Resumo O objetivo foi analisar a qualidade do consumo alimentar de crianças com um ano de idade acompanhadas por um serviço de Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de estudo transversal aninhado a uma coorte de saúde bucal infantil em que foram coletados dados de crianças nascidas em 2013 e acompanhadas por 2 anos, em Porto Alegre. Foi aplicado um questionário sobre variáveis maternas e frequência de consultas de puericultura, medidas antropométricas e consumo alimentar da criança. Para tal, foi gerado um escore a partir da pontuação criada conforme o SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional). Foi calculado um modelo multivariado, por meio da Regressão de Poisson com variância robusta. A amostra consistiu de 249 crianças. Encontrou-se 30,5% (76) de qualidade ruim/regular da alimentação, que no modelo multivariado esteve associada com nível educacional do responsável, sendo até ensino médio incompleto (RP = 2,14, IC95% = 1,03-4,44) e ensino médio completo (RP = 1,70, IC95% = 0,81-3,54), assim como não ter consultado com dentista (RP = 2,54, IC95% = 1,33-4,84) ou ter consultado até o quarto mês de idade (RP = 1,94, IC95% = 1,01-3,72). Conclui-se que não consultar com dentista no primeiro ano de vida e menor escolaridade materna repercutem negativamente na qualidade alimentar infantil.
Palavras chave: Participação comunitária; Saúde Coletiva; Atenção básica; Acolhimento; Atenção integral ao idoso.
AbstractThe present experience report addresses a process of change of workflow for marking consultations of the elderly in a Basic Health Unit of the city of Porto Alegre (RS), arranging it as a mechanism for community participation, strengthening and collective appropriation of the health-disease process, as well as the policy of the Unified Health System (SUS). Based on the report of this experimentation, built on team discussions and at the Local Health Council, we seek to make visible and discuss potentials and obstacles in the proposal of collective spaces for emancipation in basic care, based on health needs.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.