dia, do ciclo de desenvolvimento, da fase vegetativa e reprodutiva, e do período entre a data que ocorreu o início do florescimento e o número final de nós para todas as épocas e locais de semeadura. Houve redução da duração da fase reprodutiva, do ciclo total de desenvolvimento (exceto algumas cultivares semeadas em setembro), com o atraso da data de semeadura independentemente do grupo de maturação e tipo de crescimento. As semeaduras de setembro, janeiro e fevereiro promovem uma redução da fase vegetativa na maioria das cultivares quando comparadas com a época recomendada (novembro e dezembro). Cultivares indeterminadas apresentam um maior período de sobreposição das fases vegetativa e reprodutiva do que as cultivares determinadas em todas as épocas e locais de cultivo. O desenvolvimento da soja é similar quando cultivada em terras altas e terras baixas.Palavras-chave: Glycine max, época de semeadura, fenologia. Development of soybean cultivars as a function of maturation group and growth type in high lands and in lowlands AbstractThe objective of this study was to characterize the development of soybean cultivars with different maturity group, and growth types grown in highlands and in lowlands in Rio Grande do Sul. Field experiments were conducted in Santa Maria (highland) and Capão do Leão (lowland) during the
Apesar de proporcionar rápido retorno econômico e estar bastante ajustada a agricultura familiar, o cultivo de amora-preta no Rio Grande do Sul encontra limitações pela carência de informação sobre seu manejo de poda. O trabalho teve por objetivo identificar a influência da época de poda no ciclo fenológico, produção e qualidade dos frutos de amora-preta. Plantas da cultivar 'Tupy' foram submetidas a três épocas de poda: precoce (18/7), convencional (10/8) e tardia (01/9). O delineamento foi em blocos casualizados, com dez repetições e seis plantas por parcela. As plantas tiveram acompanhamento visual das principais fases do ciclo fenológico com avaliação do tamanho e número de frutos, teor de sólidos solúveis totais, produção e produtividade estimada. Com a poda tardia, a brotação foi adiada em 11 dias e o início e o fim da colheita foram adiados em 10 dias. O teor de sólidos solúveis total, massa, e tamanho dos frutos não são afetados pela época de poda, no entanto, comparado a época normal de poda as plantas que receberam a poda tardia produziram 107 frutos a menos por planta, 740 g a menos na produção individual por planta e 4.229 kg ha-1 a menos na produtividade estimada.
O objetivo do trabalho foi determinar o albedo e caracterizar a interferência das épocas de poda invernal sobre a partição dos fluxos de radiação em cultivos de amora-preta ‘Tupy’. O experimento foi realizado em um pomar comercial no município de Morro Redondo, RS, em que as podas foram realizadas em 18/07 (precoce), 10/08 (convencional) e 01/09 (tardia). As fases do ciclo fenológico com maior acúmulo de radiação solar global e de saldo de radiação foram as fases de baga verde à baga rosa e de botão floral à flor aberta. Da brotação até a maturação dos frutos os cultivos apresentaram regularidade na quantidade de radiação solar global recebida totalizando 1392,1 MJ m-2 (precoce), 1327 MJ m-2 (convencional) e 1408,7 MJ m-2 (tardia). Em dia nublado o balanço de radiação de ondas curtas sobre o cultivo de amora-preta acompanhou a mesma redução da radiação solar global, 85%, em relação ao dia ensolarado, enquanto para o balanço de radiação de ondas longas essa redução foi de 50% (poda convencional e precoce) e de 60% (tardia). O albedo da amora-preta ‘Tupy’ variou de 0,22 a 0,23 e o saldo de radiação sobre o cultivo representou 54% a 59% da radiação solar global.
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