Objectives:to identify the presence of compulsive overeating disorder in patients with
cardiovascular diseases and to verify its relation with sociodemographic,
clinical variables and the presence of anxiety and depressive symptoms. Method:cross-sectional, correlational study with a sample of 111 patients with
cardiovascular diseases. The presence of anxiety and depressive symptoms was
assessed by the Hospital Anxiety and Depression Scale
instrument and compulsive overeating disorder was assessed through a likert
instrument called the Periodic Eating Disorder Scale (Binge Eating Scale).
Results:there was a predominance of patients without compulsive overeating disorder
(n=91, 82%), followed by moderated compulsive overeating (n=15, 13.5%) and
severe (n=5, 4.5%) associating to high levels of body mass index (p=0.010)
and the presence of anxiety (p=0.017). Conclusion:Compulsive overeating disorder was present in 18% of the patients, being
associated with body mass index and anxiety, suggesting that health
professionals should pay attention to the comprehensive evaluation of
patients with cardiovascular diseases. Important results emerged from this
study, emphasizing the need to implement programs to improve the patients’
mental and physical health in both primary and specialized care
services.
RESUMOTrata-se de estudo de caso de paciente idosa, internada em unidade médico-cirúrgica por insuficiência cardíaca descompensada, que teve como objetivo identificar, por meio do modelo de raciocínio clínico Outcome Present State Test (OPT), os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento previamente validado e direcionado às condições cardiológicas. Os diagnósticos, resultados e intervenções foram realizados com o uso de sistemas padronizados de linguagem NANDA-I Inc., Nursing Outcomes Classification e Nursing Interventions Classification. O diagnóstico central foi débito cardíaco diminuído. Os resultados e as intervenções escolhidos foram relacionados aos estados cardíacos e respiratórios, sobrecarga hídrica, ansiedade, fadiga, perfusão tissular periférica, conhecimento e autocontrole da insuficiência cardíaca, sinais vitais e melhora do sono. A terceira geração do processo de enfermagem, representada pelo OPT, auxiliou na identificação das principais necessidades do paciente e direcionou o planejamento da assistência com base nas prioridades do cuidado.
Objetivo: comparar os títulos dos diagnósticos de enfermagem realizados pelo modelo Outcome-Present State-Test (OPT) vs resolução de problemas, em uma unidade de cuidados cardiovasculares. Método: Estudo descritivo realizado com 50 pacientes com doenças cardíacas em um hospital público. Os dados foram coletados em duas etapas. A primeira foi diretamente com o paciente, por meio de anamnese e exame físico, guiados por formulário validado. Os diagnósticos foram obtidos utilizando-se o raciocínio clínico OPT e a terminologia padronizada da NANDA-I. A segunda fase consistiu na coleta dos diagnósticos elaborados pelos enfermeiros clínicos, com base na resolução de problemas, do prontuário eletrônico. A comparação entre os diagnósticos dos dois modelos foi realizada por meio da técnica de mapeamento cruzado. Resultados: Os principais diagnósticos elencados pelos enfermeiros que utilizaram OPT foram Risco de sangramento, Débito cardíaco diminuído e Conhecimento deficiente. Os profissionais que empregaram o método de resolução de problemas identificaram os diagnósticos de Risco de quedas e Risco de infecção. Conclusão: A concordância dos enunciados diagnósticos entre enfermeiros que empregaram OPT vs resolução de problemas foi baixa. O modelo OPT pode ser considerado um recurso valioso para impulsionar o processo de raciocínio clínico.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.