Due to the growing population of pets, especially homeless dogs and cats, zoonoses still represent a significant public health problem. Toxoplasma gondii and Toxocara spp. are epidemiologically important zoonotic agents as they are etiological factors of human toxoplasmosis and toxocariasis, respectively. These parasites remain neglected even though they are substantially prevalent in rural areas. The aim of this study was to investigate T. gondii and T. canis seroprevalence and risk factors of seropositivity in a rural population in Pelotas municipality, Brazil. The study participants (n=344) were patients of a Basic Healthcare Unit (BHU) located in Cerrito Alegre. Blood samples were collected and tested for T. gondii antibodies by indirect immunofluorescence and T. canis antibodies by an indirect ELISA that targets an excreted-secreted antigen (TES). T. gondii seropositivity was 53.2%, with higher titers (1:256 - 1:1,024) in individuals who habitually eat pork, beef, or chicken, while T. canis seropositivity was 71.8% and concomitant T. gondii and T. canis seropositivity was 38.3%. Among the seropositivity risk factors assessed, only habitual undercooked meat consumption was significant (p = 0.046; OR = 3.7) for T. gondii and none of them were associated with T. canis seropositivity. Both parasites have a high prevalence in rural areas, which reinforces the need to invest in rural community education and health.

Estudos com Toxoplasma gondii em suínos são relevantes porque seus produtos e subprodutos fazem parte da cadeia alimentar do ser humano. As principais vias de transmissão deste agente são o carnivorismo, fecal-oral e congênita. Seis isolados de Toxoplasma gondii de suínos de criação artesanal foram avaliados quanto à patogenicidade e virulência em camundongos suíços albinos. A suspensão de taquizoítos utilizada nos testes foi obtida através da punção ou lavagem da cavidade peritoneal de camundongos que apresentaram ascite. Cada amostra foi inoculada em grupos de cinco camundongos, com inóculo de 10¹, 10², 10³, 10(4), 10(5) e 10(6) taquizoítos vivos, via intraperitoneal. Dos isolados, 50% (3/6) foram letais e causaram sinais clínicos nos camundongos. A dose mínima letal foi de 10³ taquizoítos. A morte dos animais que apresentaram infecção aguda ocorreu entre 12 e 26 dias após a inoculação. Todos os isolados da região estudada apresentam alta capacidade de formar cistos, o que pode aumentar o risco de infecção pela ingestão de tecidos dos animais infectados pelos mesmos.