Dirofilaria immitis is a heart and large vessel parasite that mainly affects domestic dogs and has shown a re-emerging zoonosis in recent years. The objective of this study was to determine the prevalence, associated factors, and geographic areas of D. immitis in dogs in the city of Sousa, Paraíba, Northeast Brazil. A total of 320 dogs were selected and evaluated, 160 domiciled and 160 wandering, from the 32 districts of the city. Clinical examination, blood collection, and epidemiological data retrieval were performed for each animal. The sanitation conditions of the environment were visually observed at the time of evaluation. Three methods were used to investigate the morphometric diagnosis of microfilariae: capillary blood smear (ESC), peripheral blood smear (ESP), and modified Knott test. The data were subjected to univariate and multivariate statistics for the observation of risk factors and qualitative assessment of the examinations. Of the 17.5% (56/320) of animals testing positive for D. immitis, 25% (40/160) were wandering and 10% (16/160) were domiciled dogs. Positive dogs were found in 24 of the 32 neighborhoods evaluated, with Angelim and Doutor Zezé having the highest percentages of 1.56% (5/320) each. Only the categories of cardiac alterations (OR 6.231 [1,539-25,236]) and stray dogs (OR 2.463 [1,281-4,735]) demonstrated potential risk factors for infection. Of the 56 positive animals, 28 were positive in the three tests, and another 28 showed variance between methods and/or between prepared slides. No other filaridae were observed. The city of Sousa is considered to have a significant prevalence of infection by D. immitis, and forms of control and prophylaxis are required to reduce the risks of transmission to animals, as well as to humans.
<span style="line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman',serif; font-size: 11pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">O objetivo deste relato é descrever os diferentes aspectos citopatológicos de duas fases de evolução de um lipoma diagnosticado no Hospital Veterinário Adílio dos Santos de Azevedo do Instituto Federal da Paraíba. <span>O caso ocorreu em uma cadela, idosa,com aumento de volume na região esternal, </span>de consistência mole e bem delimitado. Citologicamente foi diagnosticado um lipoma. Após sete meses, houve o retorno do animal e a neoplasia passou por evoluções macroscópicas, necessitando de outra avaliação citológica, que verificou alterações celulares apresentando caracteres indicativos de falha na maturidade e citadas com ressalvas. O animal foi submetido a excisão cirúrgica completa da neoplasia para exame histopatológico e confirmação do diagnóstico. Foi verificado que o lipoma dependendo da fase de evolução pode apresentar diferentes aspectos celulares que devem ser cuidadosamente avaliados para evitar interpretações errôneas de caracteres que atribua graus de malignidade.</span>
<p><span style="font-size: medium;">O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna, originada do epitélio cutâneo. Idade, cor da pele, raios UV são os principais fatores predisponentes da lesão. O presente relato objetiva explanar sobre um felino, macho, jovem, apresentando uma lesão ulcerada no focinho. Diante dos achados epidemiológicos, clínicos e histopatológicos realizou-se o diagnóstico de CCE, sendo estabelecido tratamento com o quimioterápico doxorrubicina na dose de (1 mg/kg), diluído em 20 mL, IV, durante 40 minutos, juntamente a fluidoterapia NaCl 0,9%, realizado em quatro sessões. Tal modalidade terapêutica foi fundamental na regressão e estabilização do CEE e no prolongamento do período de sobrevida do animal. </span></p>
<p>O Brasil, é o quarto maior produtor de carne suína no mundo. No cenário interno, o Nordeste representa 14,4% da produção de carne suína do país, no entanto, a maioria dos sistemas de criação nessa região ainda é bastante rudimentar. As instalações inadequadas associadas às falhas de manejo alimentar, reprodutivo e sanitário, contribuem para o surgimento de doenças comprometendo o desempenho produtivo dos animais. Para elucidar as causas das principais doenças que acometem suínos, faz-se necessário um estudo aprofundado acerca da associação ente o histórico dos animais, dados epidemiológicos, sinais clínicos e achados anatomopatológicos. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa foi determinar as principais doenças que acometeram suínos na área de influência do HV-ASA, IFPB, entre os anos de 2014 e 2021, mediante estudo retrospectivo e prospectivo. Durante esse período foram diagnosticados 72 casos, onde 41 eram de origem infecciosa (56,94%), 26 nutricionais (36,11%), 4 malformações (5,56%) e 1 de origem não identificada (1,39%). Conclui-se, portanto, que as doenças infecciosas foram as mais prevalentes, seguidos dos distúrbios nutricionais e malformações congênitas, percebendo-se como falhas de manejos, locais mal higienizados, estresse dos animais, mudanças radicais na alimentação e dietas com carências de minerais, contribuíram para a ocorrência dessas doenças.</p>
<p><span style="font-size: medium;">Descreve-se um surto de meningoencefalite bacteriana em suínos na região semiárida da Paraíba. O surto ocorreu na zona rural do Sítio Fabiana, município de Sousa, Paraíba, em um lote de 25 leitões de 28 a 35 dias, apresentando dificuldade de locomoção e tremores musculares, e alguns com diarreia e artrite séptica. Dos 25 leitões, 16 morreram e um foi necropsiado no LPA-HVASA-IFPB. Microscopicamente no sistema nervoso central, havia áreas multifocais a coalescentes de espessamento das leptomeninges por infiltrado inflamatório constituído principalmente por neutrófilos. Com base nos achados clínicos, epidemiológicos e patológicos realizou-se o diagnóstico de meningoencefalite bacteriana. Deve ser estabelecido formas de profilaxia e controle de enfermidades infectocontagiosas na suinocultura, a fim de reduzir perdas econômicas em leitegadas.</span></p>
<span style="line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman',serif; font-size: 11pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">Descreve-se dois casos de endocardite em valva atrioventricular esquerda (VAE) em suínos provenientes da Suinocultura do IFPB. Relatou-se que o suíno A apresentava sintomatologia nervosa e o suíno B cianose de extremidades e tosse seca. Macroscopicamente, foi observado material amarelado, friável e de superfície irregular, ocluindo parcialmente o orifício da VAE dos suínos. Histologicamente, apresentavam área focalmente extensa de deposição acentuada de material eosinofílico, fibrilar a condensado, associado a infiltrado inflamatório neutrofílico e miríades bacterianas cocóides basofíllicos aderidos ao endocárdio. Com base nos achados clínicos, epidemiológicos e patológicos realizou-se o diagnóstico de endocardite bacteriana, no suíno A como achado de necropsia e o suíno B como causa de insuficiência cardíaca congestiva aguda (ICCA). </span>
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