Objective: to interpret the feelings and meanings that women living with HIV / AIDS attribute to the impossibility of breastfeeding and motherhood. Method: this is a qualitative, descriptive, exploratory and phenomenological study, by means of recorded unstructured interviews with six postpartum women living with HIV. Data was analyzed after description; reduction and the phenomenological interpretation. Results: three categories were raised: << From selfcontempt to denial: the phenomenon of protecting the child from himself >>; << HIV and social stigma >>; << From information to knowledge: support networks >>. Conclusion: denoted feelings of anguish, fear, self-contempt, denial of one's own health condition, isolation and loneliness due to fear of social prejudice. In addition, they attribute the HIV virus directly to AIDS, with its extreme complications, and relate the possibility of death and leaving their children alone. On the contrary, it is revealed that, after knowing the treatment conditions, they feel safer and hopeful. It has been reported that on emotional support in difficult times, they seek faith and the prospect of living to care for their children and see them grow up healthy. Descriptors: HIV; Breast Feeding; Maternal and Child Health; Interview; Psychological; Women's Health; Nursing. RESUMOObjetivo: interpretar os sentimentos e significados que as mulheres que vivem com HIV/Aids atribuem à impossibilidade de aleitamento e à maternidade. Método: trata-se de estudo qualitativo, descritivo, exploratório, fenomenológico, por meio de entrevistas não estruturadas gravadas, com seis puérperas, que vivem com HIV. Analisaram-se os dados após a descrição; redução e a interpretação fenomenológica. Resultados: levantaram-se, três categorias: << Do autodesprezo à negação: o fenômeno de proteger o filho de si >>; << HIV e o estigma social >>; << Da informação ao conhecimento: redes de apoio >>. Conclusão: denotou-se, sentimentos de angústia, medo, autodesprezo, negação da própria condição de saúde, isolamento e solidão devido ao receio do preconceito social. Nota-se que, além disso, atribuem o vírus do HIV diretamente à Aids, com suas extremas complicações, relacionam a possibilidade de vir a óbito e deixar seus filhos sozinhos. Revela-se em contraponto que, após o conhecimento das condições de tratamento, sentem-se mais seguras e esperançosas. Relatou-se que sobre o apoio emocional nas horas difíceis, buscam na fé e na perspectiva de viver para cuidar dos filhos e vê-los crescer saudáveis. Descritores: HIV; Aleitamento Materno; Saúde Materno-Infantil; Entrevista Psicológica; Saúde da Mulher; Enfermagem. RESUMENObjetivo: interpretar los sentimientos y significados que las mujeres que viven con el VIH / SIDA atribuyen a la imposibilidad de la lactancia materna y la maternidad. Método: este es un estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio y fenomenológico, mediante entrevistas grabadas no estructuradas, con seis mujeres puérperas, que viven con el VIH. Los datos fueron analizados después de la descripción...
Introdução: A história da educação interprofissional surgiu com propósito de melhorar qualidade da atenção à saúde ao paciente a partir do efetivo trabalho em equipe, no ponto de vista da prática colaborativa. A interprofissionalidade é a junção de profissionais de diferentes áreas, visando o trabalho de forma articulada com objetivo comum, contudo preservando o nível de autonomia de cada profissional (COSTA, 2016). Objetivo: Apresentar a interprofissionalidade como processo produtivo de trabalho focando no modelo assistencial garantindo a qualidade da atenção à saúde do paciente. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva, realizada por meio de levantamento bibliográfico sobre interprofissionalidade e saúde. O estudo foi realizado no mês de abril de 2019, utilizando as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). As palavras chaves utilizadas foram: Educação em Saúde, Equipe de Assistência ao Paciente, Atenção à Saúde e Relações Interprofissionais. Foram encontrados 41 artigos e desses, seis artigos foram selecionados por obedecerem aos critérios de inclusão e exclusão estipulados. Os critérios de inclusão foram artigos no idioma português, dos últimos cinco anos, completos e disponíveis online. Quanto aos critérios de exclusão, artigos cujo conteúdo não abordavam o assunto proposto. Resultados: A temática do trabalho interprofissional é discutido desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), porém, sua concretização não ocorre com facilidade, tendo em vista o enraizamento de ações fragmentadas e específicas de cada área. Segundo MONTANARI (2018), a educação interprofissional deve ser inserida desde a graduação como forma de capacitar os acadêmicos em futuros profissionais qualificados e habilitados para trabalhar em equipe. Pesquisa realizada por ARAÚJO et.al. (2016), aponta resultados positivos do trabalho interprofissional e da prática colaborativa no programa de residência multiprofissional em âmbito hospitalar. A prática da educação em saúde na atenção básica é uma ferramenta que possibilita a modificação e ampliação do modelo assistencial impactando de forma positiva no processo de prevenção, promoção da saúde e nas práticas curativistas (MENDES; BRITO; NETO, 2017). O trabalho interprofissional na rede de Urgência e Emergência vem trabalhando com este método de prática colaborativa desde 2008 através do PermanecerSUS, um programa que visa capacitar acadêmicos a trabalhar em equipe, cada profissional desenvolvendo sua função de forma ágil e efetiva (FIGUEREDO et.al., 2018). Na rede hospital este processo é visível sabendo que o paciente hospitalizado necessita de uma atenção centralizada a fim de evitar agravos no seu quadro clínico e viabilizar sua melhora (ARAÚJO et.al., 2016). Porém, na prática hospitalar, observa-se a maior dificuldade em se trabalhar de forma interdisciplinar, com divisão das responsabilidades, devido ao modelo biomédico. Diante dos fatos é fundamental promover a educação interprofissional na graduação e formar profissionais capazes de trabalhar em equipe (LIMA et.al., 2018). Considerações Finais: Dado o exposto que a interprofissionalidade foi inserida como prática em diversos âmbitos, há erros atuais de conceito como prática colaborativa e mostra-se com desafio em confronto com as especificações no modelo biomédico vigente no Brasil tanto na formação como na atuação.
A violência contra a mulher é qualquer tipo de ato violento que tenha por motivação o gênero, resultando em agressão física, sexual, psicológica ou sofrimento para a vítima, incluindo ameaças e insultos. Dentro desse campo está a violência psicológica. Ela é silenciosa e subjetiva, visto que muitas vezes as mulheres não percebem que estão sendo vítimas de tal agressão. Foi definido como violência psicológica, pela Lei 11.340, qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique, perturbe o desenvolvimento ou ainda que tencione degradar ou controlar as ações da mulher. Este agravo tornou-se uma questão de saúde pública, defesa dos direitos humanos, e principalmente de fim a uma cultura de relações machistas. O presente estudo tem como objetivo apresentar e discutir os aspectos sociais relacionados a essa temática. Trata-se de um levantamento bibliográfico sobre os aspectos sociais que influenciam a violência psicológica contra a mulher, cujas buscas foram realizadas na Biblioteca da UEMG- Unidade Passos e nos bancos de dados SciELO, Medline, Google Acadêmico, PubMed, NCBI, Sage Journals e sites governamentais. Foram analisados vinte e um artigos e identificado quatro temas: Violência psicológica entre gêneros, violência doméstica, violência psicológica no trabalho e violência psicológica por trás da agressão física, no período de 2012 a 2017. Espera-se a partir desse estudo, trazer uma maior conscientização sobre a importância da denúncia, contribuindo com a construção de políticas públicas e chamando a atenção para um redirecionamento das ações de segurança pública, promoção da saúde e prevenção de agravos.
Objetivo: Analisar a tendência temporal de casos confirmados e notificados de Tuberculose (TB) no Brasil de 2011 à 2020, segundo características demográficas, socioeconômicas e regionais. Método: Trata-se de um estudo de série temporal com dados oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A análise de tendência foi obtida utilizando-se regressão linear simples, com nível de significância de 5%. Para o processamento dos dados e análises estatísticas, utilizou-se o Software for Statistics and Data Science (Stata). Resultado: Evidenciou-se uma tendência de estabilidade dos casos de TB no Brasil. Houve aumento significativo dos casos entre homens, pardos, pessoas acima de 55 anos, residentes na região norte do país, bem como o expressivo aumento entre pessoas alcoólicas e diabéticas. Conclusão: Apesar de sugerirem a melhora das estratégias de vigilância, prevenção e controle da doença, demandam ações intersetoriais de enfrentamento da TB.
Introdução: As Doenças Cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Estima-se que a Parada Cardiorrespiratória ocorra, por ano no Brasil, algo em torno de 200.000 casos. A eficácia no atendimento de uma Parada Cardiorrespiratória está diretamente ligada à competência, conhecimento técnico-científico, agilidade e habilidade por parte dos profissionais atuantes no atendimento à vítima. Objetivo: Levantar, por meio de revisão de literatura, sobre o conhecimento de enfermeiros acerca da Ressuscitação Cardiopulmonar. Metodologia: Trata-se de um estudo desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura, conduzida pela seguinte questão norteadora: “Como tem sido o conhecimento do enfermeiro frente à Ressuscitação cardiopulmonar?” As investigações foram realizadas no mês de abril de 2018, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), ScientificElectronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine andNattionalInstitutes of Health (PubMed) e Google acadêmico. Para o levantamento bibliográfico foram utilizados os seguintes descritores, em língua portuguesa e inglesa: Parada cardíaca, Reanimação cardiopulmonar, Atendimento de emergência, Assistência e Papel do profissional de enfermagem. Empregou-se o operador booleano and para combinar os descritores durante a busca. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, inglês ou espanhol; artigos na íntegra que retratassem a temática investigada e artigos publicados e indexados nos últimos dez anos. Oito artigos compuseram a amostra final. Resultado: Estudos evidenciam que enfermeiro não possui conhecimento teórico-prático para o atendimento com qualidade e satisfatório em PCR, relatam a importância de que sejam frequentes as capacitações para atualizações. É necessário que haja a implantação de um programa de capacitação do enfermeiro para o atendimento da Parada Cardiorrespiratória, de forma a aproximar a sua realidade prática dos conhecimentos que estão sendo atualizados e produzidos a respeito do assunto, com a finalidade de contribuir para uma padronização e uniformização excelente e eficaz do atendimento. A American Heart Association publica diretrizes, com a finalidade de padronizar o atendimento às vítimas de Parada Cardiorrespiratória. Conclusão: Ressalta-se que há deficiência quanto ao conhecimento do enfermeiro em relação à Parada Cardiorrespiratória, e consequentemente na implementação de Ressuscitação Cardiopulmonar adequada. É evidente que os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante nas intervenções no atendimento à Parada Cardiorrespiratória. Um dos dificultadores é a limitação de cursos de atualização na temática. Assim, mostra-se necessário que haja equipes preparadas e sempre atualizadas nas diretrizes da American Heart Association para realização da Ressuscitação Cardiopulmonar de maneira adequada e embasada em consensos científicos internacionais.
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